04. Dias

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NOTAS INICIAIS: quero deixar claro duas coisas. 1° o capítulo não é betado, claro eu reviso antes de postar, mas não é a mesma coisa que uma betagem. 2° eu sei que é chato demorar pra atualizar, mas vou avisar que a próx att vem depois do dia 29 de julho que é quando minhas aulas tem fim. Tenho muita coisa da faculdade pra fazer (muita mesmo) e 14 dias pra entregar então eu trouxe esse capítulo pra não ser tão longe uma att da outra. Por conta disso nas férias vou tentar fazer duas atualizações por semana, pra compensar :) 
Espero que entendam :)
Boa leitura (◕દ◕)

Capítulo 4 • Dias

両面宿儺

⚜️📿⚜️


Dia 1

Assim que fui deixada em casa não pude conter o suspiro de alívio. Olhei em volta e tudo estava no seu lugar, claro, passei uma noite fora, mas se for levar em consideração tudo o que aconteceu nas últimas horas então estava ok eu conferir cada centímetro do meu apartamento. Depois disso fui tomar um banho quente e relaxante. 

Uau! Como eu precisava disso.

Sentei em frente a TV e assisti a reprises de reality show culinário. 

Continuei a pensar em tudo. As pessoas com quem eu estava podem até ser legais – pelo menos parte delas –, porém não deixam de ser perigosas. Obviamente eu deveria comunicar às autoridades competentes e rezar para que me coloquem naqueles programas de proteção a testemunha. Só que infelizmente a porcaria da vida  não como é na droga da TV, além de que: 

Primeiro: se eu der com a língua nos dentes Sukuna disse que espalharia cada partezinha do meu corpo pelo mundo.

Segundo: o idiota do Sukuna é a porcaria da minha alma gêmea e isso impede algo dentro de mim de lhe causar esse mal.

Sukuna

De todas as possíveis pessoas que estariam entrelaçadas a minha vida, porque justo alguém como ele que parece desprezar completamente o fato de que nossas almas estão - literalmente - ligadas, somos almas gêmeas! E o que me deixa ainda mais puta é o fato dele ignorar e repudiar mexer tanto comigo. Poxa, sempre fui tão alto suficiente para a esta altura estar sentada na frente da TV pensando numa rejeição.

Dia 2

Acordei incrivelmente bem. Tomei um banho e fui preparar meu café da manhã como todos os dias. Hoje meu turno começaria depois do meio-dia então teria tempo ir ao mercado e abastecer os armários. Nesses últimos dias as chuvas vêm sendo constantes, o inverno se aproximava e hoje o vento soprava tão gelado quanto podia. 

Perto de onde eu moro há um parque muito frequentado pelas famílias vizinhas. Nesta época do ano boa parte das árvores ganham um tom âmbar, suas folhas caem fazendo uma grande extensão de tapete vegetal, ao passar por lá eu via e ouvia crianças brincando, algumas pessoas passeavam com seus animais e outras apenas passavam, este que era o meu caso. 

Já no mercado não demorei muito para pegar tudo o que precisava, mas como de costume passei pelos corredores segurando no carrinho de compras. Fiquei distraída olhando para todos os tipos de massas quando senti um impacto.

— Ah, desculpe! – disser.

— Sem problemas. – de imediato reconheci essa voz.

— Gojo?

— Oh! Olha se não é a namoradinha do Sukuna! O que faz aqui? 

— Eu que deveria fazer essa pergunta, acho que esse mercado é bem longe de onde vocês moram, não?

Akai Ito - Sukuna x ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora