⚓ MARCO ⚓

32 3 0
                                    

"-Então eu decidi confiar em você

-Decisão horrorosa"

Rapunzel

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_

- Você... Quer dança comigo Cami?- James, o cara que comprou um pingente no leilão convida, Camilly me olha com um olhar claramente de desespero.

- É... - Quando ela estava prestes a responder, o seu celular começou a tocar. Salva pelo gongo.

- Só um minuto.- Ela se levanta, atende o telefone e se afasta um pouco.

- Na loja eu não te reconheci, mas quando cheguei em casa eu me lembrei de quem é você.- A tal Angeline diz com um pequeno sorriso nos lábios, mas eu a ignoro. Meu humor muda com esse engomadinho por perto. Sinto meu celular vibrar e ignoro os dois a minha frente assim que o casal começam a puxar assunto.

Stefan manda mensagem.

< Como está indo tudo aí?

< E a gatinha que foi junto com você?

< Ela não tem nenhuma amiga ou prima pra me apresentar não?

< Ela tá na sua mira? Se não tiver, me apresenta ela, por favor.

Apago o visor da tela sem acreditar e nem responder, mesmo sabendo que ele ia falar isso de cor e salteado. Para que eu contei pra ele mesmo?

Camilly volta e aceita dançar com o homem. Angeline fica com uma feição estranhamente triste e se senta na nossa mesa e observa Camilly e James dançarem calmamente.

Vejo um homem conhecido de trabalho do meu pai vou lá cumprimentá-lo, um homem de bem, ele estava acompanhado de uma bela moça. Vendo que irão ficar sozinhos com Angeline, os pais de Camilly se levantam para dançar e meu pai diz que vai pegar uma bebida.

Me sento ao lado de Alfred e conversamos pouco alguns segundos, mas não tirando a minha atenção de Camilly.

Alfred diz que vai ao banheiro e eu fico sozinha com a acompanhante dele, mas minha atenção se torna 100% de Camilly.

- Você poderia ao menos disfarçar. - A moça diz sorrindo timidamente.

- Do que está falando?- Disfarço pegando uma taça de champanhe.

- Ora, não se faça de bobo, desde que chegou nessa mesa, você não para de olhar para uma só direção. Gosta dela?- Joga a pergunta no ar.

- Sei lá, talvez só seja um interesse bobo que passe depois de uma noite.- Sou sincero.

- Ou talvez aumente.- Ela retruca.

- Por que diz isso?-

-  Eu já experimentei  isso e não me arrependo de absolutamente nada, tome uma atitude rapaz, você não vai se arrepender.

Apenas assinto.

- Eu já passei por cada coisa saindo com gente dessa classe, de homens não quererem pagar com dinheiro até mulheres que me bateram por motivos que até agora tento entender. Mas agora eu meio que sei revidar caso isso aconteça de novo.- A moça diz rindo, mas vejo que esse assunto é extremamente desconfortável pra ela.

Não se sabe o motivo dela querer receber para ser acompanhante e eu não quero insistir para deixar ela pior.

Citando o assunto de saber se defender, varro o salão a procura da minha acompanhante, mas ela não está em lugar nenhum.

Destino ou coincidência?Onde histórias criam vida. Descubra agora