os sintomas do amor

14

Acabei sorrindo encarando as duas, meu pai adorava o Brasil, principalmente a cultura. e, lógico, eu também adorava. Meu pai era metade brasileiro e metade americano, o mesmo nasceu nos EUA mas é brasileiro por causa da minha avó.

— meio que eu sou brasileira também. — confessei vendo Zoe arregalar os olhos

— Mentira?! Sério??! — abriu mais o sorriso

— sim, minha avó paterna era brasileira, mas meu pai nasceu nos EUA. — expliquei e Lorena assentou junto com Zoe que sorria empolgada

— "era"? — perguntou Lorena — ele não deixou de ser brasileiro só porque veio morar na América. — falou como óbvio

— enfim, sobre o trabalho.. — mudei de assunto encarando Zoe que balançou a cabeça concordando

— ah! Claro! O trabalho. — a mesma deu um tapinha em sua testa — se quiser, podemos fazer amanhã depois da escola.

— tá. Pode ser. — dei de ombro concordando

— ótimo! — sorriu animada e assim que ia sair dali ela lembrou de algo— haaa! Não quer entrar? — perguntou me fazendo encara-la

— ah..— murmurei olhando para o caminho que eu tinha vindo — pode ser. — aceitei depois de hesitar e a vejo sorrir mais

Por um momento, eu pensei em recusar e voltar para casa. Mas, algo dentro de mim não queria recusar, eu precisava socializar e fazer novas amizades. Precisava me abrir novamente. Ficar trancada em casa enquanto vejo série e coloco um pequeno sorriso frouxo falso no rosto não vai me ajudar a ser eu mesma, a ser a Shophia de antes.

Zoe esticou o braço para que eu entrasse no pequeno quintal e assim eu fiz, e logo entramos dentro da casa dela, assim que Zoe fechou a porta atrás da gente uma mulher extremamente linda apareceu com um sorriso em seus lábios enquanto enxhugava as suas mãos em um pano.

— Oi! Prazer, mãe da Zoe. — sorriu simpática

— Oi! — sorri — o prazer é meu, Shophia.

— ah! Então você é a famosa Shophia? — perguntou sorrindo me fazendo encarar Zoe que me olhou sem graça

— Desculpa, é que, eu sempre conto as novidades pra minha mãe. — sorriu sem graça

Acabei rindo concordando, e antes da mãe de Zoe entrar na cozinha, soltou um "pode ficar a vontade." E logo entrou na cozinha, Zoe fez um sinal com a cabeça para que eu a seguisse e assim eu fiz, subimos para o andar de cima onde pude vê alguns quadros, alguns era bem nítido saber que era a Zoe e a Lorena, outros, eu já não tinha certeza.

Entramos em um quarto e, logo notei ser o quarto de Zoe. As paredes eram brancas e em cima da cama na parede tinha umas fotos grudadas e embaixo delas umas estrelas. O seu quarto era bem simples, algumas decorações mas, nada muito chamativo.

— bom, esse é o meu quarto. — sorriu se sentando na sua cama

— simples, mas bonito. — sorri e vejo brilhos em seus olhos

[...]

Eu passei o restinho da tarde na casa da Zoe junto com sua irmã, sua mãe fez um lanche para gente e ficamos nos conhecendo um pouco, e eu fiquei totalmente chocada com a diferença de Lorena para Zoe, lorena não tinha um estilo único, diferente da sua irmã. Mas, elas se entendiam e, eram... incríveis.

Sorri novamente me sentando no sofá da sala com meu pensamento, o dia que eu pensei que seria tediate, foi totalmente aocontrario.

Logo meu celular apitou me fazendo pegá-lo e vê mensagem de número desconhecido.

Anthony: Oi! Sou eu, Anthony. Desculpa se estiver tarde, bom, vou te passar o contato de Zoe.

E eu acabei rindo enquanto lia a mensagem, acabou que, eu já resolvir o trabalho com Zoe, mas, achei muito legal da parte de Anthony querer ajudar.

Shophia: Oi, não se preucupa, e obrigada.

Agradeci e desliguei meu celular colocando ele e logo a porta foi aberta por minha mãe que entrou com uma expressão exausta, o que me fez levantar e caminhar em sua direção.

— oi mãe, e então? — perguntei assim que ela deixou sua bolça em uma cadeira ali e entrou na cozinha

— oi querida, como foi? — perguntou vovó quando mamãe entrou na cozinha me fazendo fazer uma careta pós eu perguntei a mesma coisa

— só vou saber o resultado amanhã. — suspirou — mas, não vou desistir. Amanhã eu irei ir em outra vaga de emprego também. — ela pegou um copo d'água

— é assim que se fala! — vovó sorriu orgulhosa — não desista, você vai conseguir. — sorriu enquanto segurava aí mão da minha mãe que sorria

E, eu acabei sorrindo também, era bom vê minha mãe se erguendo cada dia mais, fiquei conversando mais um pouquinho e logo me despedir delas subindo para o meu quarto, e assim que me sentei na cadeira ligando o computador, meu celular apitou. Me fazendo pegá-lo e fazer uma careta confusa ao vê que era Anthony.

Anthony:  amanhã às 7hrs, boa noite.

Desliguei meu celular jogando minhas costas para trás e suspirei fazendo uma careta de tédio, mas, no fundo, eu sorri.

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Continua...