dois meses depois
Estava almoçando quando o meu celular tocou, praguejei e ignorei. Tocou mais uma vez, era minha mãe. Atendi depois de engolir o suco.
-Mãe?
-Emma! -ela quase gritou.
-Mãe, o que foi? -fiquei preocupada.
-O bolsa... -ela deu um grito- estourou...
Fiquei pálida.
-Mas já? Meu Deus, cadê meu pai? ...Não importaa, tô indo para ai.
Paguei a conta e sai correndo para o carro, fui até a casa dos meus pais e encontrei minha mãe ja me esperando do lado de fora, com uma expressão de agonia profunda. Desci do carro e corri até ela.
-Você está bem?
-Não! -gritou.
Sem saber ao certo o que fazer, ajudei ela a entrar no carro e dirigi até o hospital, tentando ligar para o meu pai. Deixei um recado.
-Seu filho vai nascer.
Entramos no hospital e logo um enfermeiro a colocou numa maca, levaram ela até um quarto e disseram que eu teria de ficar na sala de espera.
Meu celular tocou e era Killian. Atendi.
-Oi amor, tá aonde? -ele disse.
-No hospital... E você?
-Em casa, o que aconteceu?
-A bolsa da minha mãe estourou. -a porta da sala de espera abriu e meu pai entrou correndo. -Killian, eu preciso desligar, te mando uma mensagem mais tarde. -Desliguei sem dar tempo de ele protestar. -Pai!
-Meu Deus, onde ela está?
-Levaram ela para um quarto, estão preparando ela para a hora do parto.
-O que? Não vai nascer agora?
-Não. -olhei para ele.
-Mas?
-Demora um tempo depois que a bolsa estoura para o bebê nascer...
-Ah, Céus. -ele sentou e pôs a mão na cabeça- Pensei que tinha perdido, que bom que não.
-É, mas enquanto isso sua mulher morre de dores lá, sozinha.
-Não podemos entrar?
-Podem sim. -um médica chegou perto de nós e se apresentou como drª Montgomery.- Eu sou a médica da sua esposa, e ela está bem, demos uma dose de morfina e ela está deitada, pode ir vê-la se quiser. O bebê deve nascer em uma hora.
-Obrigado! -meu pai disse e saiu correndo para o quarto que ela indicou.
(...)
Depois de algumas horas, o bebê nasceu. Era saudável e normal, tinha os olhos do meu pai.
-Qual o nome dele? -perguntei segurando a mãozinha do guri.
-Mike. -ela sorriu olhando para o filho.
Era uma cena até que bonita. Sem levar em consideração, é claro, de que era minha mãe, e meu pai, morrendo de amores por outro filho. Mas, já passei dessa fase de ciúmes.
Fui para a casa de Killian, chegando lá bati na porta e quem atendeu não foi ele.
Era Tinker. Fiquei surpresa, mas ao mesmo tempo ignorei.
-Oi, Emma. -ela deixou espaço para eu entrar. Meio a contra gosto, entrei. Ainda não confiava 100% nessa mulher.
-Oi. Cadê o Killian?
-No banho.
A história vai se repetir? Respirei fundo. -Vou lá em cima. -subi as escadas e entrei no quarto dele. -Killian?
-Eu já estou indo, Tink.
-Não é a... -a porta do banheiro abriu e ele saiu.
-Emma! -ele ficou brevemente assustado, e depois sorriu- Oi! Fiquei esperando sua mensagem,não sabia que viria...
-É... Tá tudo bem? Você parece... cansado.
-Ah... -ele passou a mão no cablo molhado e abriu o guarda roupas, pegou uma cueca box e uma camisa.-Não dormi direito essa noite, os vizinhos fizeram uma senhora festa.
-Sério? Eu nem percebi. -sentei na cama e ele vestiu a roupa.
-Pois é, você já devia estar dormindo.
-Uhum. Aonde vai?
-Levar a Natasha para fazer uma entrevista aí. Depois a gente vai no shopping... Quer ir?
-Ah não obrigada, eu acho que já vou embora.-levantei da cama.
-Me da um beijo pelo menos.
O beijei e fui para casa.
duas semanas depois
Hoje é o casamento da Regina, estávamos num spa o dia todo, eu particularmente, não aguentava mais. Quando saímos de lá, já estava na hora de irmos para a igreja. Regina estava linda, linda mesmo. Mais do que eu pensei que pudesse estar. Eu estava melhor do que no dia a dia pelo menos. Killian, estava lindo como sempre, Tasha brilhante e Robin espetacular.
A igreja estava cheia quando chegamos, meus pais estavam na frente com o Mike, Tinker e Ruby do outro lado, junto com Aurora, Ariel e as amigas de Regina.
Me senti lisonjeada por ela ter me escolhido, ao invés de escolher as outras amigas dela, que ela conhecia há muito mais tempo que eu.
A marcha nupcial começou a tocar, quando entrei com Killian, vi Zelena sentada em um canto, segurando a filha no colo. Ela está esperando um filho dele. Um filho fora do casamento.
Fiquei do lado da noiva e Killian, do noivo. Robin esperava ansiosa pela entrada da Rê. E então, logo depois ela entrou, com o véu arrastando no chão, como uma cachoeira.
O pai dela, Hnery Mills, deu sua mão para Robin e se sentou ao lado de Cora Mills na primeira fileira.
O padre deu início a cerimônia. No final, ele disse: -Robin de Locksley, você promete amar, respeitar, cuidar de Regina Mills até que a morte os separe?
-Prometo. -dizendo isso, ele colocou a aliança no dedo dela.
-E você Regina Mills, promete amar, cuidar e respeitar Robin de Locksley, até que a morte os separe?
-Prometo. -ela fungou e colocou a aliança no dedo dele, e quase que sem esperar o "pode beijar a noiva", Robin a beijou.
A igreja toda bateu palma. Eu estava quase chorando. Olhe pra Killian que sorria. Naquele momento, eu tive a quase impressão de que era isso o que eu queria com Killian, passar o resto da minha vida ao seu lado. Até que a morte nos separe.
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Desculpem-me pela demora.
PS: tem mais 11 capítulos no maximo <3 (termina no 60)
#naorevisei
-A.S
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A Complicated Love Story [COMPLETA]
FanfictionEmma Swan, 24 anos, namorada de Neal Cassady. Um assassinato pode mudar o destino de sua vida...e sua vida amorosa também. Logo após a morte de Neal, ela resolve voltar pra Storybrooke e esquecer todas as lembranças de Nova York. Será ela capaz de...