Capítulo 31

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-Estou a caminho de Nova York.

-Encontro você no hospital.                               

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Quando chegamos em Nova York era noite. Fui direto pro hospital com Tasha.

Fui na recepção e perguntei por ela. -Emma Swan. Ela estava em cirurgia à 2 horas atrás. Posso vê-la?

Tasha estava ao meu lado.

-Só uma pessoa pode entrar. -ela checou o computador e olhou pra mim com um olhar triste- O estado dela é grave, não pode ter muito contato. O límite são três pessoas por dia. Hoje já foram duas.

-Quem?

-Paul Smatt e Jefferson. Ele não informou sobrenome. Disse que era um amigo.

-OK, eu posso ir?

-Sim, vou só autorizar.

-Obrigado.

-Killian, -Tasha me puxou pra um canto- acha que ela vai ficar bem? -perguntou fechando mais o fino casaco que usava.

-Espero. -disse suspirando. -Está com frio?

-Um pouco. -esfregou os braços.

-Vem cá. -puxei ela para um abraço e a apertei.

-Como você é quente... -ela disse com os ollhos fechados aproveitando a sençação.

-Você que é fria. -rimos e beijei os cabelos dela.

-Senhor. -a recepcionista chamou fazendo-me soltar ela- pode ir, só precisa identificar-se.

-Killian Jones. Sou namorado dela.

Ela sorriu e me deu um crachá. -Tens 15 minutos.

-Obrigado.

Ela sorriu mais uma vez.

-Espera aqui, -peguei a chave do carro no bolso da calça- se quiser, vai pro carro. Lá tá quente.

-OK, boa sorte. -abraçou meu pescoço.


Andei até o quarto indicado pela recepcionista e abri a porta devagar. Quando vi o corpo pálido dela naquela cama. Imovél. Instável. Tão frágil... Meu mundo desmoronou e a vontade de chorar era imensa, mas eu precisava ser forte. Por mim e pela minha irmã. Ela já perdeu os pais, não seria justo que perdesse a melhor amiga também.

E logo agora que achei alguém para ocupar meu coração depois da Milah... Não seria justo que ela morresse. Devia ser eu a estar no lugar dela. Eu deveria estar naquela cama. Com todos esses fios e aparelhos me sustentando. Eu deveria estar morrendo... Não ela.

Mas aí ela ia sofrer. E o que menos quero é que ela sofra.

-Hey, Swan. -peguei a mão dela- Você é tão corajosa. -sorri- Poucos tem a coragem de invadir uma casa de traficantes como você fez... Poucos largariam a paz de Storybrooke pra vir para o caos de Nova York, o caos da vida de agente... E você o fez. Você já sofreu tanto... E agora, quem perdeu foi você de novo. Por que? Porque sempre você que leva a bala. -ri- Irônico. Você levou balas mesmo. Essa é a triste realidade da vida... Quando você ficar boa. E você vai ficar. Eu vou cuidar de você, e você não vai sair mais de Storybrooke sem mim por perto, ouviu?

Apertei a mão dela e sequei as lágrimas que insistiam em cair.

Beijei levemente seus lábios pálidos e saí dali decepcionado por ela não ter acordado.

A Complicated Love Story [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora