os sintomas do amor

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— já estamos chegando? — perguntou Shophia pela segunda vez

— já. — concordei e vejo ela sorri aliviada

Eu conhecia um amigo que morava por aqui perto, não muito longe de eu morava, ele costuma frequentar museu, sebo, e principalmente biblioteca e livraria. Conheço ele desde que me entendo por gente, mas infelizmente a gente não se vê muito pós temos rotinas diferentes, mas sempre que pode, a gente se encontra.

Assim que atravessamos a rua sentir Shophia segurar firme a minha mão quando ela quase caiu, o que fez ela gargalhar puxando uma risada minha. Passei meu braço por cima do seu ombro fazendo ela deitar sua cabeça no meu ombro e quando chegamos em frente á uma casa branca, com cerca e ao lado da porta no canto direito em baixo, tinha algumas flores. E confesso que fiquei admirado pelo girassol que tinha.

— é aqui? — perguntou a garota abraçada comigo e eu assentir

Logo Henry e uma garota de cabelos pretos que batia na metade das suas costas apareceu sorrindo enquanto segurava uma pequena rosa, Anna. Ambos estavam sorrindo  enquanto conversava sobre alguma coisa, sorri para Shophia que encarava ambos e me aproximei deles.

Assim que parei de frente para uma pequena portinha que tinha, Henry olhou em nossa direção e abriu um sorriso, Anna fez o mesmo. E ambos vinheram em nossa direção.

— oh! Meu deus! Anthony! — Anna sorriu abrindo a porta e me abraçando — você sumiu! — comentou e eu gargalhei concordando com a cabeça

— cara, você sumiu mesmo. — concordou — ah, Oi! — acenou para Shophia que até agora apenas observava a cena

— Oi. — sorriu tímida

— quem é ela? — perguntou Anna — sua namorada? — me encarou abrindo um sorriso malicioso e eu apenas concordei com a cabeça e ela arregalou os olhos

— é. — concordei — minha namorada. — apertei Shophia em meus braços sorrindo e a mesma riu

— mano, a Alícia vai surta. — avisou Henry fazendo Anna gargalhar concordando

— essa aqui é a Anna, namorada do Henry. — apontei para a mesma que sorriu acenando — e esse é o Henry. — apontei para o mesmo que sorriu — pessoal, essa aqui é a Shophia. — falei e eles sorriram

— é um prazer conhecer vocês, o Anthony veio o caminho todo falando de vocês. — comentou Shophia fazendo todos rir

— mais eai? — falou Henry — qual a novidade? — perguntou e eu abrir um sorriso

— queríamos saber se, você pode nos ajudar na exposição de artes. — expliquei e vejo ele abrir um sorriso — a Shophia sabe pintar e desenhar como ninguém. Queremos participar.

— bom, como o assunto não é comigo. — falou Anna — eu tenho que ir, marquei com as meninas lá na lanchonete. — explicou e segurou o ombro de Henry — eu vou indo, depois a gente se fala, ok? — a mesma sorriu e logo deu um selinho no mesmo — ah, Tchau Shophia. Foi um prazer de conhecer, e um prazer te rever Anthony. — ela sorriu e logo saiu dali indo em direção da lanchonete.

— tchau, amor! — acenou Henry — lembra que eu vou te buscar, viu?! — falou alto para que ela ouvisse, mas era tarde, a mesma estava longe.

Shophia voltou a sua atenção para Herny a nossa frente enquanto passava seu braço ao redor do meu, o que me fez sorri e logo voltei a encarar Henry também. Que nos explicou como funciona e que a exposição só estaria aberta semana que vem pode ainda estava no período das inscrições, o que é ótimo para colocar o nome da Shophia.

— é isso. — falou Henry — as inscrições estão abertas até sexta-feira. — explicou e eu vi Shophia sorrir assentindo

— ah! Obrigada! — ela sorriu — olha, eu não sei pintar muito bem, mas, faço questão de chamar tanto você, quanto a Anna, para irem vê os meus quadros. — falou fazendo Henry sorrir

— claro, vai ser um prazer. Concerteza a Anna vai adorar! — sorriu

— bom, a gente vai indo, né? — perguntei olhando para Shophia que concordou

— verdade, já está tarde. — comentou e Henry concordou com a cabeça

— bom, eu vou indo também. — falou Henry vendo o relógio do seu pulso — preciso ir pra casa antes que a Sammy coloque fogo na casa. — avisou fazendo a gente rir

— quem é Sammy? — pergunto Shophia

— Eu! — uma voz falou atrás da gente fazendo todos encarar, a mesma sorriu para a gente.

[...]

— aí, obrigada. — agradeceu Shophia assim que paramos na calçada — sério! Eu adorei conhecer eles.

— não precisa agradecer, sabe disso. — dei de ombro sorrindo de lado

— a quanto tempo conhece eles? — perguntou me encarando — porque nunca me apresentou eles? — riu

— já faz uns anos, e Desculpa por não ter apresentado eles, a gente quase nunca se vê.  — expliquei e ela apenas concordou com a cabeça sorrindo — você ainda tem que conhecer o resto do pessoal, eles vão te adorar. — sorri

— você acha que eles vão mesmo para a exposição? — perguntou

— se eles vão? — perguntei rindo — claro que eles vão, e pode ter certeza que vai levar o pessoal todo. — falei rindo e logo ela riu

— acha que vai dar bom? — perguntou um tanto insegura

— se vai dar bom? Shophia, claro que sim. Afinal, já deu certo.

Acabei sorrindo enquanto observava seus olhinhos brilharem e seu lábios formarem um sorriso, como uma pessoa podia ser tão extraordinária como ela? Acho que ela não sabe o quanto é importante pra mim. Acho que fiquei minutos demais admirando a garota a minha frente que ela acabou sorrindo sem graça desviando o olhar e eu dei um passo em sua direção fazendo ela voltar a me encarar, segurei seu rosto com as minhas mãos e sem esperar nenhuma resposta,juntei nossos lábios formando um beijo.

— você é incrível. — sussurei separando nossos lábios e vejo ela sorrir

Eu sou apaixonado por essa mulher desde que a gente se conheceu, as vezes eu sinto que, eu só precisava esperar a Shophia entrar na minha vida para as coisas melhorarem, Apenas. Eu queria poder dizer outras milhares de coisas bonitas, mas, é simplesmente impossível. Shophia é simplesmente incrível e nenhuma palavra consegue descrever o quanto magnífica ela é. Apenas sendo do jeitinho dela.

Eu sabia que dentro daquela ignorância toda, tinha uma linda garota feliz ali dentro. E, eu me sinto a pessoa mais sortuda por ter feito ela voltar a sorrir.

— eu sei! — disse como se fosse óbvio sorrindo e eu logo gargalhei

— você é horrenda. — murmurei — mas perfeita. — toquei em seu queixo levantando seu rosto para que me encarasse

Logo ela gargalhou puxando uma gargalhada minha também e eu logo coloquei as mãos no bolso da calça, e a garota á minha frente sorriu sem amostrar os dentes e se inclinou dando um beijo na minha bochecha e logo sorriu dando uns passos para tras.

— não esqueça seu quadro, a garagem está aberta. — avisou e eu assenti sorrindo com a cabeça — tchau! Até amanhã! — acenou se afastando e eu fiz o mesmo

— tchau, meu amor! — acenei e vi ela me encarar sem expressão por rápidos segundos antes de sorrir e entrar dentro de casa

E logo eu soltei um suspiro longo indo em direção a garagem e vi o quadro em cima de uma mesa, peguei o mesmo e fiquei encarando ele por alguns minutos antes de sorri e sair dali. Eu poderia ficar te encarando por horas. Falei enquanto olhava para o quadro. E sorri de novo.

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