os sintomas do amor

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Já se passaram, duas semanas desde daquele dia. E, as vezes na madrugada acabo saindo a noite com Anthony, e, estamos mais próximos também. Eu, Zoe e Lorena saímos várias vezes depois da escola, passou duas semanas, mas, poucas coisas mudaram, e foi mudanças mínimas. A garagem Anthony me ajudou a arruma-la, e, só falta colocar os quadros na parede. e mamãe ainda está atrás de emprego, ela ainda não desistiu.

o dia seguiu normal, como sempre, Anthony e eu fomos para o centro e passeamos, depois voltamos e seguimos para a escola juntos como todos os dias. O caminho todo vamos conversando ou, em silêncio apenas aproveitando a companhia do outro. Assim que chegamos nós sentamos em uma mesa do pátio enquanto esperava Zoe e Ethan – marcamos de se encontrar aqui, já que faltava alguns minutos para as aulas começarem. – que mandaram mensagem avisando que estavam perto.

— qual sua próxima aula? — perguntou Anthony se sentando ao meu lado

— história. — peguei o papel dos horários lendo e logo encarei Anthony que sorriu — eu ainda não decorei os horários. — rir sem graça quardando o papel no bolso da mochila de novo

— tudo bem, eu também não decorei de primeira. — riu dando de ombros

E por rápidos segundos, a gente ficou se encarando sem dizer uma palavra. As vezes tínhamos essa "mania", a gente ficava se encarando por longos segundos, e as vezes eu sentia como se ele pudesse olhar minha alma apenas com um olhar, o que fazia meu coração errar uma batida.

— eii! parem de ficar flertando na cara dura. — reeprendeu Zoe aparecendo — estavam flertando, ne? — levantou uma das subrancelhas

— talvez...— murmurou Anthony se levantando enquanto tinha um sorriso de lado

E logo eu sentir minhas bochechas queimarem e acabei mordendo meus lábios sem graça, ele acabou de dizer que estávamos flertando. Logo o sinal tocou e eu me levantei colocando a minha mochila nas costas me virando para Zoe que tinha um sorriso de orelha a orelha.

— hmmmmmm — murmurou levantando as subrancelhas — "talvez". — repetiu sorrindo e eu empurrei ela lentamente com o ombro

— para. — murmurei sem graça e ela riu

— qual sua aula agora? Eu tenho aula de química. — falou parando de andar quando chegamos no corredor e eu bufei abaixando os ombros

— história, bom, não caímos na mesma aula. Infelizmente.

— eu tenho aula de matemática. Sortuda vocês duas. — falou Ethan acenando pra gente, e antes de ir, bagunçou o cabelo cacheado de Zoe e saiu dali

— hmmm — murmurei pra ela fazendo a mesma revirar os olhos e logo Anthony apareceu ao meu lado

— e você? Qual sua aula? — perguntou Zoe

— história. — falou e logo me encarou com um sorriso de lado que confesso, meu coração acelerou.

— sortudos! — murmurou Zoe — bom, eu vou indo. Beijos!! — sorriu pra nós e logo saiu dali depressa

Acabei rindo para Anthony, e logo ele passou sua mão pelo meu ombro e caminhamos até a nossa sala, já que teríamos a mesma aula. Confesso que eu fiquei feliz ao saber que iríamos fazer a mesma aula. Assim eu não ficaria sozinha.

[...]

— bom, obrigada. — agradeci a Anthony que sorriu — te veio amanhã? — perguntei o vejo assentir

— claro. — sorriu amostrando os dentes — tchau, Sofi! — acenou se afastando

Sorri acenando também e assim que me virei encarei o carro de Adam na calçada fazendo meu sorriso sumir do rosto. Entrei dentro de casa, e assim que fechei a porta atrás de mim encarei mamãe sentada no sofá, a mesma estava com a mesma roupa que saiu o que significa que, ela chegou não faz muito tempo. Caminhei ate ela sentando ao seu lado e abracei ela, que retribuiu o abraço de imediato.

Não à nada melhor do que receber um forte abraço quando está mal.

— vai ficar tudo bem, mãe. — comentei saindo do seu abraço — acredite, tudo vai se ajeitar.

E por um curto momento, eu notei que, eu estava sendo otimista depois de um bom tempo. Depois do ocorrido com o meu pai, como já disse, eu mudei totalmente. e, eu sinto que, eu estava voltando a ser eu mesma aos poucos, e talvez, até melhor.

Encarei a minha mãe que fez um carinho em minha bochecha enquanto sorria fraco para mim, e me agradeceu fazendo um sinal com a cabeça. Suspirei dando um beijo em sua testa e sai dali indo para a cozinha pegar uma garrafa d'água, e encontrei vovó e Adam na cozinha. Por um curto momento, eu fiquei brava por ele está ali, mas, acabei preferindo o ignora-lo.

— certo, obrigado. Estou no aguardo. — ele estava falando com alguém no celular e logo desligou quardando no bolso — Oi, Shophia! — sorriu pra mim — comprei pizza, pra animar um pouco a sua mãe. Vai querer?

— não. Obrigada. — agradeci indo para a geladeira pegando a garrafa e logo me virei preste a sair dali

— querida? Tudo bem? — ouvir vovó perguntar me fazendo encara-la

— sim, não precisa se preocupar. — sorrio forçado e logo saio dali subindo as escadas indo para o meu quarto

Eu estava mal por minha mãe está mal, eu não gostava de vê-la assim. E o pior, é que, eu não podia fazer nada.

Joguei minha mochila junto com o meu tênis no chão, e me joguei na cama bufando. Era horrível querer ajudar e não poder.

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Contínua...