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CHEGAMOS ATÉ AQUI

"- E a liberdade nada mais é do que saudades suas." - Priscilla Roma.


John estava ajoelhado na cama, e havia tirado a camisa. Anna estava deitada na cama, apenas de roupas íntimas. Os beijos, mordidas e chupões dos dois se extenderam por tempo indeterminado, até que as roupas se tornaram uma barreira inadmissível. Ele tirou a camisa dela, vendo os cabelos caindo sobre a pele clara e delicada, enquanto a lingerie dela contrastava com as tatuagens perdidas por entre o quadril e as costelas. Ela ainda tinha as palavra nas costas, uma outra no ombro. John beijou demoradamente cada uma. Anna gemia, agoniada, entregue. Depois que a calça acabou saindo, juntamente com a dele, restaram apenas os dois e algumas pequenas peças que não iam impedir o óbvio. Ele se deitou sobre ela com cuidado, roçando sua pelves contra a dela e Anna gemeu, assim como ele. A ereção dele entregava todo o tesão. Isso não passou despercebido.

- O que está fazendo? – Ele chamou, vendo-a se desvencilhar dele.

- Estou com saudade. – Murmurou, atrevida.

Anna balançou a cabeça, olhando-o por cima dos ombros e então se ajoelhou na cama, se apressando em puxar a cueca boxer escura dele. John a ajudou, afastando-a com os pés e então Anna o olhou.

John a encarou fixamente, enquanto ela se inclinava, tomando o membro dele em mãos e massageando. Ele deixou a cabeça tombar para trás, soltando um gemido longo e antes que conseguisse formular algo para dizer, ela o levou a boca. Senti-la assim o fez tremer. Ela segurava o membro dele com firmeza, passando a língua com vontade, chupando, lambendo. Todos os gemidos morriam na garganta dele, enquanto sentia o tesão fervilhar, subindo pela pelves. E ela se deleitou o quanto quis. Ele estava duro como pedra, e ela podia senti-lo estremecer, e sabia que ele estava perto. O conhecia o suficiente.

- Venha cá. – Ela chamou, engatinhando até ele. John se firmou em um dos cotovelos, sentando-se, ainda sem rumo. Ela sentou-se no colo dele, querendo tirar o sutiã, mas ele a impediu. – Que é?

- Por que está com pressa? – Perguntou, olhando-a. Anna afrouxou a mão do sutiã, e ele sorriu, mordendo o lábio dela. – Deixa isso comigo. Eu também senti saudade. – Ele beijou o rosto dela, descendo pelo o maxilar, e Anna fechou os olhos, se arrepiando.

- Não temos tempo. – Ela falou, mas não o parou.

- Eu tenho todo o tempo do mundo para você. – Garantiu, descendo os beijos para os pescoços dela, mordendo levemente. – Me fale o que você quer que eu faça com você.

- John. – Chamou, o repreendendo.

- Me fale. – Mandou, a voz doce.

- Eu quero que você me toque. – Ela disse, sentindo ele deslizar uma das alças do sutiã e beijar ali.

- Onde?

- Aqui. – Respondeu, pegando a mão dele e levando sobre um dos seios. Ela encheu a mão dele, fazendo-o aperta com cuidado. Ela gemeu levemente.

- Calma. – Ele a parou, fazendo-a resmungar. – Como você quer que eu toque?

- Tire meu sutiã. – Instruiu, a voz rouca. John soltou o fecho e ela sentiu a peça se afrouxar em seu corpo e ela deixou que ela caísse. – Agora olhe para mim. – Mandou.

John se inclinou para trás, olhando-a. Os seios fartos e redondos pareciam prateados pela penumbra da noite entrando pelas percianas e o escuro do quarto. John sentiu-se salivar, admirando-a. Anna ficou vermelha.

- Está com vergonha? – Perguntou, encantado. Ela pegou a mão dele, levando até seu seio e ele o tocou, brincando com o mamilo. – Essa é a minha garota. – Ele sorriu, fazendo-a se arrepiar ao seu toque.

- Ah, John... – Ela gemeu, tombando a cabeça sobre o ombro dele.

- O que quer que eu faça, Bel? – Perguntou, tocando o outro seio dela, fazendo o corpo dela queimar.

- Me beije. – Pediu, se afastando para procurar o rosto dele, e então ele a beijou.

John se deitou por cima dela, enquanto Anna sentia cada célula do seu corpo implorar para que ela seguisse em frente – mas ele queria postergar ainda mais. Ele se deleitou com o colo dela, o pescoço, a cintura, chegando a virilha. Mordeu cada pedaço da pele dela, chupou, lambeu. Quando retirou a pequena calcinha de renda, o cheiro dela o inebriou. Ela estava tão molhada que não precisaria de nada mais. Ele se aproximou, beijando-a sobre sua intimidade, e ela gemeu.

Pensara tantas vezes nisso. Sonhara tantas vezes com esses momentos, em que ela estava entregue com ele, o rosto por entre as pernas dela, enquanto ela o agarrava pelo os cabelos, gemendo sem rumo. E agora ela estava ali, e era dele. John se inclinou, puxando o quadril dela para si, afundando-se nela, e Anna soltou um grito alto, sentindo a língua dele deslizar para dentro dela, quente e úmida e depois se voltar para o seu clítores, lambendo-o. Ela rebolou no rosto dele, sentindo e ele sorriu com isso. Deslizou dois dedos para dentro dela com cuidado, e Anna se agarrou aos lençóis. Tantas vezes ela gozara assim para ele. Ele a queria de novo. Mais uma vez.

- Oh, John. – Ela gemeu, incoerente, sentindo sua intimidade queimar enquanto ele a chupava, mas então ele a parou.

Anna ergueu o rosto, meio turva, e então ele se inclinou por cima dela.

- Eu quero. Você quer? – Perguntou, tirando o cabelo dela do rosto.

- Eu quero. – Garantiu, encaixando o quadril dos dois.

- Me abrace. – Ele pediu, com a boca colada na dela e eles se encararam. Anna o abraçou, os olhos fixos nos dele. Um segundo depois ele a invadiu, lentamente e ela sentiu suas pálpebras pesarem e elas se fecharam.

Nada mais fazia sentido agora.

Por Entre Lençóis, Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora