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Sai do abraço delas enquanto tinha um sorriso triste nós lábios e as duas fizeram a mesma coisa, funguei apertando as minhas mãos sem saber o que falar ou dizer, e Zoe suspirou, quanto a Lorena, ela estava calada e parecia perdida em seus pensamentos.

— bom, era isso. — falei por fim e Zoe me encarou

— quando vai embora? — perguntou

— amanhã logo cedo, peço desculpas por só ter avisado isso hoje, meio que, em cima da hora.

— tudo bem, pelo menos avisou. — Zoe sorriu triste — sinto muito..— sussurou cabisbaixa e eu apenas concordei

— obrigada. — forcei um sorriso e encarei Lorena que ainda estava parada olhando para baixo sem falar nada — tudo bem? — perguntei cutucando a mesma com o dedo e ela me encarou e eu acabei erguendo as subrancelhas quando vi seus olhos lacremejados

Lorena estava literalmente chorando na minha frente, não sabia que ela iria chorar, isso nem passou pela minha cabeça.

— Lorena? — perguntou Zoe com um tom de: não estou reconhecendo minha própria irmã

— me deixa! — resmungou fungando o nariz entupido — quer saber? Tchau! Eu vou tomar um ar. — falou saindo dali antes que pudesse falar algo

— nossa. — murmurei olhando para a porta que Lorena tinha acabado de sair — não esperava por essa. — admitir e Zoe concordou se jogando no sofá

— nem eu. — admitiu também — bom, quer assistir alguma coisa? — perguntou pegando o controle

— claro. — sorri sem amostrar os dentes me sentando ao seu lado — e a Lorena? — perguntei

— ah, ela vai ficar bem. Daqui a pouco está em casa. — avisou e eu assentir

Me virei para a televisão e Zoe colocou em um desenho qualquer que escolhemos, e por um momento, foi como se tudo ao redor não existisse. E eu fiquei grata por isso, porque eu sabia que Zoe estava fazendo isso apenas para ocupar minha mente. E eu era grata à ela.

Assim que o desenho acabou depois de alguns minutos quando estava me despedindo da mãe de Zoe, Lorena entrou dentro de casa e se despediu de mim, já estava tarde e eu precisava ir para casa, no meio do caminho, confesso que, andei devagar para demorar um pouquinho á mais para chegar em casa. Aproveitei para observar a rua quase deserta por conta do horário e a Lua, a Lua estava simplesmente perfeita com o céu limpo e apenas algumas estrelas ao seu lado.

Como estava andando devagar sem pressa alguma deixando meus pensamentos rolarem pela minha cabeça, acabei me assustando com alguém que apareceu ao meu lado.

— Oi! Shophia.  — sorriu e eu o encarei confuso

Ah, Henry.

— Oi! — sorri — que surpresa. — admitir e ele riu concordando

— pois é. — ficou ao meu lado e começamos a andar — tudo bem? Anthony me disse que estava indo embora. — comentou e eu abaixei meus ombros — ah, Desculpa!

— não, tudo bem. Mas, é verdade. — dei de ombro — estou indo amanhã bem cedo. — falei virando meu rosto para ele — vou ficar com saudades sua e da Anna. — confessei e ele sorriu amostrando os dentes amostrando suas corvinhas que, nem sabia que tinha.

— eu também! — sorriu — fiquei triste ao saber que você não vai para a exposição. — comentou cabisbaixo

Meu deus, a exposição. Eu quase tinha me esquecido disso. Eu...queria tanto participar.

— ha... verdade — murmurei — bom, vá me visitar em Nova York qualquer dia. — forcei um sorriso parando na sua frente e ele riu

— claro, a Anna vai adorar. — sorriu colocando as mãos no bolso — ah, e lembre-se, sorria Shophia. — avisou e eu o encarei

— o que? — franzi um pouco a testa

Sorria, alguém pode se apaixonar pelo seu sorriso. — ouvir uma voz atrás de mim me fazendo virar, Anthony.

Acabei abrindo um sorriso, mas um sorriso verdadeiro no qual eu não abrir o dia todo, virei meu corpo em sua direção sorrindo e ele veio até mim me fazendo tombar um pouco a cabeça para o lado me perguntou o que ele estava fazendo aqui, seria muita conhecidencia? Assim que ele chegou até mim parando na minha frente ergueu suas mãos segurando meu rosto e se inclinou me beijando, e eu confesso, esse beijo foi a melhor coisa do dia.

Assim que separamos nossos lábios tanto eu quanto ele, abrimos um sorriso amostrando os dentes e se viramos para Henry que estavam nos encarando sorrindo.

— valeu, cara. — agradeceu Anthony

— que isso, foi um prazer. — sorriu — bom, eu vou indo, tenho um jantar pra ir ainda, e o pai da Anna vai está lá. — avisou nervoso fazendo Anthony gargalhar

— vocês ainda estão assim? — perguntou e Henry deu de ombro

— sei que ele me ama no fundo. — riu — ah, te contei? — perguntou erguendo as subrancelhas — Anna quanhou uma madrasta. — comentou e Anthony ergueu as subrancelhas também

— nossa, que bom. Né?

— sim, eu acho. Bom, está tudo certo por enquanto. Menos Alícia qur não gostou nada. — falou e logo ajeitou a postura — bom, eu preciso mesmo ir, Tchau pombinhos! Ah, e Shophia? — me chamou me fazendo encara-lo — tudo que eu disse foi verdade. — avisou e logo saiu dali

Encarei Anthony que sorria pra mim e logo sentir seus braços na minha cintura me puxando para mais perto de si. Anthony ficou me olhando por longos segundos e eu acabei atrapalhando o silêncio entre nós.

— deixa eu adivinhar, Henry aparecer do nada foi tudo armado? — perguntei e ele riu

— na verdade, não. — negou — só agradeci a ele pela última frase. — explicou

— qual? Aquela "sorria, alguém pode... — repeti e Anthony falou por cima

— ...se apaixonar pelo seu sorriso." — completou — essa mesmo. — sorriu —  ele usou essa frase com Anna, e eu queria usar com você, vai que você se apaixonar por mim. — ironizou e eu rir

— eu já sou apaixonada por você, bobó. — sorri segurando seu rosto e ele sorriu

— mesmo? — perguntou se inclinando um pouco para frente

— mesmo! — assenti puxando sua nuca para mais perto colando nossos lábios.

[...]

— você chegou! — falou vovó se levantando do sofá — sua mãe foi dormir, eu falei que iria esperar por você. Sua mãe está cansada. — explicou e eu apenas concordei com a cabeça

uhum. — murmurei — bom, eu vou indo dormir. — avisei e vovó se levantou vindo até mim

— querida. — me chamou segurando minhas mãos — você não pode se desculpar com sua mãe? — perguntou e eu pisquei duas vezes enquanto a encarava

Eu não queria brigar com ela.

os sintomas do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora