両面宿儺
⚜️📿⚜️
Estávamos bebendo um espumante muito bom enquanto, havia um rapaz que nos servia. Acho que estava ficando bêbada por que uma tontura me acometeu, mas ela foi ficando cada vez mais forte e então tentei chamar Sukuna que estava em outro cômodo, mas minha voz não saía, tentei mais uma vez e o rapaz que nos servia apareceu.
Pensei que enfim teria alguém para me ajudar, mas ele sorriu ao ver meu estado então se abaixou e sussurrou:
— O mestre Zhang Hui vai me dar um prêmio por isso. — então apaguei.
⚜️📿⚜️
SUKUNA
Recebi uma ligação e pensei em ignorar, mas notei que a minha garota estava ficando bêbada então pensei que não seria de todo mal atender.
Me afastei e fui para o escritório.
"Sim" eu disse.
"Ah Ryomen, que bom que atendeu!"
Eu reconheci a voz daquele filho de uma cadela. Meu corpo já ficou rígido imaginando qual o problema que ele havia conseguido para mim agora.
"O que quer Zhang Hui?"
"Nada demais… — um ruído veio do outro lado da linha — Ah que maravilha!"
"Caso não tenha nada de útil para falar vou desligar."
"Por que Ryomen? Acho que vai querer saber para onde estou levando sua garota."
Bufei em escárnio
"Ela está aqui comigo, seu grande imbecil"
"Eu não teria tanta certeza, ela estava meio bêbada, não? Ou foram as gotinhas de boa noite cinderela que eu pedi para que colocassem na bebida dela?"
Nesse momento tudo gelou por dentro, ainda segurando o telefone fui até a área externa e vi seu assento vazio, uma taça no chão com bebida derramada.
Levei o celular até a orelha.
"O que quer?" perguntei.
"Por enquanto nada. Entro em contato quando me decidir."
E desligou.
Uma ira sem precedentes tomou conta de mim. Eu sabia que ele não machucaria minha garota, eu sabia que precisava dela inteira para poder me atingir e isso me trás uma segurança idiota e uma micro parcela de paz para meu espirito. Contudo isso não era o suficiente, alguém entrou aqui, se enfiou na minha casa debaixo do meu nariz e a levou.
Gritei com meus seguranças e mandei todos vasculharem as redondezas em busca de qualquer coisa que pudesse me ajudar. Fui checar as câmeras de segurança e vi o desgraçado do garçom levando ela para dentro de um dos carros que deveria estar a minha disposição.
Eu havia falhado.
Coloquei minhas mãos em cima da mesa de mogno e cerrei os dentes tudo de raiva e frustrado comigo mesmo em como conseguir falhar.
Eu vou matar
Vou matar cada um que ousou tocar na minha garota.
⚜️📿⚜️
Acordei pela manhã com o sol batendo em meu rosto, minha cabeça doía como se tivesse bebido a noite inteira tudo o que tinha direito. Me estiquei nos lençóis incrivelmente macios e aconchegantes, abri meus olhos devagar com uma preguiça terrível. Então as coisas começaram a serem assimiladas na minha cabeça, os drinks que bebi, as conversas com Suna sobre coisas bobas e então ele foi atender a uma ligação quando um garçom chegou e me entregou uma bebida ainda mais amarga quando tudo começou a ficar escuro e borrado então eu apaguei.
Levantei num susto, cabelos rebeldes no meu rosto e um fio de baba que descia pelo meu rosto foi limpo com as costas da minha mão direita. Pulei da cama e tentei abrir a porta com força esperando que ela estivesse trancada, mas diferente do que imaginei ela estava aberta. Isso me deixou assustada.
Flashes vieram a minha mente quando vim parar na casa do Suna pela primeira vez, não era de se admirar que todo homem rico e mimado tenha o que quer na hora que quer, mas isso já está passando dos limites. Andei descabelada por entre os corredores olhando de maneira curiosa até achar um corredor que levava a uma escadaria tão imponente quanto o da casa de Sukuna. Desci as escadas e vi uma mesa de café da manhã posta e nela estava um homem magro e de parecia jovem o bastante para ser confundido com um adolescente.
— Ah, vejo que minha convidada de honra acordou. — disse ele sorridente — Por favor, venha e se sente comigo para desfrutar desse café da manhã que mandei preparar só para você.
Fui me aproximando devagar ainda desconfiada dele, mas sabia que se quisesse me fazer mal já teria feito e que nesse momento o Sukuna deve estar atrás de mim feito louco. Pelo menos eu espero que sim.
— O que quer de mim? — disse assim que cheguei perto da mesa, notei que ainda estava com as mesmas roupas do dia anterior, estava feliz que pelo menos isso teria sido mantido.
— Nada demais, só gostaria de conhecer quem roubou o coração do meu grande amigo Sukuna e também gostaria de compartilhar uma ou duas histórias sobre seu passado. Mas por favor, sente-se. — apontou para a cadeira à minha frente.
— Ok. — me sentei — Mas agora me diga como eu cheguei aqui.
— Ah, isso? — tomou um gole de suco — Um pouquinho de sonífero aqui, molhar a mão de alguns funcionários ali, você sabe o de sempre.
— Ta, mas agora me diga o real motivo da minha visita.
— Uma garota direta, Sukuna tem mesmo um bom gosto. — me avaliou — Bem, na verdade quero que ele pague uma dívida antiga.
- Dinheiro? É por isso?
Ele riu.
— Isso não tem nada a haver com dinheiro, tem haver com uma dívida muito mais complexa para essa sua cabecinha bonita entender.
— Ta me chamando de burra?
— O que? Eu? Imagina… — riu — Agora me diga o que acha desse bolo maravilhoso que manedi fazer especialmente para você.
両面宿儺
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Akai Ito - Sukuna x Reader
Fanfiction[CONCLUÍDO] Ao completar certa idade um fio vermelho é desenhado em meu dedo mindinho, este fio te ligará a sua alma gêmea. Mas o que eu não esperava é que ao ser presenciar um assassinato este mesmo fio me ligaria justo ao assassino. As tatuagen...
