Capítulo 01

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Respiro fundo pela milésima vez naquele dia

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Respiro fundo pela milésima vez naquele dia.

O vento fresto se intensifica à medida que me aproximo da maresia do mar. A estrada passa perto da praia, me deixando com uma levesa inigualável, que passa por mim ao admirar as ondas calmas. E por um momento penso em dar meia volta e regredir à cidade onde nasci e cresci, mas logo retorno à realidade e entendo de vez que, a escolha que fiz, não tem mais volta.

Não por agora.

Deslizo as mãos pelo volante e deixo de andar em alto velocidade para diminuí-la. Fito a pequena cidade que se inicia à minha frente, cheia de altas palmeiras e garotas bonitas de biquíni com pranchas de surf penduradas debaixo do braço, caminhando rumo ao mar. A visão é um colírio para os olhos, não nego, mas não me encontro no melhor momento para pensar na minha libido. Bugo. Corro meu olhar pela estenção e percebo logo à frente um aglomerado de jovens na beira da praia e sobre a calçada. Parecem animados e assistindo a algo que não consigo ver da estrada onde estou.

Abro totalmente o vidro do carro e deixo com que a ventania bangunce meus cabelos acinzentados. Recolho o óculos escuro do porta-luvas e o adiciono no rosto, protegendo minhas orbes dos raios solares das quatro da tarde. Quando volto à minha posição inicial; com os braços esticados em direção ao volante de forma desleixada, escuto o zumbido agudo do meu celular tocar sobre o banco do passageiro, ao meu lado. Franzo o cenho e o recolho, para logo jogá-lo no banco de trás do automóvel ao ver que é uma ligação da Rayka.

Suspiro.

Não acho que agora seja o melhor momento para falar com eles novamente.

Quando me aproximo do aglomerado de jovens na beira da estrada, entendo o que acontece; deduzo ser um tipo de torneiro de vôlei de praia, feminino. Todos parecem animados com o esporte, ou talvez com quem joga-os. Deslizo a ponta da língua pelo meu lábio inferio e giro o volante do carro para levá-lo até o acostamento ao lado contrário da aglomeração, bem ao lado de um tipo de lanchonete havaiana. Fecho os vidros escuros do carro e logo saio de dentro dele, trancando-o de forma automática.

Quando me empertigo para observar a movimentação não muito grande, sinto a presença de uma pessoa logo às minhas costa.

— Nunca te vi antes por aqui... — Uma voz feminia soa ao compasso em que me viro em sua direção. — É novo nas redondezas?

Observo-a de relance. É uma garota bonita, de certo modo, loira platinada, com bronzeamento em dias e um biquíni pequeno.

— Sou sim — resmungo sem mostrar esforço para desenvolver um diálogo, porque isso é justamente o que eu não desejo no momento.

Deixo de olhá-la ao perceber sua face vacilar por um momento. Talvez ela esperace que eu começasse a flertar com ela, uma vez que seu dedo indicador enrolava a madeixa loira do cabelo. Adiciono minhas mãos nos bolsos dianteiro da minha calça preta, para logo dar alguns passos em direção à lanchonete que, provavelmente, foi de onde essa garota saiu.

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