30. Meu pequeno ceifador prt I

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両面宿儺

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O carro estava em movimento, eu olhava pela janela vendo a cidade passar diante dos meus olhos. Meu rosto apoiado na minha mão enquanto pensava sobre o que estava prestes a acontecer. Vê-lo novamente, mas a que custo?

O tempo parecia pirraçar, quanto mais rápido tudo parecia correr, mas lento se passava, talvez fosse a ansiedade crescente no meu estômago. O que eu sabia era que o medo estava se tornando cada vez maior, não sei o que pode acontecer daqui em diante, mas sinto que não vou gostar de qualquer forma.

Temo pela minha vida e segurança, mas acima de tudo temo pela vida de Sukuna que me parece tão perto de ser ceifada e só agora que estou a caminho de encontrá-lo tudo parece real.

Ao meu lado o herdeiro da Tríade parecia enfim satisfeito e isso me assustava pra caralho!

— Chegamos. — ele disse enquanto entrávamos no estacionamento de um prédio muito luxuoso no centro de Pequim.

Fui guiada até um saguão muito bonito com teto alto e um lustre exageradamente brilhante, o lugar até cheirava a riqueza. As poucas pessoas que passavam por lá nem olhavam para nós com excessão de um ou outro funcionário que reverenciava o líder do clã Zhang ao meu lado

O elevador nos levou até a cobertura e então reconheci Maki parada do lado de fora de um das portas, ela estava séria e me olhou profundamente.

— Fico feliz que estava bem. — ela disse para mim ainda mantendo a pose de durona — O chefe vai ficar feliz.

— Obrigada Maki.

— Ah calem a boca vadias! — Zhang Hui estava nervoso novamente.

Engoli em seco e o segui até uma porta onde havia alguns homens armados. Assim que a porta se abriu um Gojo estava lá e diferente do normal ele não trazia uma aura leve, mas parecia nervoso e muito raivoso, mas ainda assim controlando seus sentimentos.

— Vejo que enfim apareceu.

Aquela voz eu poderia reconhecer nos próximos mil anos e sempre que fosse ouvida meu coração daria cambalhotas. Sukuna se levantou de uma poltrona no canto da sala, ele estava todo de preto e seus olhos carregavam uma fúria que eu não lembro de ter visto antes, mas mudaram de imediato quando me miraram, de uma fúria sem fim para um olhar amoroso e preocupado.

— Vejo que ainda não perdeu o ar de arrogancia. — disse Zhang — Como pode ver — se aproximou de mim — cuidei bem do seu animalzinho de estimação. — Agora vamos o que interessa — sacou uma arma e ou mesmo tempo todos os outros sejam seus aliados ou não sacaram também e apontaram um para os outros enquanto ele apontou aquela maldita coisa para mim — Vamos ao negócios.

— Aponte essa maldita coisa para outro lugar primeiro — Disse Sukuna para o líder do clã Zhang.

O Hui revirou os olhos e então empurrou-me para Sukuna, mas com a arma ainda em mim. Ryomen me segurou com força ignorando tudo e todos ao seu redor. O abracei com força porque estar sem ele por perto era como não ter uma parte minha.

— Diga que está bem. — ele pediu.

No conforto de seus braços eu me sentia segura novamente mesmo que estava numa sala cheia de lunáticos armados

— Estou. — eu disse.

— Agora sem melação — disse o Hui — Ela está inteira do jeitinho como a peguei agor quero tudo.

O que aconteceu a seguir foi uma bagunça sem fim. O corpo grande de Sukuna se jogou sobre o meu no chão então homens vestidos de preto entraram no quarto quebrando as janelas de vidro uma onde de tiros começou e o meu desespero e pânico começaram a falar mais alto.

— Que porra é essa?! — eu gritei para ninguém.

— Calma, — disse Suna.

Notei alguns caindo inconscientes no chão, provavelmente mortos quando tudo foi cessado com uma fumaça e então o silêncio.

— Sentiram minha falta? — disse Uraume

— Pensei que não viria. — disse o Hui.

Sukuna me levantou e quando notei seu rosto vi a traição em seu olhar.

— Estava conspirando com ele? — Ryomen perguntou.

Olhei ao redor e Gojo estava jogado num lado da sala com a mão no lado direito do tronco tentando estancar um sangramento, Maki estava com uma arma apontada para Uraume e os homens que invadiram estavam quase todos de pé.

— Veja bem, não estou do lado de ninguém. — disse ela — Mas apenas seguindo meus interesses e hoje é ver essa garotinha estúpida morta. — disse olhando para mim.

— Eu confiei em você. — disse Sukuna.

— E eu devotei meu coração a você Ryo, mas olhe só onde estamos.

— Muito bonito da parte de vocês — disse o Hui — mas temos um trato Uraume.

Ela estalou os dedos e um de seus homens fez o que ninguém esperava, uma bala atravessou seu crânio e ele caiu morto no chão.

— Agora só somos nós. — olhou para Gojo e Maki como se fosse insetos. — Tirem esses dois daqui, levem para um hospital ou joguem na sarjeta, pouco me importa.

O silencio era absoluto enquanto os dois estavam sendo levados para fora da zona de briga.

— Agora me diga o que eu faço com você? — se aproximou de mim, mas Sukuna me puxou para trás e me cobriu com seu corpo.

— Nem pense. — disse ele.

— Ryomen Sukuna, quando me negou aquela noite depois que cheguei de viagem por causa dessa coisinha insignificante sabia onde estava se metendo. Eu tenho mais poder e dinheiro do que você imagina. As coisas só acontecem por que eu as permito.Eu estava disposta a deixar tudo nas suas mãos, mas você a escolheu.

— Uraume... — a chamei com incerteza

— Diga, rato.

Engoli em seco.

— Não me importa oq ue faça cm igo desde que deixe ele seguro. — dito isso era riu, riu de maneira estérica e louca que me assustou.

— Eu sei cuidar do meu homem. — seu humor mudou para um cheio de odio. — Agora te dou uma escolha simples.

— O, o que?

— Uarume. — Ryomen a advertiu, mas ele sabia que não tinha poder algum aqui.

— Mate Sukuna.


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両面宿儺


Akai Ito - Sukuna x ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora