Capítulo 15: Rayssa Martins

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Lensiondin: Apaixonadinho, caidinho, encantado, fascinado, enfeitiçado.

Alivia: Relaxa, se acalme, não se apavore, fique tranquilo.

Kally: Cara, colega, amigo, brother, irmão; Pronome de tratamento informal entre garotos.

Rosllyn: Massa açucarada em forma de pequenas roscas coloridas; Normalmente, é vendida em pacotes.

Greant: Wesmeg gigante pouco confiável e que, pegando fogo, se transformam em Greant-Fogo.

Guenon: Pequeno wesmeg que não deve ser subestimado e quando juntam se transformam em gorgo (Wesmeg formado pela união de vários guenons, porém mais fraco e feios, que assustam e sequestram crianças).

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RAYSSA MARTINS

16 de janeiro de 2019, quarta-feira

Em algum momento em minha conversa com Sabrina e Regina, acabei adormecendo. Mas, acordei não muito tempo depois. Procurei por meu celular para olhar a hora. Mas, meus olhos foram em uma notificação. Uma mensagem de Anna. Abri, querendo saber notícias de Daniel.

[ANNA]: “Oye, Rayssa! Daniel está em casa. Está bem, na medida do possível. E vai ficar melhor. Obrigada por avisar sobre ele”.

Respondi a mensagem de Anna, agradecendo por me avisar e me desculpando pelo que fiz. Não queria mesmo magoar Daniel. Ele também era meu amigo.

Peguei uma roupa qualquer em minha mala, fui até o banheiro, onde tomei banho. Senti melhor depois de deixar a água escorrer pelo meu corpo. Quando sai, vestida com um macaquinho branco, com detalhes azuis, me sentia melhor e mais leve. E lembrei que não tinha olhado a hora. Voltei ao quarto, onde peguei meu celular, notando que estava quase na hora do jantar.

Sai do quarto e segui para a sala. Quando descia os degraus da escada, Melissa e Carolina estavam impedindo minha passagem. Ambas falavam com duas meninas através de chamada de vídeo no notebook.

— Licença. — pedi as meninas.

As duas olharam para mim, surpresas. Deveriam estar tão atentas a conversa, que nem perceberam minha presença. Carolina levantou, dando passagem para eu descer. Quando desci o último degrau, George apareceu em minha frente. Não consegui controlar o sorriso.

— Você está bem? — ele perguntou, visivelmente preocupado.

— Agora estou. Obrigada por perguntar.

Não me contive e dei um abraço em George. Não apenas pela sua preocupação, mas por tudo que ele tem feito por mim, mesmo que indiretamente. Se eu não tivesse o conhecido, ainda estaria namorando um garoto por quem não estava apaixonada.

Afastei de George sem ao menos lhe dar tempo de corresponder ao abraço (isso se ele fosse corresponder). E segui em direção a cozinha. Quando passava pela sala de jantar, lembrei da tigela de sorvete que Ícaro me deu. E que ainda deveria estar no quarto. Regina e Sabrina poderiam ter tirado, mas era melhor averiguar. Não queria ser a culpada por deixar o quarto do casal cheio de insetos apaixonados por doce.

Porém, quando estava voltando, acabei escutando uma conversa vinda da sala, que me impediu de dar qualquer passo, seja para onde às vozes vinham ou para a cozinha.

— Seu primo está mesmo lensiondin por Rayssa. Só falta escrever na testa. — Victor comentou com Gabriel. Ou ao menos, era o que indicava.

Ciumes de Carolina - Spin-Off de "Conflitos De Carolina" [Concluída] Onde histórias criam vida. Descubra agora