🌻 CAMILLY 🌻

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"Atitude atrai oportnidade"


Hoje eu acordei disposta a não deixar a minha última semana me deixar mais deprimida e estressada, mas eu esqueci que eu não sou herdeira e preciso trabalhar. Eu nunca desejei férias como eu estou desejando agora.

Quinta, 7:30 e eu estou saindo de casa para trabalha.

A questão que é, quem abre uma hambúrgueria/restaurante às 8 da manhã?

O meu patrão abre, ele é louco o suficiente. Mas para a defesa dele, ele é meio que uma padaria também, claro que tudo aqui é "modificado". Chegando lá, assim que ponho os pés dentro do recinto, 50% da minha good vibe que acordei hoje evapora, recebo mil ordens.

- Camilly, chegou na hora certa, preciso que você suba na escada para limpar o canto da vidraça IMEDIATAMENTE. Aqui, termine logo e ajuda o pessoal com o problema no caixa e daqui a 30 minutos vamos receber alguns empresários importantíssimos. Agora voa!- Ele me dá alguns produtos de limpeza, uma escada de quatro degraus, um pano e sai rapidamente.

- Tudo eu! Não consigo nem guardar a mochila, não é possível.- Deixo a mochila no chão atrás do balcão e vou rapidamente limpar a vidraça antes que comece a muvuca e alguém acabe passando a mão na minha mochila, mesmo que no momento eu só tenha $1,16 na carteira.

Tantos funcionários, por quê eu tenho que ficar com o mais complicado? Claro, tem a idiota aqui pra lavar e relavar sempre. Rio comigo mesma, não é possível.
Fico na ponta dos pés para alcançar o ponto alto da sujeira e preciso de mais produtos de limpeza.

Viro rapidamente para descer da escada e levo um susto com um homem que aparece como a porra de um fantasma, parado me olhando.

- Filho da puta!- Xingo virando o pé no segundo degrau e indo dar um belo beijo no chão. Nos próximos segundos são resumidos em eu no chão em cima de Marco, absurdamente grudados, ele me apertando possessivamente. O repreendo por chegar de repente, e tento levantar, mas meu tornozelo lateja de dor.

Volto a sentar no chão e Marco debocha por eu ter o xingado desde que chegou. Depois de alguns segundos ele me ajuda a levantar e aquilo acontece novamente, aquela conexão estranha, algo que me liga a ele e me faz querer a sua boca.

Conseguimos sair do transe e entramos no estabelecimento, Will e Jade ajuda Marco e faz meu braço ficar ao redor dos dois. Meu tornozelo não está mais doendo a esse ponto, mas só pelo que está acontecendo hoje, me deixo ser bajulada por alguns segundos.

Entramos na salinha dos funcionários e Jade vai direto pegar gelo e Will se oferece para trazer remédios.

Incrível como ele chega e eu preciso tomar algum remédio ou ter dor de cabeça, parece filme de premonição.

Um pouco depois, eu pergunto se ele sente alguma dor por ter caído forte de costas e ele diz que não, mas insisto pois deve ter machucado um bocado. Ele vira e levanta a camiseta, suas costas tem alguns arranhados e bem avermelhados.

- Marco... Suas costas está toda judiada, me perdoa tá bom? Olha, se você não tiver nada de importante pra fazer pra fazer nas próximas 4 horas, você pode ir lá em casa pra eu poder cuidar disso, já que se você não tivesse se tacado em baixo de mim, provavelmente, eu perderia uns 3 dentes e ferraria com a minha cara. Você pode dar uma volta ou esperarem uma das mesas, ou fazer as duas coisas, mas tem que...

- Ei, ei, Camilly calma.- Ele está de frente de novo e com as mãos na frente do peito em sinal para que eu me acalme.- Primeiro, não precisa pedir perdão, segundo, não há necessidade de eu fazer você perder seu tempo e eu estou sem carro, mas agradeço sua preocupação.- Sorri gentil.

Destino ou coincidência?Onde histórias criam vida. Descubra agora