Meu coração batia tão rápido em meu peito que poderia jurar que estava saltando fora. Ouvia os batimentos altos em meus ouvidos, como se fosse uma música alta. A chamada caiu e sem que eu sequer pudesse digerir os pensamentos: começou a chover.
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Corri para dentro de casa e vesti minha jaqueta vermelha que estava pendurada no gancho da sala. Peguei as chaves do carro e avisei Ruby que eu precisava ir resolver coisas da delegacia e qualquer coisa ela deveria me ligar. Tranquei a porta ao sair e entrei no carro. Tirei uma mecha de cabelo que escorria pelo meu rosto e liguei o carro. Dirigi o mais rápido que podia e estacionei na minha vaga do estacionamento. Deixei o carro aberto e corri para dentro.
-Pai, o que está acontecendo?
-Emma... Eu sinto muito.
-O que houve? Por favor, me diz que... -resisti á vontade de chorar e respirei fundo- Me diz que tá tudo bem.
-Ele vai ser mantido em observação.
-Não... -não consegui segurar as lágrimas e me joguei no abraço de meu pai.
-Shh... Vai ficar tudo bem, querida.
-Eu quero vê-lo. -resmunguei com a voz abafada pelo casaco dele.
-Ele está lá em baixo.
-Por que? Por que ele não fica aqui em cima como os outros?
-Porque o promotor quis assim, Emma. Você não entende? Eu não posso fazer nada com esses agentes do governo. Desculpe. -ele parece ter se lembrado de que eu já fui um deles.
Deixei ele ali sozinho e desci as escadas para o nível subterrâneo;era onde as presos considerados perigosos ficavam. Quase não era usado. Procurei pela cela de Killian e entrei assim que o achei.
-Killian? -corri até ele e o abracei- Eu sinto muito amor, sinto tanto por você estar aqui. É tudo culpa minha.
-Eles acham que eu matei a Tinker... -disse num fio de voz. -Ela era minha melhor amiga, Emma.
-Ei? -levantei seu rosto e o fiz olhar para mim- Ela ainda é. Okay? Você vai sair logo daqui. Eu vou achar ela e te tirar daqui, Killian, eu prometo.
Ele encostou na parede gelada e cinza daquele cubículo.
-Eu te amo. Ouviu? Eu te amo.
Saí de lá sem ele dizer que me amava de volta.
Quando saí da delegacia, a chuva havia aumentado. Abri a porta do meu carro e me surpreendi com uma cena aterrorizante.
Dezenas de fotos. Talvez mais que dezenas. Eu reconheci o rosto na mesma hora: Era Tinker. Todas elas eram iguais. Era Tinker amarrada em uma cama. Seus braços e pernas estavam acorrentados e sangrando. Ela devia ter tentado puxar.
Tinha uma foto colada do avesso no volante. Nela dizia: "ME ENCONTRE AMANHÃ Á MEIA NOITE NA PRAÇA DO RELÓGIO. NÃO CONTE PARA NINGUÉM -J" Peguei-a e a virei. Era uma foto tirada de Ruby na minha casa. A foto foi tirada hoje, tinha certeza. Ela estava com a mesma roupa de quando eu saí de lá.
E a deixei sozinha.
Dei partida no carro e corri para casa. Era uns quinze minuto de lá. Liguei para Ruby. Ela atendeu no terceiro toque.
-Emma?
-Ruby...Graças á Deus! Ruby, está tudo bem?
-Sim... Aconteceu alguma coisa, Emma? -ela ficou preocupada.
-Ruby, por favor não saia de casa. Fique junto de sua avó e se tranque no meu quarto.
-Mas...
-Agora, Ruby. Eu estou chegando. Em baixo do meu abajur tem uma chave, ela abre a gaveta do criado mudo. Chego em dez minutos. -desliguei antes que ela pudesse contestar.
pov ruby
Emma me assustou com a breve ligação dela. Vovó estava terminando o jantar, e eu estava na sala arrumando a mesa para quando Emma voltasse quando ela ligou.
Fui até o quarto dela e fiz o que ela pediu, abri a gaveta e não pude evitar por a mão na boca em surpresa; era uma arma. Respirei fundo e tentei parar de tremer. Peguei-a e fechei a gaveta, pelo peso, estava carregada. Eu não sabia nada sobre pistolas. Sabia apenas que se eu apertasse o gatilho com ela armada, atiraria e poderia matar. Eu não queria ter esse poder. O poder de tirar a vida de alguém. Ninguém deveria ter esse poder. É injusto.
Fui até a cozinha e a Vovó se assustou quando me viu segurando uma arma.
-Ruby? -ela estava com a mão no peito, se assustara.
-Desculpe, Vovó. Emma disse que a gente estava em perigo e me pediu que pegasse isso. Eu estou com medo. -resisti ao impulso de abraçá-la e chorar em seu colo.
Antes que ela pudesse responder, teve um barulho de vidro se quebrando. Gritei de susto e minhas mão voltaram a tremer. Eu estava tão apavorada... Foi a janela de um do quartos. Eu não sabia se iria até lá para ver o que era, ou se saia correndo. Decidi que iria até lá.
-Vó, fique aqui. Puxei o cão e empunhei a arma de um jeito que eu pudesse mirar. Abri a porta do meu quarto e tinha vidro no chão. Entrei devagar e olhei em volta. Quando virei, uma sombra passou por mim e pulou pela janela. Pelo momento de nervoso consegui atirar de raspão na pessoa que estava com um casaco preto encapuzado. Olhei pela janela e ele corria até uma moto. Montou-na e deu partida; logo tudo não se passava de uma lembrança.
Corri até a cozinha onde encontrei minha avó desesperada falando com Emma, que acabara de chegar.
-Emma... Quem era aquele?
-Você conseguiu ver o rosto?
-Não. Mas acho que acertei ele. Estava de capuz.
Emma foi até o meu quarto e olhou em volta, procurando qualquer pista. Abaixou perto de onde caiu a capsula que e havia atirado e disse que tinha um pequeno pedaço do casaco da pessoa que entrou aqui.
-Não estamos seguras aqui. -disse Emma ao se levantar e olhar para mim.
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Escrevi agorinha <3
Postei e saí correndo hahahah
-A.S
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A Complicated Love Story [COMPLETA]
FanfictionEmma Swan, 24 anos, namorada de Neal Cassady. Um assassinato pode mudar o destino de sua vida...e sua vida amorosa também. Logo após a morte de Neal, ela resolve voltar pra Storybrooke e esquecer todas as lembranças de Nova York. Será ela capaz de...