I'm a Downey.

Twenty Eight.

Acho que vocês me goraram tanto pra fanfic não acabar dia 05/05 que meu notebook quebrou e os capítulos atrasaram.

Gostaria de terminar nesta data pois I'm a Downey faria DOIS ANOS de sua publicação, mas enfim, aproveitem... <3

Em seguida, fiquei com um bloqueio terrivel até que surgiu uma ideia que acho que vocês não vão gostar...rs

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O que é o verdadeiro amor? Como sabemos se ele é realmente real? Bom, algumas pessoas pensam que encontrar um amor verdadeiro é encontrar uma pessoa perfeita, que saiu dos seus sonhos e encaixa perfeitamente em todas as áreas da sua vida. Um príncipe encantado.

Eu li em um livro que um amor verdadeiro é aquele que resiste ao teste do tempo. É ter ao lado uma pessoa que conhece todas as nossas imperfeições e continua nos amando do mesmo jeito. É verificar que existem algumas incompatibilidades e alguns gostos completamente diferentes, mas estar disposto a fazer alguns sacrifícios para agradar a outra pessoa.

Mas, até que ponto o sacrifício é válido?

— E agora, eu faço o que? - Sussurrei para o meu pai, que estava comigo ao telefone.

Eu em um avião da Emirates indo para Londres e ele de nossa casa em LA.

— Amor, se estiver com dúvida é só chamar a aeromoça...

Suspirei pesadamente. Não era essa a intenção da ligação.

A verdade era que eu estava em dúvida em algumas coisas da cabine da primeira classe daquele avião enorme. Nunca tinha entrado em um! Tinha trezentos botões e coisas, e se eu apertasse algo errado e fudesse com todo o voo? Até parece. O que eu fiz? Liguei para Robert Downey Jr. para me ajudar, até porque os pais servem para isso.

Bom, se não servir também, agora serve. O pai é meu mesmo...

— Agora, você aperta o botão ao lado do controle remoto, assim, a sua janela vai abrir totalmente. - Ele disse. Ergui as sobrancelhas surpresa, só isso para levantar uma janela? Porque eles não colocam apenas um pegadorzinho?

— Hmmmm... - olhei para a janela totalmente aberta, consegui ver toda a imensidão azul, tanto do mar quanto do céu - Obrigada, papai.

— Eu que agradeço, qual o horário previsto de chegada? Aparece aí no monitor.

— Ah, mas isso eu sei né, Downey? - me inclinei para olhar - Chego mais ou menos às quatro da tarde.

— Certo. Pelo que Susan me informou, a equipe do programa preparou uma suíte incrível para você.

— Vou ficar no Tower Suites by Blue Orchid - falei o nome do hotel com o sotaque inglês, e não americano.

Meu pai riu do outro lado da linha.

— Com um bar, terraço e vistas deslumbrantes da Tower Bridge, The Tower of London e do Rio Tâmisa, o Tower Suites by Blue Orchid está situado em Londres, a menos de 500 metros da Torre de Londres. - Meu pai parecia ler sobre o hotel - Entre as comodidades da propriedade estão um restaurante italiano, lounge de café e bar aberto 24 horas para os residentes... Sabendo disso, já vou te avisando, se eu souber que você bebeu, Alicia, o negócio vai ficar feio.

— Calma, Downey, não vou beber - garanti - Eu sei das minhas responsabilidades.

Sabia da preocupação do meu pai, ele tinha um histórico de alcoolismo assim como eu tive um início. Mas, a diferença é que eu só bebia no dia dos pais. Não preciso mais me preocupar com isso. Tenho o melhor de todos comigo.