OOI! Como estão?
Nem sei como começar... primeiramente sejam bem-vindos os novos leitores de EOVD, espero que estejam gostando, viu! E sintam-se em casa ❤️
Quero agradecer MUITO vocês por atenderem minha choradeira e deixar os comentários no capítulo anterior... sério, minha motivação pra escrever tava pouquíssima, mas vocês me ajudaram muito. Estou tão feliz! ❤️
Agora sobre o capítuloooo... CARA, eu tava muito ansiosa por esse momento, minha nossa nossa nossa!!!! Quero saber muito o que vocês vão achar disso aqui, então, por favor, me digam! UHU! E espero que gostem! ❤️
Capítulo betado por ch4melyon <3
— O que te fez sair de Nashwood e vir se distrair numa cidade em que não conhecia ninguém? — Thea escolhe bem as palavras e é direta em sua pergunta.
À princípio, não sei o que responder.
A verdade é que estou sufocado. Não é seu corpo curvilíneo e de tirar o fôlego, parcialmente em cima do meu, que me incomoda; ou seus longos cabelos louros, que caem como cascatas em meu braço às suas costas, que me pinicam; muito menos os olhos verdes vívidos, que me fitam a fim de obter qualquer que seja a resposta. São as memórias, muitas delas; elas me sufocam.
Zach tem razão, não posso me privar por muito tempo. Já sou adulto e devo lidar com a situação como tal, é hora de encarar a realidade e aceitar. O problema, contudo, é que não me sinto nem um pouco tentado a compartilhar o amargo do meu passado com uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci. Mas então percebo meu erro: sou um egoísta filho da mãe. Essa é a verdadeira descrição: egoísmo.
Thea O'Connor já provou incontáveis vezes o quanto está disposta a me ajudar a esquecer, superar, e mesmo eu sendo a porra de eu idiota ela continua aqui. Não pedi, nem implorei — mesmo que no fundo eu tenha torcido para que ela ficasse —, mas ela decidiu me ajudar. Estendeu sua mão para mim e agora está sobre meu peito, perguntando o que poderia ser uma das coisas mais comuns de se responder, afinal, somos amigos, não é?
Então por que ainda não lhe contei tudo?
— Eu sei que não tenho o direito de te forçar a contar qualquer coisa, mas você uma vez me falou que me quer como sua amiga, e é justamente isso que eu quero agora: que você me conte o que aconteceu, porque é visível o peso que você carrega nos ombros, Dylan. E isso ‘tá me deixando aflita... Quero poder te ajudar, mas não saber como me deixa com uma sensação pesada de incompetência. — Seus olhos refletem uma comoção que me acerta feito bala. Thea tenta se justificar porque acha ser invasiva, mas quero que entenda que ela tem, sim, o direito de questionar. Porra, ela se permitiu ficar comigo da forma mais íntima possível, contou seu medo, se abriu e mostrou fragilidade, e agora só espera que eu faça o mesmo. O que seria mais justo? — Me conta o que aconteceu, e vamos dar um jeito de superar isso, juntos?
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Enquanto o Verão Durar
أدب المراهقينDisposto a largar tudo para trás e viver em um novo lugar, Dylan Campbell embarca na jornada de se mudar para Surville, uma pequena cidade litorânea recheada de novidades. Não sabendo muito bem o que fazer de seu passado, Dylan ocupa sua mente com...