os sintomas do amor

08

Acordei já faz alguns segundos, e não foi por expontanea vontade, apenas um garoto sem noção que tocou a campainha aqui de casa e vovó veio me chamar, até mesmo porque, quem é o sensato que se acordar de 7hrs da manhã?

Suspirei pela décima vez tentando não estrangular aquele Garoto que tinha um sorriso sínico e inocente no rosto, sinceramente? Ele era bonito. Mas, tinha que me tirar a paciência?

Encarei ele e soltei outro suspiro passando a mão pelo rosto, e balancei a cabeça me rendendo, e vejo ele sorrir mais.

 — ótimo, agora, vai trocar de roupa, ou quer ir de pijama mesmo?  — perguntou me fazendo encarar meu pijama e sorri sem graça e dei meia volta subindo as escadas

Assim que cheguei no meu quarto procurei uma roupa confortável, então, acabei colocando uma saia xadrez preto e amarelo, um cropped branco que deixava os braços á mostra e alguns colares. E calcei meio que uma bota também. Eu não sabia para onde estava indo, então, tinha que ir apresentável.

Assim que cheguei na sala, observei Anthony se levantar e vim até mim sorrindo, logo me despedir da minha avó e saímos de casa, sinceramente, era loucura sair com alguém que eu mal conhecia. E mais doido ainda, era a minha avó deixar eu sair com ele.

— quando tempo você desenha? — perguntou enquanto andávamos

— desde sempre. — dei de ombro olhando ao redor até a gente parar de frente para uma biblioteca — o que estamos fazendo aqui? — perguntei o encarando

— não é óbvio? Vamos ler. — falou em um tom óbvio, mas logo riu negando com a cabeça — vim apenas entregar um livro que peguei semana passada. — ele balançou o livro em suas mãos que até agora, não tinha visto que ele estava andando com um livro

Acabei entrando atrás dele, e observei aquela enorme biblioteca, eu já tinha entrado em uma antes em Nova York, mas, eu não sou muito fã de ler, quando entrava em uma biblioteca normalmente era para fazer trabalho e normalmente esses trabalhos aconteciam na casa de alguma amiga. Então, era bem raro eu ir para uma biblioteca.

— não gosta de ler, gosta? — perguntou ele entregando o livro para o homem de meia idade a nossa frente

— não. Não acho graça. — dei de ombro

— percebi. — ele riu — obrigado. — agradeceu ao homem a sua frente e a virou para mim — e então?

— o que? — levantei uma sobrancelha o encarando confusa

— pra onde gostaria de ir? — explicou

— para casa. — sorri amostrando os dentes

O mesmo não falou nada, apenas negou com a cabeça e andou saindo dali, e eu logo atrás o seguindo. Afinal, eu não conhecia nada por ali. Anthony olhou para os dois lados e apontou para um restaurante não muito longe de nós.

— restaurante? — me encarou e eu assentir

— pode ser, mas, daqui a pouco eu tenho...— ele me interrompe enquanto me puxava pelo braço

— você tem escola, eu sei. Também tenho. — ele sorriu latino e entramos no restaurante

Se sentamos em uma mesa qualquer e logo o garçom veio nos atender, como não estava muito no apetite, acabei pedindo apenas um suco de uva e Anthony acabou pedindo suco de laranja e batata frita. Acabou que, no fim, acabamos que conversamos bastante. E, ele não é tão idiota assim.

[...]

— bom dia pessoal — a professora entrou na frente indo até a sua mesa deixando suas coisas nela e logo fez sinal para que eu entrasse — temos uma aula nova, ela veio de Nova York. e espero que ajudem ela a se adaptar. quero que tratem a..._ ela me encarou

— Shopia. — falei apertando a alça da minha bolça

pra falar a verdade, eu não gostava de mudanças, porque eu nunca sabia como reagir a elas, e agora, eu não fazia a menor ideia de como reagir a está escola nova, eu tinha 17 anos na cara e sim, eu não fazia a menor ideia de como socializar. na minha ultima escola foi um pouco complicado de socializar com o pessoal, porque, eles eram mais entre eles. mas, eu não sei esse pessoal daqui. encarei a professora que sorriu e voltou a encarar a turma, e continuou:

— bom, peço que, por favor. tratem a Shopia bem, e seja-bem vinda. — a mesma soltou um sorriso simpático no rosto que me fez retribuir. — pode se sentar ao lado da Zoe. — sugeriu me fazendo passar o olho pela turma, que, estavam me encarando até que uma garota negra com lindos cabelos ondulado levantar a mão com um sorriso latino no rosto, essa era a Zoe.

caminhei até a mesma e me sentei ao seu lado na fileira que ficava na parede, coloquei minha bolça no chão tirando meu caderno e estojo colocando em cima da mesa, e levantei meu olhar para a professora que começou a escrever no quadro, mas, meu olhar foi para um garoto que estava na frente de Zoe. o mesmo se virou para mim e soltou um sorriso brincalhão no rosto

não era possível, ele estuda aqui também, e eu cair na mesma sala que ele. arregalei meus olhos franzindo a minha sobrancelha e vejo ele rir olhando para frente, mas será possível? suspirei jogando a minhas costas na cadeira e a garota ao meu lado acenou sussurrando para não atrapalhar a professora:

— Oi! prazer, Zoe. — ela sorriu latino — serio que morava em Nova York? meu sonho é ir para lá! — ela sorriu mais 

encarei a garota ao meu lado e soltei um curto sorriso forçado, e levei meu olhar para frente mordendo o lábio inferior, eu não era assim, não á três meses atrás, eu era uma garota sonhadora e feliz. se, aquela garota estivesse agora no meu lugar, ela estaria sorrindo mesmo com tudo isso que aconteceu. com esse pensamento, eu suspirei e decidir começar a anotar as coisas do quadro. eu tinha mudado de escola, mas, ainda precisava passar de ano.

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continua....