14. Desculpas?

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Sukuna havia saído depois da nossa briga. Ele me jurou nunca ter dormido com mulher nenhuma desde que estivemos juntos.

Uma parte minha quer acreditar nele, aceitar que tudo não passa de um engano e me atirar em seus braços para me sentir segura e amada.
Outra parte minha quer arrancar a pele de seu corpo e espancá-lo até que eu me sinta vingada por sua traição.
— Olá!

Na porta uma Nobara aparece,  ela parecia meio sem jeito.
— Oi, Nobara.

— Bem, ahm, você e Sukuna brigaram, não é?

Me sentei na cama e suspirei. Seria bom conversar com alguém.

— Ryomen é um idiota. — eu disse.

— Isso todos nós sabemos. — ela veio e se sentou ao meu lado — Mas esse idiota te ama e nem você pode negar.

— Ele me traiu! — Disparei.

— Oh!

— Ele ainda teve a coragem de negar.

— Não me entenda mal, Sukuna pode ser muita coisa, um imbecil, ogro e sem bom senso pra muita coisa, mas ele não é traidor.

— Ele chegou com uma marca de batom na camisa!

Nobara colocou a mão no queixo e ficou pensando e murmurando alguma coisa. Nesse tempo tomei minha decisão. Fui até o armário e peguei uma bolsa pequena, nela joguei meus documentos e me virei para Nobara.

— Eu tô fora.

Saí do quarto deixando ela meio atordoada. Ela veio correndo atrás de mim.

— Como assim tá fora?

— Eu vou embora, simples assim.

— Mas eu acho que o Sukuna não vai deixar você sair assim.

— No momento em que ele fodeu com aquela vagabunda perdeu todos os direitos de opinar sobre onde eu vou ou deixo de ir.

Fui caminhando para fora do casarão, logo a luz natural do dia tocou minha pele. Seguranças mantiveram-se imóveis enquanto eu passava.

Quando cheguei em frente ao portão percebi que não tinha pensado em como sair.

Puta Merda!

— Senhorita.

Olhei para trás e um segurança apareceu. Ele usava um ponto na orelha, terno escuro e estava armado.
— Abra. — eu disse firme.

— Creio que não será possível.

— Eu disse pra abrir esta merda!

— Infelizmente tenho ordens para lhe manter segura.

O olhei horrorizada.

— Saiba que eu não tenho nenhum tipo de relação com seu chefe então não preciso estar aqui.

— Senhorita, peço que volte para dentro.

— Eu não vou sair daqui até você abrir o portão.

— Mais uma vez, não tenho autorização para isso.

Ficamos discutindo, quer dizer, eu gritava com ele e ele me respondia de forma mansa como se eu fosse uma criança. Nossa conversa durou até um carro preto passar na nossa frente, o portão estava aberto. Olhei para ele quando o vidro do banco traseiro abaixou revelando Ryomen Sukuna. Ele me olhava com certa raiva.

— Entra. Precisamos conversar.

Sukuna abriu a porta para mim e eu entrei, tinha muitas coisas para lhe dizer. Além do que não conseguiria dar meio passo para fora antes de ser capturada por um de seus seguranças.
— Qual a desculpa dessa vez? — Comecei.

— Por que quer ir embora?

— Não responda minhas perguntas com mais perguntas!

— Desculpe por antes. Mas saiba que eu nunca dormi com ninguém desde que estive com você. Querida, você é a minha vida. Eu mataria e morreria por você.

— Eu ainda não consigo acreditar em você, Ryo. — meus olhos lacrimejaram.

O carro parou e ficamos ali em silêncio por algum tempo.

— Eu estava numa reunião com uma antiga cliente. Ela confundiu as coisas e veio para cima depois de beber, mas eu a afastei. Ela tentou fazer mais aproximação, mas eu coloquei um limite.

— Isso é verdade?

— Eu nunca mentiria pra você.
Olhei para o chão, sabendo que de encontrasse com seu olhar tudo o que eu desejo iria por água abaixo e faríamos amor ali naquele carro.
— Por favor, olhe para mim. — ele pediu.

— Não posso.

— Por que não?

— Por que eu desistiria de tudo por você.

Ele suspirou e disse:

— Você é meu mundo, essa marca que liga nossas almas é sagrado para mim. Nada nessa vida e nem na próxima será capaz de me fazer largar você. Eu te amo.

Olhei para ele incrédula com suas palavras.

— Você me ama? — perguntei.

— Amo mais que a mim mesmo.
Me joguei em seus braços tomando seus lábios para mim.

Ele me segurou com suas mãos fortes, me tocou como um homem faminto e talvez estivesse mesmo. Retribuí seu toque na mesma intensidade.

Sukuna logo começou a desbotar a camisa e eu fiz o mesmo com a minha e meu sutiã. Ele amassou um dos meus seios e gemeu na minha boca.

— Você não sabe o quanto eu senti falta disso.

— Então me mostre. — pedi.

NOTAS: desculpa o cap pequeno, semana que vem tem mais

Akai Ito - Sukuna x ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora