Baby Hall - Tayler Holder

Capítulo 54

Ayla~Pov

Acordo com meu despertador tocando, hoje minha sogra ia embora, ela veio em uma viagem de bate e volta, eu iria levar ela no Aeroporto.

- Tchau mãe! - Tayler fala quase chorando.
- Tchau meu filho - Ela fala beijando a testa do mesmo.
- Bom, vamos? - Eu pergunto.
- Vamos.

Entramos no carro e fomos em direção ao aeroporto, no caminho escutamos uma da minhas músicas preferida Angels And Demons, do Jaden Hossler, eu sou muito fã do meu amigo.

- Tchau sogra! - Falo abraçando a mesma.
- Tchau meu bem, tchau bebês - Ela beija minha barriga - Vai me atualizando sobre eles Ayla.
- Vou sim sogra.

O vôo dela é chamado pela terceira vez, então ela segue em direção ao portão de embarque. Eu saio do aeroporto, entro no meu carro e vou em direção a minha casa. Quando chego, encontro Tayler chorando, jogado no sofá.

- O que aconteceu amor? - Abraço ele.
- Eu sinto falta do meu pai, não falta, mas vontade de ter um pai presente, pra me ajudar.
- Oooh minha vida.

Vou resumir a história toda pra vocês. O pai do Tayler abandonou ele, a Wendy e o irmão, no Texas, Tay tinha apenas 12 anos, o irmão era mais novo, tinha 10, desde de então eles tem o mínimo de contato, pelo que minha sogra me disse, o Roger (esse vai ser o nome do pai do Tayler aqui na fic), traiu ela e foi embora com a mulher, por isso os abandonou. Tayler sente falta de uma figura paterna, Lucas (irmão do Tay) também.

- E se eu não ser um bom pai Ayla? - Ele me olha chorando.
- Vida, você vai ser um ótimo pai, obviamente no começo vai ser difícil, pra nós dois, já que somos pais de primeira viajem, porém eu tenho certeza que vamos dar o nosso melhor pra criar os nossos filhos. Sim, vai ter momentos difíceis, mas vamos superar, juntos.
- Eu te amo - Ele fala.
- Eu também te amo - Falo aconchegando ele no meu peito e fazendo carinho em seu cabelo.

Ficamos ali no sofá mesmo, depois de uns 10 minutos, Tayler dorme abraçado comigo, eu estava acordada e sem vontade nenhuma de cochilar. Escuto meu celular tocando e vejo que é um número desconhecido, fico com receio de atender, mais atendo.

- Alô? - Falo duvidosa.
- Alô, eu falo com Ayla Hall? - A voz, que aparentemente era de um homem pergunta.
- Sim, quem gostaria de saber?
- Sou Roger, Roger Holder... - No momento em que ele fala eu simplesmente paraliso, então o pai do meu namorado resolveu dar as caras, depois de longos anos.
- Eu quero fazer uma pergunta, preciso de uma resposta sincera senhor Holder. Por que agora?
- Eu só quero reatar minha relação com meu filho Ayla.
- Entendo e eu acho isso muito bom, na verdade. Mas depois de anos, apesar de sentir muito a sua falta, eu não sei se ele te perdoaria com facilidade.
- Eu concordo com você, mas vou tentar de tudo Ayla, de tudo.
- Ok, o senhor quem sabe.

Desligo a chamada, então quer dizer que agora ele quer voltar pra vida do Tay? Apesar de tudo, eu apoio, sei que o Tayler sente a falta dele, não sei se exatamente dele, mais de uma figura paterna.

- Quem era vida? - Ele fala esfregando os olhos.
- Err... Seu pai!
- Nossa amor, bela piada, meu Deus... - Ela sai da sala batendo o pé.
- TAYLER - Eu grito ele - Não é piada, era realmente seu pai.
- Como assim?

Eu conto todo a história pra ele, que fica chocado e meio sem reação, querendo ou não, era o pai dele, querendo conviver com ele novamente, depois de trair sua mãe.

Era muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muita informação. Filhos, amizade que queríamos de volta e um pai querendo voltar pra sua vida, depois de muitos anos longe.

Tayler me abraça e começa a chorar com nunca tinha chorado, como se o mundo estivesse acabando, ele me abraçava com tanta força, que parecia que eu iria desaparecer, era como se fosse a última vez que eu o visse.

- Meu amor calma - Falo pra ele.
- Eu... Eu...
- Respira, você vai acabar passando mal vida, calma, vai ficar tudo bem, nós vamos conseguir superar tudo isso, ok?
- Ok...
- Lembra que eu estou aqui, sempre, não vou sair do seu lado, e vou te ajudar, tá? Vem vamos pro quarto, assistir alguma coisa, lá tem ar, aqui tá muito quente.
- Tá... - As palavras quase não saiam de sua boca.

Subimos para o nosso quarto, eu liguei o ar condicionado e a TV, nós deitamos na cama, nos cobrimos e ele cochilou novamente.

Notas da autora:
Oiii gente!
Desculpa por quase não estar postando capítulos!
Curtam e comente POR FAVOR
Desculpa se tiver erros ortográficos
Bjs de luz🧚‍♀️
❤