Capítulo 1

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—Minha princesa, tenha calma, só mais uns segundos, tenha forças.– disse a dama de companhia que auxiliava a princesa Hanna, com uma cara de desespero e cansaço.
—Não vou conseguir aguentar mais, ahhhh, não vou.–gritava de dor,
agarrava nos cobertores ferozmente, procurando algo que desse-lhe forças para continuar, num suspiro ela conseguiu .
Em todo o castelo, suava o berrar de um recém nascido, todos que estavam a acompanhar o parto ficaram parados, perplexos pela beleza daquele novo ser, de olhos azuis brilhantes quase cinza e cabelos castanhos extremamente finos.
Yasmim, a irmã mais velha de cinco anos, soube da notícia que D.Hanna sua mãe acabará de dar à luz seu semelhante .
Desatou a correr nos corredores cobertos por quadros de ouro com todo o tipo de bugigangas à volta ,assim como os longos tapetes vermelhos espalhados no chão ressaltando as enormes e extensas paredes feitas de mármore.
Os guardas esperavam a criança na porta dos aposentos da mãe, a princípio os altos homens não a deixaram entrar, pela perturbação que estava do outro lado porém, depois que a mesma desabou em choro no chão, as portas abriram-se , mostrando a imagem que os olhos da princesa mais ansiavam em toda aquela pequena vida .
Rastejou para a cama onde estava a progenitora e saltou para aqueles cobertores que pareciam ametistas pela sólida cor deles, agarrou a minúscula mão da criança .
—Como é que se chama ?–perguntou radiante.
—Isabella, ela chama-se Isabella.–falou Hanna com um sorriso no rosto.

O sossego da família Morganster não durou muito tempo, bateram nos portões do castelo, todos os dias, pessoas importantes com bens muito lucrativos para o reino, que esperavam notícias de uma das herdeiras de D

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O sossego da família Morganster não durou muito tempo, bateram nos portões do castelo, todos os dias, pessoas importantes com bens muito lucrativos para o reino, que esperavam notícias de uma das herdeiras de D.Hanna.
Harry ao ver a condição da mulher, e do estado que a mesma estava, tendo que ajudar sua sogra, D.Daiana Morganster, rainha do primeiro reino a governar, já que a mesma estava demasiado envelhecida para dar uma ordem que fosse.
O príncipe teve que tomar uma decisão deveras cruel.
Isabella Morganster apenas seria apresentada a público quando tivesse cinco anos, dessa forma daria tempo o suficiente para Hanna recompor-se, Daiana dar seus últimos suspiros e
finalmente Harry e a mulher governarem o primeiro reino.

Isabella Morganster apenas seria apresentada a público quando tivesse cinco anos, dessa forma daria tempo o suficiente para Hanna recompor-se, Daiana dar seus últimos suspiros e finalmente Harry e a mulher governarem o primeiro reino

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—Ainda bem que aqui está, senhor Harry, já fazem-se cinco dias e sua esposa não encontra-se nada bem, está a arder em febre.–a dama de companhia arrepiou-se de dó de Hanna, esta olhou preocupada para o príncipe.
—E não pode fazer nada por ela ?–olhou angustiado para a mulher.
—Receio que não senhor, as ervas que a curandeira enviou à umas semanas acabaram.
—E onde raios ela está?–subiu o tom de voz, voltou a olhar para a esposa que encontrava-se completamente branca.
—Estão ai parados a fazer o quê? Tragam-na até mim o mais depressa possível e se necessário, coloquem-na num portal à força.–Harry fala, os soldados estavam alinhados atrás dele.

Jonas era a mão direita do príncipe, comandava as tropas do reino e futuramente seria guarda de Isabella .
Ele e seus soldados viajariam por terras infinitas e por todos os portais imagináveis para encontrar a curandeira porém, o guarda sabia onde ela tinha-se metido.

Louiz tinha uma filha, uma única filha de um pai por todos desconhecido, uma menina de dezasseis anos de cabelos de fogo muito longos chamada Morgana.
Ninguém em todo o reino sabia daquele relacionamento secreto entre Jonas e a menina.
Os dois encontravam-se todas as semanas na floresta das almas, atrás de uma floreira ao lado da casa de poções da mãe.
Ele tremia só de pensar em ser descoberto, mas sabia que tinha de levar os companheiros até lá.
Os soldados correram pelo castelo, desceram dois andares de largas escadas e abriram grosseiramente as portas do palácio.
Estavam no enorme jardim, perto dos arbustos podados em forma circular quando a pulseira com um rubi no pulso de Jonas, uma igual a de todos os outros soldados, fica cada vez mais vermelha até que, dentro dela um portal é criado e a dúzia de homens entram dentro dele.
Chegaram na floresta das almas e correram pela relva, rapidamente encontraram uma casa de madeira velha que pertencia a Louiz.
—Precisamos de si no castelo, minha senhora.–falou o rapaz enquanto agarrava-a pelo braço.
Peço que esperem enquanto vou buscar algumas de minhas ervas.disse e desapareceu no meio dos arbustos.
Morgana estava também à espera de sua mãe, mas conseguia-se perceber o quão nervosa estava.
Quando ninguém observava-a, ela olhava através dos arbustos para Jonas, estava assustada por ver tantos soldados Morgansteres naquele território, para tal acontecimento, a vinda dos mesmos deveria ser importante.

Quando ninguém observava-a, ela olhava através dos arbustos para Jonas, estava assustada por ver tantos soldados Morgansteres naquele território, para tal acontecimento, a vinda dos mesmos deveria ser importante

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—Finalmente vejo-a, ansiava pela sua presença.–Harry olhou para a senhora de idade enquanto esta esmagava umas plantas verdes, numa taça de pedra, ao lado da cama.
—Terei que falar, D.Hanna não está no seu melhor, a princesa luta pela vida, restos de Isabella prevalecem em seu corpo que agora, está infeccionado.
—E como sabe disto?
—Já presenciei muitos casos como este, eu sei do que falo, senhor.
Louiz para de esmagar, em leves passos dirige-se a Hanna, a princesa tinha o olhar fixo no teto, parecia ter um sentimento vazio, os lábios começavam a ficar roxos e as mãos estavam frias como gelo.
—Os meus pêsames...–disse a curandeira–eu não podia ter feito nada.
Louiz encosta-se à cama, com a sua mão esquerda baixa lentamente as pálpebras de Hanna.
Harry não falou uma única palavra quando olhou para tudo o que estava a acontecer, deixou-se cair de joelhos e apoiou o rosto inundado de lágrimas nas mãos.
A porta abre-se lentamente, passos leves entravam na sala .
—Mãe? O que a mãe tem?–Yasmim fala, ela entra pelas portas dos aposentos.
—Sai Yasmim, sai!–Harry grita.
Depois de minutos, todos no castelo e arredores sabiam do falecimento da princesa, as bandeiras do primeiro reino ficaram cobertas de escuridão e a pequena Isabella de nada apercebeu-se, deitada e a dormir no berço de madeira.

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