Capitulo 22

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Um pouquinho de tensidade na tensão *-*
Demitri, titia postou

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As lágrimas cessaram. -Vamos pro meu quarto. -peguei a mão dele e o levei até meu quarto que era no primeiro andar. Fechei a porta atrás de mim e me sentei na cama. Ele sentou na cadeira do computador de frente pra mim, me encarando seria e ansiosamente.
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–À anos atrás... -comecei- quase dez anos atrás...eu tinha 16 pra 17 anos, era uma menina ingênua. Eu conheci um cara, ele era mais velho, tinha 21. Ele era envolvido com drogas e armas, mas eu era ingênua demais pra saber que isso era perigoso. Me envolvi com ele, dois meses depois descobri que estava grávida, -voltei a chorar- quando disse à ele achei que fosse ficar feliz, mas ele ficou furioso e me bateu, -mostrei uma cicatriz na minha testa- foi ele que fez. Disse que quando o bebê nascesse eu teria que me virar, que ele não ia cuidar ou coisa do tipo, que era meu filho, não dele. Quando eu tava com 5 meses, ele roubou um carro e matou o motorista, ele e os "amigos" dele. Eu estava no meio, graças à barriga não consegui fugir junto à eles quando a policia chegou. Eu fui presa, levei toda a culpa. Eu paguei por um crime que não cometi. Meus pais tentavam me soltar à todo custo, mas não tinha como. Teria que ficar no mínimo 6 meses na cadeia, só por que era menor. Se eu fosse maior...bom, estaria ferrada. -sequei as lágrimas- Com 6 meses e meio, mesmo presa o bebê estava saudável. Era uma menina. Alice. E então eu tomei uma decisão...uma decisão à qual eu me arrependo todos os dias da minha vida desde então. Eu poderia ter ficado com ela. Sido feliz. Mas o medo venceu, medo dele voltar e me matar, e principalmente, matar Alice. Num deslize da segurança eu entrei numa sala, a enfermaria. Peguei o que precisava e fui pra minha cela, isso foi durante o tempo livre. Quando voltei pra cela, eu fiz. Eu abortei a criança. O sangue tomando conta do lugar me assustou. Eu chorei tanto. Chamei a segurança e ela trouxe a enfermeira. Menti. Eu disse que tinha caído de barriga no chão. Nunca descobriram.

Ele me olhava abismado.
–Eu me arrependo todos os dias. E quando eu encontrei ele em Nova York...eu ia matá- lo, só não matei...por que eu tive medo. O mesmo medo que senti quando fiz o aborto.
–Eu...sinto muito. -ele disse sério.
–Você é o único que sabe. -disse séria- pelo amor de tudo, não diga pra ninguém!
–Não vou dizer, Emma. Pode confiar em mim.
–Eu sei. Desculpa. -abracei ele.
–Tudo bem. Obrigado por confiar em mim.
–É claro que eu confio em você.
Ele sorriu e beijou meu pescoço de forma carinhosa.
–Agora vai se arrumar, ainda vamos sair. -me afastou dele- vou pra casa.
–Anh não! Fica aqui... -fiz manha.
–Hmmm...vou pensar no se caso...
–Então fica aí pensando. -revirei os olhos e levantei da cama indo pro banheiro.
Fechei a porta e tirei o vestido. Depois de tirar toda roupa coloquei o roupão e deixei frocho na parte do seios. Abri a porta e saí.
–Já pensou? -disse tentando parecer brava.
Ele girou a cadeira e me viu. -Swan, isso não se faz...
Mordi os lábios. -Não estou fazendo nada. -dei de ombros entrei no closet.
–Infelizmente, vou ter que ir pra casa.
–Porque?? -perguntei fazendo mais manha.
–Não tem roupa minha aqui, love.
–Ah, tem um casaco.
–Que? -ele perguntou entrando também.
–Ué. Seu casaco. -apontei pra um casaco grande pendurado no gancho.
Ele ergueu as sombrancelhas. -Como isso veio parar aqui?
–Você esqueceu aqui, e eu fiquei com ele.
–HM. Tenho que ir. Até daqui a pouco. -me dei um beijo rápido.
–Até. -disse triste.

Ele saiu e eu fiquei escolhendo a roupa que iria usar. 10 minutos depois, achei.
Coloquei tudo em cima da cama e entrei no banheiro novamente, com meu celular em mãos. Coloquei numa lista de músicas animadas, que me faziam esquecer dos problemas. Tirei o roupão deixando- o cair no chão e entrei em baixo da água morna do chuveiro.
Lavei os cabelos e tomei um banho relaxante.
Me vesti e peguei meu celular, desliguei a música e olhei a hora, 13:17. Liguei pra Killian e ele disse que estava descendo as escadas com uma Tasha animada.
Fui até a cozinha, bebi água e voltei pra sala. Abri a porta e eles estavam saíndo pela porta de lá. Saí e tranquei a porta. Fui até eles e sorri. -Oi! -disse pra Tasha que não parava de sorrir.
–Oi, Emma! Verdade que vamos no shopping? -abriu a porta do carro.
–Ela conseguiu me convencer. -ele disse e eu ri.
–É sim, vamos passar a tarde inteira lá. E você pode comprar tudo que eu não vou deixar ele reclamar. -pisquei pra ela que riu e entrou no carro.
–Você me paga, Swan. -ele disse antes de entrar e eu também o fiz.
Me sentei na frente como nas outras vezes.

A Complicated Love Story [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora