14.

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Aonde você for.

-Abaixa essa arma pelo amor de Deus!-Livie se assustou ao dar de cara com a ponta da arma extamente na mira, o escuro daquele corredor poderia ter cauado um acidente.

Abaixei a arma e olhei em seus olhos por um fração de segundo, foi o suficiente para ver o medo estampado neles.

-Não vamos chegar todos juntos.-Rafael comentou nos guiando pelo corredor.-Eles vão querer ser discretos, até descobrirem nossa real intenção. -Ele acabou por desabotoar o paleto e o tira-ló.

-Todo mundo de luva?-Livie perguntou colocando uma luva vermelha da cor de seu vestido.

-Sim.-Clara respondeu averiguando a mão de todos.

-Dois por vez?-Tomas perguntou contando as balas em su arma.

-Três. Quanto mais gente maior a impressão de grandiosidade e poder, pode ser útil. Ninguém seria burro o suficiente para sair em grupo e voltar em dupla.-Rafael parou próximo de uma porta. Vi Livie revirar os olhos. Ela sabia que não era a melhor opção mais optou por não comentar nada, Clara também parecia não gostar da tática dele.

-Eu vou na frente.-Falei passando pela Clara e Rafael.

-Ema e Tomas vão junto. Vamos dar a volta e entrar pela sacada.-Rafael sugeriu.

-Não temos equipamento para entrar pela sacada, esse quarto tem acesso pelo quarto vizinho. Vamos por lá e eu abrimos a porta que provavelmente vai dar de cara com eles.-A ideia dela parecia mais eficaz naquele momento.

-Pode ser, chegaremos mais perto em menor tempo assim.-Ele concordou.-Vamos, prestem muita atenção. Eles estão focados na segurança desse quarto.-Rafael encostou no braço de Tomas e nos encarou.

-Não se preocupa, pode ir.-Tomas disse. Rafael só assentiu e saiu em direção ao quarto ao lado onde Clara e Livie já esperavam por ele.

Livie.

-Espera ele vir.-Clara aparentava estar tensa.

-Não estamos invadindo, eu só estou abrindo a porta. Vamos esperar ele para entrar.- Respondi terminando de destravar a tranca.

Rafael chegou pisando firme e ofegando.

-Pode começar a abrir a porta.- Ele disse parado de frente para ela.

-Ela..- Antes que eu terminasse ele bateu um pé na porta.

-Não conseguiu, tudo bem posso arrombar.- Quando ele disse isso e se preparou girei a maçaneta e ele varou para dentro do quarto. Virou e me encarou irritado levantando os braços de forma indignada.

-Eu ia falar que estava aberta, mais você me cortou.- Respondi baixinho dando de ombros, ele fechou o rosto e balançou a cabeça apesar do tmbo ele não fez muito barulho e a música do evento abafou o suficiente para não ter sido um desastre.

-Sem tempo para discussões, se matem depois.- Clara passou na minha frente com uma pistola na mão. 

Peguei minha arma, era menor que a deles porém mais forte.

-Por que não pegou uma normal?- Rafael me questionou após olhar por um segundo pra mim enquanto nos preparávamos para sair do quarto.

-Não precisava.- Respondi abrindo uma brecha da porta para conferir a próxima sala.

-Tem silenciador?-Fechei a porta e encarei ele.

Zona de GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora