Capítulo 27

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A Ayla acabou por adormecer e eu dirigi-me para o meu quarto.
  Deitei-me na minha cama, o único barulho que conseguia ouvir era das catapultas que lançavam o tormento pela cidade, olhei pela janela e o fogo alastrava-se por todos os locais.
 Escondi-me debaixo dos cobertores e desabei...
Chorei tanto, tanto que os meus olhos começaram a arder, senti-me tão culpada pelo que estava a acontecer.
Eu era um nada no meio de tudo isto, sem puder fazer nada. Não tinha nem sequer poderes para defender-me.
   Por mais que me apetece-se ficar naquele estado o dia todo, levantei-me e rapidamente fui escrever uma carta para Daemon.

Olá...
Já encontrei o pergaminho, tenho de admitir que Ayla deu-me uma grande ajuda. Não espero ficar com ele aqui muito tempo, já sabes como o Douglas é desconfiado. Espero por ti no portão do segundo reino, depois é melhor entrarmos para o salão para que ninguém nos veja.
  Vem ter comigo quando o sol abraçar o lago da floresta das almas.
                                                 Isabella

Chamei por um  guarda e entreguei-lhe  a carta, pedi para que entregasse a Daemon.
  Aventurei-me a olhar de novo pela janela, tenho a certeza que nunca mais esquecerei aquela imagem, mães a fugir com seus filhos ao colo, pessoas molhadas com o próprio sangue e o som, aquele som tão horripilante, isso não irá sair da minha cabeça.
  Então, decidi voltar para a cama e tentar apagar o que estava à minha volta.

Recebi facilmente a mensagem que Isa mandou-me, li o que ela escreveu e irei seguir o seu pedido

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Recebi facilmente a mensagem que Isa mandou-me, li o que ela escreveu e irei seguir o seu pedido. Posso dizer que fiquei bastante feliz por saber que finalmente todos vão saber a verdade.
  Vi que o sol começava a desaparecer e tentei ficar pronto o mais rápido que conseguia.
Corri pelas escadas e até tropecei em alguns degraus, mas consegui chegar à entrada até deparar-me com Yasmim, como é que ela está sempre nas horas que não devia estar?
Não sei como a nossa amizade que eu pensava que ia durar a vida toda  passou a ser isto ...
—Onde vais?–perguntou-me.
—Vou andar um pouco de cavalo .
—Então eu vou contigo.–ela começou a andar já um pouco perto de mim.
—Não, não é preciso, além disso está a ficar escuro.
—Então para a próxima eu vou, está bem ?!
—Fica então combinado.–sai apressado para não ter que responder a mais perguntas.
  Fui ao estábulo e coloquei-me em cima de um cavalo lindo e preto.
  Galopei pela relva, apesar do caminho ser longo, pareceu-me bastante rápido  chegar lá já que só apercebi-me que tinha parado quando avistei o portão que tantas vezes passei.
  Ele estava aberto e vi que Isa tinha chegado, então, deixei o meu cavalo com um dos guardas que estavam nos portões e dirigi-me para perto dela.

  Ele estava aberto e vi que Isa tinha chegado, então, deixei o meu cavalo com um dos guardas que estavam nos portões e dirigi-me para perto dela

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