"Me lembro de como gostava de dormir comigo, seu sono tranquilo me acalmava e seu bom dia ao amanhecer era a força que eu precisava para enfrentar mil leões. Não paro de pensar no seu sorriso e de me preocupar com a ideia de nunca mais vê-lo. Não há...
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tomholland2013 foi marcado.
wonderlily Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser. - Clarice Lispector.
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@ana_bmendes meu corpo não está mais aqui, é só a alma mesmo
@isabellaschwartz me encontro morta feat enterrada. MARAVILHOSOS DEMAIS
@cateaird A NOITE FOI BOA EM DONA LILY
-> tomholland2013 se isso inclui minha namorada nua, sim foi
@Ires_Storker Parece que a coisa ta ficando séria
@holland.tom.forlife: não aguento mais esses dois juntos. Nojooo🤮
@Laura_Freitas13 gente, morri e não passo bem. Que casal perfeito.
@anthonymackie_ que mau gosto
-> @sebastianstan como que ela vai ser do nosso time com o holland?
@hollandforme mas que putaria é essa? O que ele tá fazendo com essa vadia?
@Ana.Clara shippei com força e nada vai me impedir
@chrishemsworth ATACANTE ESSA MINHA GAROTA
@TopHolland Esses dois me dão ânsia de vômito, ODEIO.
@eulululand inveja de você? Eu tenho inveja é de Lily Taylor que pode pegar esse homem!
@catarinaresende.f MINHA GENTE, MORRI E NÃO PASSO BEM NÃO
@catarinaresende.f morta
@robertdowneyjr onde clica pra desver?
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Indio POV's
Aquilo era, simplesmente, ridículo. Aquela menina não se parecia com a minha irmã, eu deveria sentir uma conexão sabe? Sempre tivemos esse tipo de coisa quando crianças, como se fossemos gêmeos.
Nos últimos dias venho sonhando com uma mulher, ela sim se parecia com ela. No entanto, não tinha certeza. Sonhei com ela em diversos lugares e situações: na praia, na casa de nosso pai montados em nossos cavalos, cantando no aniversário de nosso pai e até mesmo ensaiando juntos para um show. Aquela mulher era linda, jamais iria esquecer do seu rosto. Reconheceria a metros de distância.
Apertava meu amuleto com a mão enquanto pensava nisso tudo. Não poderia ser ela.
— O que houve? - observei Alicia entrar pela porta da cozinha um pouco em choque.
— Nada, eu fui ver os cavalos e quase fui pisoteada por um negro. - semicerrei os olhos. Ela não sabia o nome do seu cavalo?
— Do Mustang? Temos um casal, muito estranho Ragnar não ter te reconhecido - disse baixo, ainda brincando com minha corrente.
— Tá tudo bem, eu nem gosto tanto assim de cavalos...
Respirei pesadamente me erguendo do sofá, aquilo era um descaso com a minha pessoa. Pedi licença e fui até o escritório de meu pai no andar de cima, mas antes passei em meu quarto e peguei meu violão.
— Você tem certeza que aquela menina lá em baixo é a minha irmã? Digo, fez um teste de dna? - sentei em uma das cadeiras ali e comecei a dedilhar our last summer.
Meu pai estava lendo e avaliando o roteiro do filme da Mulher Maravilha, nova heroína da Marvel, então parou colocando as folhas na mesa e me olhou com cautela por cima dos óculos de leitura.
— Eu preciso? Indio, está na cara que aquela menina é a sua irmã. - Meu pai levantou a mão indicando a porta - Como ela saberia de tantas coisas?
— Sei lá, alguém não poderia dizer pra ela? - isso poderia acontecer - Pai, ela não gosta de cavalos! O Ragnar estranhou ela, onde você acha isso tudo viável?
— Indio, chega de implicância com a sua irmã. - meu pai voltou a pegar os papéis disposto a me ignorar.
Parei de tocar, trincando o maxilar antes de gritar:
— ELA NÃO É A LILY! - fui ignorado - Pai, eu ando sonhando com ela. Várias e várias vezes praticamente toda noite. Às vezes criança mas a maioria das vezes nós dois hoje em dia, não consigo aceitar outra irmã que não seja a menina do meu sonho. Pai... - ele me olhou - é ela, eu só preciso...
— Indio, chega! Você já não acha que sofri o suficiente com essa história? - meu pai se levantou, tão irritado quanto eu - São vinte anos, quatro meses e quinze dias longe da sua irmã, eu mereço um descanso.
Fechei meus olhos tentando evitar as lágrimas.
— Vinte anos, quatro meses e vinte dois dias - o corrigi - Ela não é e nunca será minha irmã.
Virei as costas para o meu pai e sai dali o mais rápido possível. Precisava ir para casa.
Moro com a minha mãe desde a separação dos meus pais, no momento ela estava na Itália em um evento de gastronomia que a convidaram então tinha a casa inteira só pra mim. Era domingo, por volta de onze da manhã. Sim, domingo de dia dos pais.
Não se preocupem, vou voltar para o almoço.
Só precisava de uns minutos em casa, até hoje tenho fotos e algumas coisas de Lily em uma caixa guardada a sete chaves em meu quarto. Era engraçado como ela conseguia me acalmar mesmo de longe, cuidava de mim.
Espero que eu esteja cuidando dela também, como fomos predestinados a fazer.
Estava de moto, a sensação de liberdade em forma de vento entrando por minha jaqueta de couro e o capacete do meu veículo. Não corria tanto, eu tenho senso mas especialmente naquele momento estava em uma velocidade que poderia facilmente ser detido.
Passei no sinal vermelho e quase bati na lateral de um carro, desviei rapidamente invadindo um pouco da calçada ao lado. Foi quando ouvi um grito, uma mulher foi ao chão e cai junto com minha moto metros a frente. Graças aos céus, não me machuquei.
Nem me preocupei com a minha moto, apenas tirei meu capacete jogando no chão e indo de encontro a mulher caída e desacordada.
— Moça, me desculpe eu estava muito distraído...
O cheiro de álcool, minto era de Whisky um Blue Label - o favorito de meu pai, invadiu minhas narinas antes mesmo de estar totalmente abaixado ao seu lado. A mulher caiu de bruços e antes de mais nada, minhas mãos foram de encontro aos seus braços para ajudar a se virar.
E foi bem nesse momento que minha alma saiu de meu corpo por alguns segundos, primeiro fui atraído para a gargantilha com o pingente "D" presa em seu pescoço e depois para o seu rosto comprovando que a mulher dos meus sonhos realmente existia.
É ela.
•••
Vim do futuro avisar que a Lily já descobriu que é filha do Robert quando foi atropelada pelo Indio.
