os sintomas do amor

60_ FIM!

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Sorri animada aparecendo na sala e mamãe sorriu amostrando os dentes, era tão bom vê-la sorrindo assim, e o melhor, estamos nos falando como antes. Claro, as vezes fica um clima estranho mas, no fim tudo se resolve. Era a manhã seguinte onde teria a exposição, Adam se ofereceu a fazer o resto e como não conseguir o impedi-lo, acabei aceitando. O mesmo está organizando os quadros para a exposição que é daqui a pouco.

Suspirei ajeitando a bolça nas minhas costas e mamãe pegou as chaves se aproximando da porta, a mesma digitou algo no celular e me encarou fazendo um sinal com a cabeça falando que Adam já estava lá em baixo, é agora! Eu nunca estive tão animada e ansiosa assim na minha vida.

Sorri para a mesma e saímos do prédio, paramos na frente do carro de Adam que abaixou a janela e sorriu amostrando os dentes.

— Oi! — sorriu — já está tudo pronto, vamos!! — acenou e logo entramos no carro

Me sentei no banco de trás e sorri para Adam que retribuiu o sorriso, logo deu partida no carro, e enquanto estávamos no caminho, mandei mensagem para o pessoal perguntando se eles iriam vim, isso era importante pra mim, e, espero que eles venham. Pode parecer besteira e apenas uma exposição, mas pra mim, concerteza não é APENAS uma exposição, isso é, um sonho de anos. Um sonho que, eu tive com o meu pai, e que depois do acontecimento, coloquei esse sonho no porão e me esqueci totalmente dele.

Assim que o carro parou, olhei pela janela e soltei um suspiro longo, e no fim, um curto sorriso animada. Sai do carro ainda olhando o museu a nossa frente e olhei para a minha mãe animada enquanto ela saia do carro também, assim que ela fechou a porta e se virou para mim, abriu um sorriso e se aproximou de mim.

— seu pai estaria muito orgulho, filha. — beijou minha testa — e eu também estou! — acariciou minha bochecha

— obrigada. — sorri de lado — e me desculpa por ser tão implicante com você e o Adam. — encarei os dois, e Adam sorriu dando de ombro

— Ei, esquece eu e ele. Ok? — pediu erguendo as subrancelhas — hoje é apenas você. Depois você pode ficar de mau comigo e ele. — riu dando de novo me fazendo gargalhar concordando

Voltei a observar o museu e sorri de novo, e logo caminhamos para dentro, tinha muitas pessoas, tanto para vê as exposição tanto para amostrar seus quadros. Eu nem sabia que iriam ter tantas pessoas assim, ultimamente é bem difícil de alguém se interessar por artes. Então, vê esse museu cheio, me faz adorar o que eu faço, afinal, pintar é o que eu sei fazer de melhor.

Assim que entramos no museu, Adam nos guiou até os meus quadros que, conseguimos vê de longe pós eram grandes e dependendo do quadro, tinha uma ótima mistura de cores. Os quadros tinham haver com paisagem que eu precensei e que, resolvir pintar depois. e duas delas são pintura de uma casal, que, fiz questão de detalhar bem. Tenho orgulho de todos.

Parei na frente do quadro do casal feito de galáxia, e, passei meu dedo indicador lentamente pela borda do quadro e soltei um suspiro longo, logo mamãe parou ao meu lado também e sorriu de lado passando seu braço por cima do meu ombro.

— será que ele vem? — perguntei — quer dizer, eles. Será que eles vem? — corrigir, mas agora olhando para minha mãe

A mesma não soube responder e apenas ficou calada, o que fez meu peito apertar. É um dia importante, e, quero que as pessoas importantes estejam comigo. Peguei meu celular abrindo no chat e mandei uma mensagem:

Shophia: Oi! Eu já estou aqui no museu, a exposição começa daqui a pouco. Vocês vão vim?

Acho que fiquei alguns longos segundos encarando aquela tela de celular na esperança de aparecer alguém digitando ali, mas, nada. Ninguém respondeu e, nem ao menos visualizou a mensagem. O que me fez morde meu lábio inferior, logo quardei meu celular no bolso de trás e encarei meus quadros à minha frente, não vou desistir. Não agora.