Capítulo 4

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O dia no castelo foi tão rápido quanto vento.
Depois da visita ao labirinto, Daemon e Isabella seguiram rapidamente para o jardim.
—Sabes, acho que só estas assim de mau humor comigo porque, realmente nunca tiveste ninguém para atirar à cara a tua raiva.–Daemon parou no meio do campo de flores com um tom arrogante.
—O queres dizer com isso com isso?–Isabella fala.
— Isto é apenas a verdade.
—Não tenho tempo para lidar com imbecis como tu.
—Cuidado com a forma como falas-me, Talvez o teu pai volte-te a fechar por mais cinco anos por essa boca suja.
A princesa revira os olhos, com um claro desprezo no olhar.
Começou a caminhar a passos largos, diante da relva bem cortada e das margaridas que calcava, para a carruagem que esperava-lhe.
Isa sobe os dois degraus do transporte preto onde, de manhã trouxe-a para o segundo reino, Yasmim sua irmã mais velha já estava sentada num dos bancos almofadados também da cor do veículo.
—Espero que amanhã haja mais cadeiras no fundo, não iria aguentar mais um minuto contigo ao me lado.–Isabella olhou pela janela dentro da carruagem e dirigiu-se para o alto rapaz de olhos azuis.
—Assim também eu espero.– Daemon balbuciou de seguida, cruzou os braços e massajou a parte inferior do ante-braço.
—Não fales assim para o Daemon,Isa! Um dia ele irá ser rei, terás de ter respeito por ele, uma súbita dele.–afirmou Yasmim.

Quando ouvi aquilo, dito pela minha irmã, senti que aquelas palavras corroíam-me por dentro, estava pronta para explodir

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Quando ouvi aquilo, dito pela minha irmã, senti que aquelas palavras corroíam-me por dentro, estava pronta para explodir.
Sempre haviam dito-me que para a minha idade eu falava demais, isso talvez seja verdade mas, não suportava permanecer calada quando algo não era do meu agrado.
—Não serei súbita dele nem de ninguém! Nunca serei...– as mãos doces com dedos finos de minha irmã tornarem-se grandes raízes fortes que, agarravam a minha mão com ferocidade.
Não importava-me com a dor, eu era a única da nossa família e também de toda a realeza sem nenhum pingo de poder nas veias.
Sempre achei que este meu pequeno problema fosse pelo facto de meu pai não conseguir-me perdoar pelo que fiz a minha mãe.
Todos que têm um dom, herdaram do progenitor.
Os pais têm de amar verdadeiramente os filhos para que isso aconteça, um amor verdadeiro .
Mas eu não tenho esse amor...
Depois de minhas mãos estarem roxas, Yasmim soltou-me quando avistou Douglas bastante ofegante.
—Ainda bem que cheguei a tempo de despedir-me ! Espero que fiques bem, Isabella.
—Amanhã estarei à tua espera, na mesa onde eu estive hoje pois, com certeza já vai existir mais cadeiras para os alunos mais velhos sentaram-se.–Isa ao falar para Douglas, revirou um pouco os olhos para o irmão deste.
—Assim eu espero .

Os irmãos Tarfild eram sempre os últimos a sair do castelo já que, Daemon tinha aulas com o avô Ablo,ele ensinava-o como ser um rei mas, mais especificamente como governar bem um reino, como deveria pronunciar-se perante o povo, como lidera-lo e f...

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Os irmãos Tarfild eram sempre os últimos a sair do castelo já que, Daemon tinha aulas com o avô Ablo,ele ensinava-o como ser um rei mas, mais especificamente como governar bem um reino, como deveria pronunciar-se perante o povo, como lidera-lo e fazer tudo o que achasse necessário para que este evoluísse.
Roger teve o mesmo treinamento com o pai mas, quando teve o primeiro filho Daemon, não teve tal cuidado de o ensinar essas coisa.
Roger era desinteressado em todos os sentidos, todo o trabalho dum pai passou para Alana sua esposa, ela nunca teve um pouco de felicidade dês do casamento .
Ele demasiado frio e calculista para admitir que o casamento havia acabado mesmo antes de começar, os ciúmes tornaram-no assim.
Bem no fundo daquele coração de pedra, ele sempre soube que a mulher com quem foi obrigado a casar mas que passou a amar, pertencia a outro e isso manteve-se todos os dias debaixo da sua reluzente coroa.
—Douglas !–Daemon gritou, sentado nas escadas da entrada do castelo.
—Vem, preciso falar contigo antes de ir ter com nosso avô.–o irmão mais velho chamou o rapaz com a mão.
—O que precisas falar?– Douglas sentou-se ao lado de Daemon rapidamente.
—Gostava de fazer-te uma pergunta se não for um grande incomodo.
—Podes dizer.–Douglas afirmou.
— Vi como olhas para Isa, Yasmim disse-me que é provável que vocês casem. Do pouco que vi, ela não é muito agradável de se conviver e muito menos de cas...–é interrompido.
—Daemon, não sei porquê que estabeleces esse desânimo com a situação, além do mais, quem irá casar com ela sou eu.
—Eu sei mas, mesmo assim vai ser complicada, não achas ?
—Meu irmão, não estejas preocupado com coisas que não são da tua competência, limita-te apenas a ser um bom rei e se conseguires algum tempo, um bom marido para a irmã de Isa.
—Só acho que ela não vale a pena mas, Douglas tu é que decides.
As portas do castelo começam a abrir, quando a passagem é cedida, Daemon levanta-se das escadas,ele é acompanhado por um guarda de farda  azul e prata para dentro do local.
Os corredores eram imensos, cobertos por tapetes vermelhos e quadros com algumas figuras masculinas, as
paredes eram feitas de pedra .
O príncipe caminhou até um enorme salão.
—Boa tarde, avô. –sorriu para Ablo, o rei encontrava-se no trono.
—Como vai o meu neto?Vejo que divertiu-se muito está tarde, não foi ?–Ablo arqueia a sobrancelha.
—Eu não queria é que... Eu tinha de lhe mostrar ...desculpe avô mas... eu não queria ter feito aquilo eu só pensei que ...– falou extremamente nervoso, gaguejando.
—Não fiques assim, está tudo bem, não importo-mo que tenhas ido ao labirinto com Isa, mas espero que na próxima vez, eu possa ser avisado .
—Claro avô, muito obrigado pele gesto de boa vontade, não voltarei a fazer o mesmo sem a sua autorização. Eu só queria que ela visse para parar de embirrar comigo.
—Saiu a Hanna.–sorriu–elas são parecidas em tanta coisa, no fundo Isa é uma menina doce, apenas passou por muito.
—Mas agora, vamos treinar as tuas habilidades, iremos ver se aquela força que eu vi no outro dia continua de pé.–Ablo acaba por falar.

No castelo do primeiro reino, as duas princesas rapidamente dirigem-se ao pai para o saudarem, o mesmo estava no grande salão onde geralmente encontrava-se a descansar

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No castelo do primeiro reino, as duas princesas rapidamente dirigem-se ao pai para o saudarem, o mesmo estava no grande salão onde geralmente encontrava-se a descansar.
As duas crianças deram um beijo em Harry uma em cada canto da face.
De seguida correram para o quarto de Isa onde normalmente estavam.
— Agora que estamos aqui sozinhas, explica-me o porquê dessa implicância com Daemon.–Yasmim exigiu.
— Não gosto dele, nem da maneira que fala e como trata as pessoas, como fosse tudo dele, não gosto da maneira como anda, quase como já fosse rei.– Isa bufou– nem da roupa que usa, odeio aquelas roupas azuis, odeio tudo, tudo nele, só de pensar irrita-me.
— Ele nunca fez-te nada, nada mesmo, para estares desse modo .
—A existência dele não é nada ? Tenho pena de ti, que terás casar com ele.
—Não tenhas, é uma das coisas que mais desejo e espero que pelo menos no dia do meu casamento não estejas de mal com ele .

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