06. Calor, Desejo e Êxtase

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NOTAS INICIAIS: eu sei que demorei para atualizar, mas ando me sentindo tão "bleh" e sem estímulo para nada nessa vida. Eu abri meu docs diversas vezes esses últimos tempos, pra quem não sabe eu escrevo outra fanfic e tenho essas responsabilidades sobre mim. Me desculpem pelo atraso e espero que gostem :)


• Capítulo 6 • Calor, Desejo e Êxtase

両面宿儺

⚜️📿⚜️

O quarto se mantinha escuro, o farfalhar dos lençóis era constante. Luzes do poste invadiam o pequeno cômodo dando-me a visão do homem à minha frente.

Pele tatuada, orvalhada pelo suor quente, tatuagens ornamentando seu corpo musculoso e incomparável. Mãos firmes seguravam as laterais do meu corpo enquanto sentia o impacto do seu quadril no meu, fazendo minha pernas balançarem na altura do seu quadril.

Sukuna é grande.

⚜️📿⚜️

Estávamos deitados lado a lado. Essa ideia me parecia tão ridícula quanto usar o vestido de carne da Gaga numa jaula de leões famintos. 

Sukuna está aqui de olhos fechados, um braços acomodando sua cabeça enquanto o outro descansava sob seu abdômen nu. Claro, ele dorme sem camisa... Enquanto eu estou aqui imóvel a tanto tempo que sinto meu corpinho dormente. Ansiedade por estar perto dele. Medo por estar perto dele. Euforia por estar perto dele.

Todos esses sentimentos ridículos, apesar do mesmo gancho, tem fundações distintas.

Essa ansiedade é por ele ser um estranho na minha cama que se auto convidou para passar a noite, além de ter invadido meu apê. O medo é bastante óbvio, acho que qualquer um com consciência teria medo de um Yakuza. Euforia corre em minhas veias por ele ser a porra da minha alma gêmea. 

É tudo muito confuso e conflitante demais.

— Posso sentir seu olhar. 

Me assustei.

— Eu não estou te olhando! — eu estava?

— Achei que precisava dormir. Não trabalha amanhã? — só agora notei como sua voz é profunda.

— Sim.

— Ótimo.

O silêncio voltou a reinar. Me ajeitei para ficar de costas para Sukuna e quanto fazia isso tentava o máximo para não mexer muito e incomodá-lo, o que é ridículo em todas as línguas possíveis por que ele é quem apareceu do nada e se jogou na minha cama alegando que dormiria aqui sem ao menos eu ter concordado ou ter tido tempo de bolar uma tentativa de fuga eficaz.

Fechei os olhos mentalizando um campo bonito que visitei na minha infância, tentei me concentrar nas árvores e lembrar do cheiro fresco, a sensação morna do sol como um abraço quente, confortável e forte. Contudo essa ideia me pareceu a mais burra que já tive quando o tons de vermelho das flores remetiam ao olhar do homem ao meu lado, vermelho sangrento, mas tão brilhantes quanto um rubi, o frescor parecia combinar com sua pele após um banho relaxante e calor do sol me fez pensar em como seria estar em seus braços, o calor de sua pele, o toque dos seus lábios... 

Abri meus olhos quando minha mente estava indo longe demais, mandando sinais claros para minha área entre as pernas. 

— Você não dorme mesmo, não é? 

Akai Ito - Sukuna x ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora