DE REPENTE, ACONTECEU...

30

A ponta dos dentes de André ainda roçam na curva do meu pescoço, o efeito é devastador, a pele arrepia, o corpo fica espalma involuntariamente, meus bicos dos meus seios estão duros e eu parece que meia tonelada de tesão reprimido sai de mim.
O efeito de um orgasmo é devastador. É uma delícia.
André ainda continua, deslizando para dentro e para fora de mim. Agora mais calmo.
Não há mais aquela afobação e necessidade de se libertar. Agora temos apenas a nós mesmos para sentirmos e nos satisfazermos. Desejo no seu modo mais cru possível.
Ele brinca com a minha boca, finge que vai mordê-la e roça os lábios nos meus.
André: Você é extremamente viciante. — beija meu rosto e eu continuo com o sorriso no rosto.
Rayssa: Podemos fazer isso pelo resto da madrugada, não me importo.
André: Então você está falando a mesma língua que a minha, minha preciosa. — eu o olho assustada. Preciosa... Ele me chamou assim já, eu me lembro exatamente. — Ops. Acho que estou muito emocionado. — agora ele que ri e deita o corpo ao meu lado.
Levanto meu corpo me apoiando no cotovelo e olho para ele de lado.
Rayssa: Já teve um déjà-vu? — ele parece pensar.
André: Acho que sim. Porque?
Rayssa: Se eu falasse que senti como se não fosse a primeira vez que você me chama assim, você acreditaria? — ele encosta os lábios nos meus.
André: Claro que sim. Com certeza meu eu da outra vida também não iria resistir a você, é impossível. — sorrio.
Rayssa: Acho que você está me devendo agora um sexo mais lento. — engatinho até seu corpo e beijo seu pescoço, depois seu maxilar, seus lábios. Desço novamente para seu peito.
André: Estou? — fala com sua voz rouca.
Rayssa: Aham, está sim querido.
André: Então você terá. — ele impulsiona seu corpo sobre o meu voltando a ficar em cima de mim.
Com os olhos nos meus olhos, uma de suas mãos tira uma mecha do meu rosto.
Toco-o na face, sinto na palma da minha mão a aspereza da sua barba rainha.
Entreabro os seus lábios com meu dedo e ele chupa. Um gesto completamente sensual que o faz sorrir de um jeito cheio de promessas do que ele fará comigo.

Ele desce o rosto e toma um dos meus seio na mão segurando-o por baixo e lambendo o bico, vejo estrelas. Ele umedece toda o bico com sua saliva, depois o assopra com o hálito morno, repetindo o processo até dar atenção ao outro seio. Espetacular.
Ele volta a me beijar nos lábios e me acaricia na bochecha com o dorso da mão.
Dessa vez ele parece o mesmo homem daquela noite. Está atencioso e carinhoso, duas coisas que acho intensamente eróticos que me faz segurar o ar nos pulmões e me emociona, além de me açoitar de lembrança e prazer.
André: Você quer agora bem lentinho, né? Tem certeza? — ele pergunta de forma devassa.
Rayssa: Sim. — ele ri. E logo me arrependo.
André: Ok, mas foi você que pediu. — Ele desce pelo meu corpo distribuindo beijos e carícias, tão lento que chega dá agonia. — Vai ser tão lendo que você vai me implorar para parar. Vai me implorar para que eu te coma tão forte como da primeira vez. — gemo quando ele chega na parte onde eu mais preciso dele.
Rayssa: Pelo amor de Deus, não judia de mim. — ele ri e lambe meu clitóris como se tivesse beijando meus lábios.
André: Não ouvi, repete. — mais uma lambida.
Rayssa: Porra! Eu vou ficar maluca. — grito quando ele lentamente insere um dedo em mim. É extremamente tocante a forma em que ele está me chupando. É de uma ternura e de uma safadeza que eu não sabia que tinha como caminharem juntas.
Ele aos poucos vai em enlouquecendo e eu puxo lentamente meus cabelos. É insano.
André: Toca seus peitos. Eu tô ficando louco de ver eles assim pontudos para mim — eu seguro-os com força e ele solta um rangido. — Isso. Gostosa! — ele perde um pouco a paciência e enfia dois dedos agora com mais rapidez, mais vontade.
Grito descompensadamente sentindo todo meu corpo se energizar e sei que estou prestes a gozar quando ele tira a mão e sobe para me beijar sem nem dar tempo de protestar. E rápido ele está dentro de mim. Lento demais e me beijando rápido demais. Uma coordenação motora invejável.
Estou à beira de perder a sanidade.

O tesão se espalha e se concentra, se espalha e se concentra ao mesmo tempo que ele me fode lentamente e me beija da forma mais bruta possível.
Arranho os seus ombros, levanto meu corpo de encontro com sei e o beijo no tórax,
Sou golpeada ainda mais algumas vezes e como um rastilho de pólvora percorrendo meu corpo, eu explodo, me entregando ao prazer mais intenso de toda a minha vida, um segundo orgasmo de praticamente me derrubar na cama.
Ele se afasta rapidamente, mas é apenas pra colocar o preservativo que eu nem havia notado que ele estava sem. Ele agoda busca o seu próprio gozo e eu quero o ajudar.
Dessa vez ele já não está tão calmo, agora ele tem pressa.
Contraio os músculos da vagina em uma das técnicas que aprendi ao longo da vida que sei que deixa qualquer homem louco, contrário e solto em torno do diâmetro grosso da sua ereção para senti-lo todo e é uma delícia.
Acompanho o seu ritmo, mexo os meus quadris no sentido contrário ao seu, aprofundando-o em mim. A
Agarro-me nos seus ombros e o puxo para mim, quero sentir o peso dele em mim.
André solta um gemido alto no meu ouvido e contrai todo o sei corpo.
Ele levanta o rosto avermelhado, enquanto morde o próprio lábio inferior com a ponta dos dentes.
É uma feição linda de se ver. Ele é ainda mais bonito gozando.
Ele goza forte no preservativo, sinto no meu corpo o dele estremecer.
Depois abaixa a cabeça para me beijar delicadamente, ainda muito ofegante.
Ele joga o corpo novamente para o outro lado da cama e ficamos nos olhando na semiescuridão da suíte.
Não sei o que se passa pela cabeça dele, mas na minha só consigo pensar que realmente tudo está acontecendo.
Ele está dessa vez de verdade aqui comigo.