Disposto a largar tudo para trás e viver em um novo lugar, Dylan Campbell embarca na jornada de se mudar para Surville, uma pequena cidade litorânea recheada de novidades.
Não sabendo muito bem o que fazer de seu passado, Dylan ocupa sua mente com...
Eu havia postado um capítulo me justificando, mas mesmo assim eu me sinto mal por não ter uma atualização frequente. Espero que vocês tenham entendido meus motivos, sério... Por favor, não desistam de mim que logo logo vou postar capítulo com mais frequências, ok? Não se preocupeeem ❤
OBRIGADA por cada comentário, voto, e visualização! Eu me sinto tão eufórica vendo vocês reagindo aos capítulo 🤧 vocês não têm ideia da minha alegria ❤ obrigada, sériooo ❤
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— Pois é, aí eu comprei o litro de pinga e me arrumei pra sair daquele bar antes que eu acabasse entrando na briga também. Porque do jeito que eu sou ia acabar me matando no meio daqueles grandalhões beira de estrada — Noah me informa sua experiência de ontem à noite com certa apreensão na voz. — Só que aí eu pensei: vai que no caminho de casa eu acabe caindo e quebrando a garrafa?! Isso estava fora de cogitação. Então vou beber todo o álcool pra não correr o risco de perdê-lo, né? — diz, o que me faz arregalar os olhos.
— E você bebeu tudo? — pergunto com incredulidade, sorrindo do que o acastanhado diz.
— Bebi tudo. E acabou que eu estava certo. No caminho de casa levei umas quinze quedas. — Sua cabeça balança em negação e eu não me contenho quando um sorriso se forma em meus lábios, logo seguido de um riso alto que reverbera nas paredes do meu quarto.
Compreender o fator que levou Noah a ter suas quinze quedas até em casa só alimenta minha vontade de sorrir. O cara não poderia ser mais hilário, com certeza Mathias gostaria de conhecê-lo.
— Devo confessar que você foi bem esperto — digo, me recuperando aos poucos da crise repentina de riso.
— Pois é. — Noah sorri ladino e limpa o canto da boca com as costas da mão esquerda, logo levantando os olhos acastanhados para os meus, com um brilho curioso refletindo nas orbes. — E aí, como foi lá? — pergunta de uma forma tão sugestiva que eu não preciso medir esforços para compreender sobre o que ele se refere.
— Só amizade — digo, seguindo em direção ao banheiro com uma toalha pendurada no meu ombro direito.
— Não acredito que você fez isso, cara! — Noah me segue até dentro do banheiro, me assistindo passar o creme dental na escova, com a boca em formato de um 'o' perfeito. Dou de ombros, devolvendo seu olhar pelo reflexo do espelho à minha frente. — Por quê?
Suspiro.
— Você se lembra no primeiro dia que eu cheguei à cidade, lá na festa do Hector, que você havia falado que existia um envolvimento entre o dono da casa e a O'Connor? — pergunto a Noah, me virando de frente para ele, ficando escorado no mármore da pia às minhas costas. O acastanhado assente com a testa franzida. — Eu deduzo que haja mais do que isso entre eles, então prefiro não me envolver e acabar ferrando com qualquer coisa que exista entre ambos — digo metade dos meus motivos que me levaram à decisão de me afastar da Thea.
