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Me despedir de Anthony e entrei dentro de casa, fechei a porta bem devagar para não acordar ninguém e quando estava tirando meus tênis para subir as escadas me assustei com vovó que saiu da cozinha.

— Shophia?! — franziu a testa — pensei que estivesse dormindo, não te vi sair de casa. — colocou as mais na cintura

Acabei sorrindo torto para ela e ela me encarou com a mesma expressão de que sabia que eu estava aprontando algo, me virei para ela e suspirei segurando meus tênis.

— onde estava hein?

— com o Anthony. — falei abaixando os ombros e a vejo sorrir — fizemos um piquenique. — sorri

— eu não vi você saindo, que horas foi isso? — me encarou confusa — quer saber, deixa. Vai para o seu quarto antes que sua mãe te veja aqui. — falou fazendo gesto para que eu andasse logo

Soltei um sorriso para a mesma e subir as escadas o mais rápido possível, assim que estava preste a abrir a porta do meu quarto me assustei com mamãe saindo do banheiro e acabei soltando um sorriso culpado o que fez ela franzir a testa me encarando confusa  enquanto secava seu cabelo.

Quando acho que me está tudo resolvido, vai deus e fala "nananina não." Com esse meu pensamento acabei negando lentamente com a cabeça e minha mãe me encarou do pé até a cabeça.

— pra onde está indo? Ou, de onde está vindo? — perguntou parando de secar seu cabelo com a toalha

— eu estava lá fora, tomando ar. — respondi soltando um sorrisinho que fez a mesma me encarar desconfiada

— de pijama? — perguntou franzindo a testa e eu sorri torto

— sim, ué. tendência. bom, tchau mãe! — falei rápido abrindo a porta e entrando logo em seguida sem esperar por uma resposta

Assim que fechei a porta, soltei um suspiro e acabei rindo da doidera que eu estava fazendo. Joguei meu tênis pelo chão e tirei meu pijama, sim, eu ainda estava de pijama. Tomei um banho rápido, coloquei uma roupa mais confortável, e prendi meu cabelo em coque frouxo saindo do quarto. E quando me dei conta, já era hora do almoço. Então, desci correndo as escadas e ignorei o fato de ter quase caído no penúltimo degrau.

Assim que entrei na sala soltei um sorriso amostrando os dentes para minha avó e minha mãe que estavam ali organizando a mesa.

— mãe, a senhora viu Shophia saindo pra pegar sol? — perguntou minha mãe e eu encarei minha avó que me entreolhou

— sim, até entranhei ela ter acordado cedo. — falou minha avó colocando a comida nos pratos e eu sorrir aliviada

— está vendo, não estou mentindo. A senhora que não acredita em mim. — choraminguei

— não é isso querida, é que, você não é de "tomar ar" e de pijama? — se explicou e eu acabei rindo lembrando da cena que tive que pular a janela — o que? — mamãe me encarou

— tendência ué. — eu e minha avó respondeu na mesmo hora fazendo minha mãe nós encarar confusa

Por um momento me sentir péssima por está mentindo para ela, e me perguntei se ela iria reclamar comigo por ter fugido de casa no meio da noite com um garoto, que era nosso vizinho. Mas, não estava afim de arriscar para sabe sua reação.

[...]

Aqui estava eu, sentada no banco Enquanto pintava um quadro. Por algum motivo, eu estava inspirada e estava com um sentimento muito bom. Estava me sentindo leve depois de um bom tempo apenas sentindo um vazio. Eu estava aqui na garagem já fazia horas, se eu não me engane, já eram umas 03hrs da tarde.

Mamãe saiu pós está atrás de um emprego, e não iria parar de preocurar até achar um. Eu fico muito feliz por ela está com esperanças e empenhada a conseguir um emprego, afinal, várias pessoas desistiram de achar um emprego. E Vovó estava fazendo uma torta de chocolate, como sempre, ela e é um grude com a cozinha.

baby...i love it when you call me baby. — cantarolei enquanto passava o pincel com tinta no quadro

— gosta quando alguém te chamado e "baby"? — uma voz soou me fazendo estremesse pelo o susto que levei.

— Anthony! — repreendi e logo ouço ele gargalhar murmurando um: desculpa. — o que faz aqui? — perguntei deixando o pincel de lado

— apenas passando. — deu de ombro — ouvir alguém cantando "B-A-B-Y" e fiquei curioso, fiquei surpreso ao saber que era você. — sorriu colocando as mãos no bolço

— eu gosto dessa música. — falei dando de ombro e ele concordou sorrindo

— o que está pintando? — perguntou se aproximando e eu me virei para o quadro a minha frente — que lindo, Shophia. — murmurou observando o quadro — porque não coloca em uma exposição? — perguntou me fazendo encara-lo

— exposição? — murmurei

— sim. Você desenha super bem, porque não? —me encarou enquanto sorria esperando uma resposta 

para ser sincera, os desenhos era algo meu, algo que eu fazia por diversão, mas com o tempo comecei a fazer pra expressar meus sentimentos. e, desde o acontecimento de dois meses atrás, eu parei de desenhar ou pintar. mas, notei que estou voltando aos poucos o que me fazia bem. e agora levar meus desenhos em uma exposição é algo surpreendente para mim. 

encarei Anthony que agora, observava novamente meu quadro que estava quase no fim com um sorriso nos lábios. e assim que abrir a boca para falar algo, ele me interrompeu sem desviar o olhar do quadro.

— no seu tempo. — falou baixo — não quero te pressionar a fazer algo que não queira. eu apenas dei uma ideia. e não menti quando disse que seus quadros são lindos. eles são...simplesmente perfeitos. — sorriu virando seu rosto para mim fazendo nossos rostos ficarem próximos

eu estava sentada em um banco alto, e, Anthony estava um pouco inclinado para frente e quando virou o seu rosto para me olhar, ficamos nos encarando por longos segundos e por um momento, sentir meu coração acelerar mais do que o normal me fazendo prender o ar. o seu olhar sob minha me causava algo na boca do meu estomago, algo que eu não sabia explicar, algo que, eu não queria acreditar o que era. 

o meu coração acelera quando ele me olhar desse jeito, e, nem é de ansiedade. 

os sintomas do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora