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SOBRE ELA E O PASSADO


O abajur de cristal que estava perto de uma mesinha na lateral do piano de causa caiu no chão fazendo um barulho característico, mas isso apenas arrancou risada dos dois. Eles continuaram se agarrando, até que ela sentiu a superfície polida e gelada do piano embaixo de suas coxas, enquanto Khol se encaixava por entre suas pernas. As mãos dele desbravavam o corpo dela, como quem reconhece um território há muito inexplorável. Ela soltava pequenos gemidos baixinhos, enquanto se apressava em abrir o zíper da calça dele.


- Me diga o que você quer, Priscila. – Ele dizendo o nome dela assim, enquanto tateava as coxas delas pode debaixo da camisola, puxando a calcinha para baixo a vez pensar que poderia gozar ali mesmo.


- Me toque. – Ela pediu, com a boca entregue na dele.


- Onde? – Ele perguntou, subindo um dedo pela coxa, alcançando a intimidade dela, tocando-a. Ela gemeu, tombando a cabeça no ombro dele. – Aqui, querida?


- Não sou sua querida. – Ela murmurou, tremendo, enquanto ele a masturbava com um dedo.


Vê-la ali, depois de todos aqueles anos, entregue para ele outra vez era melhor do que qualquer fantasia que ele poderia ter imaginado. Quando ele mergulhou um dedo para dentro dela, quase engasgou ao ver o quanto ela estava molhada e sedento por ele. Sua excitação lateou dentro da calça, enquanto ela acariciava-o.

Ele circulou o dedo pelo o clitóris dela, ainda beijando-a, quando enfim ela conseguiu abrir todo o zíper e deixar a calça dela cair pelas pernas dele. Ele se afastou minimamente dela, só para deixar a calça cair de vez e tirá-la dos pés e pegou-a pela cintura, levando-a até a cama. Os dois caíram com cuidado, e antes que ela pudesse recebe-lo por entre as pernas, ele se levantou, tirando a cueca. Priscila se apressou em se sentar, pegando o membro dele com as mãos e passando a língua pela cabeça. Khol ficou olhando enquanto ela fazia isso. Ele se deixou ir com a sensação e ter a língua dela deslizando pelo o seu membro, quente e macia outra vez. Na parede, partituras de músicas pintavam o cenário, mas ele estavam além de entender de música agora. E Priscila sabia exatamente o que fazer. Aquilo era muito bom, bom demais.


- Ainda não. – Ele murmurou, parando-a. Ela se jogou na cama, abrindo os braços com uma cara de levada.


Ele sorriu, se ajoelhando na cama. Ele ergueu uma das pernas dela, levando a boca até a intimidade dela. Priscila gemeu, entregue. Ela sabia que ele não ia parar até que ela chegasse ao limite.

E quando ela chegou, ele também não parou. A quis por trás, escorava no piano de cauda. Ela estava com a bunda empinada, mas não usava mais a camisa e nem uma peça se quer. Os dois estavam agarrados um ao outro, ritmados, e se beijavam como se o mundo fosse acabar.

E talvez fosse.

Havia acabado para Nancy e Ronald.


- Eu acho que você devia ir. - Ronald falou, quieto. Nancy estava deitada no peito dele, e ele acariciava os cabelos castanhos dela. Ela assentiu minimamente.


Depois do descanso durante a tarde, ela acabou procurando ele para terminar o que havia começado em Paris. Depois de um tempo, ele insistiu em pedir o jantar no quarto também, o que fez com que eles voltassem a transar e agora estavam assim. Ela não tinha o intuito de ficar, mas estava cansada.

Por Entre Lençóis, Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora