Capítulo 06

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A pessoa na multimídia não é ninguém em específico. É apenas uma imagem para descrever melhor a cena que o Dylan citará durante o capítulo ^^

BEM VINDOOOS OS NOVOS LEITORES!!! POHA! EU TO SURTANDOOOO!!!! OBRIGADAAA POR TUDO, GENTE! ❤

Espero que possam gostar do capítulo de hoje^^

Espero que possam gostar do capítulo de hoje^^

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01:45 am 

A friúra da madrugada queima minha pele e estremece meus ossos, causando leves dores nas articulações do meu corpo. É quase como se eu estivesse desenvolvendo um súbito reumatismo. E só o pensamento de ter uma benzetacil inserida em minha nádega, volto na minha opinião sobre o frio de Surville, achando-o agora o ideal para o horário. 

Direciono a Hilux Rocco pelas ruas desertas, após deixar Thea em sua casa. Sinto pontadas na virilha, causadas por uma loira atrevida que parece não ter noção das coisas que faz. Porra. Ela não tinha necessidade alguma de ter montado em cima de mim daquela forma se não quisesse me tirar dos trilhos. Mas a promessa de uma nova rodada alimenta qualquer requisito de paciência que eu não teria se caso ela não fosse proposta. 

Uma canção aleatória, que não me esforço em entender, toca insistentemente no rádio local. A melodia baixa proíbe a manifestação do silêncio e não me deixa totalmente ansioso como fiquei há minutos atrás. Ela dança em meus ouvidos em movimentos desconexos, enquanto tenho meus pensamentos longes daqui, especificamente, de Surville. 

É porque tudo continua confuso. Não tenho certeza se o que estou fazendo realmente foi a escolha certa. Um tempo de tudo e de todos é o que escolhi para as férias de verão, mas no final das contas, meu subconsciente continua uma pilha, não me dando sossego. Rayka não estava tão errada quando falou que minha decisão era precipitada, mas não a ouvi e fui embora. Zach compreendeu minha situação, e deixou-me com a consciência mais leve depois de ter me dito que eu realmente precisava desse tempo para mim. Mas eu não sei.

Respiro fundo, varrendo qualquer memória de Nashwood para longe dos meus pensamentos. 

Deslizo a mão pelo volante e diminuo as marchas do veículo à medida em que me aproximo da pousada onde me hospedo. Entro no acostamento, deixando meu carro do lado de fora mesmo, assim como de todos os outros hóspedes. Estaciono-o e quando estou pronto para deixá-lo para trás, escuto meu celular apitar dentro do porta-luvas. Um leve palpite me acerta e meio hesitante o retiro lá de dentro. Meu olhos voam para o nome do respectivo remetente. 

Zach.

Entro no aplicativo de mensagens, logo seguindo para dentro da sua caixa. 

Zach: E aí, cara. Como andam as coisas por aí? 

É uma pergunta simples de responder, se caso eu não estivesse na situação em que estou. Mas Zach é meu amigo de infância, ele merece minha sinceridade. 

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