Capítulo 05

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Como prometido, aqui está a continuação do capítulo 4. Espero que possam gostar ><

Obs.: Postei capítulo ontem (04), então certifique-se de tê-lo lido^^

Boa leitura ><

Já passava das 01:00 da madrugada quando desejei boa noite aos meus pais e saí do bar, caminhando em direção à praia que fica a alguns metros dali

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Já passava das 01:00 da madrugada quando desejei boa noite aos meus pais e saí do bar, caminhando em direção à praia que fica a alguns metros dali. 

Retiro as sapatilhas dos pés e as tomo na mão, para não correr o risco de sujá-las na areia fina e úmida. Deixo que meus passos marquem a extensão da praia à medida em que começo a andar sobre ela. A lua cheia sobre mim ilumina com demasia, revelando bastante das coisas ao meu redor. Essa cena é uma das mais belas que já vi na vida.

O vento fresco da madrugada de sábado alcança meu rosto e chicoteia meus cabelos, levantando-os rebeldemente. A sensação de conforto encontra-se comigo rapidamente, mas na mesma velocidade em que chega, ela sai. Porque mais uma vez nesta noite, vejo os cabelos acinzentados ao longe, que balançam com a força do vento. Seu tronco está sem camisa e apenas uma calça escura tampa suas longas pernas da neblina noturna. 

Dylan olha para o mar, pensativo, enquanto dá uma tragada no seu cigarro. Seus braços estão apoiados nos joelhos e o tronco com músculos expostos se curvam levemente às pernas. O rosto está suave. Uma onda de fumaça escapa por seus lábios, dissipando-se no ar à medida em que ela sobe. E é a merda mais atraente que já vi em toda a minha vida. 

Meus pulmões secam e um ritmo descompassado guiam meus batimentos cardíacos ao declínio. Me sinto ansiosa como no início da noite. Devo ir até ele? E se ele não gostar de me ver chegar? Eu vou parecer muito idiota indo até lá e perguntar se tudo está bem? Faço uma careta.

Por que essas coisas só acontecem comigo? Merda! 

E antes que eu perceba, meus passos guiam-me em direção a ele. 

No percurso, treino minha respiração. Trago a sua normalidade e a conservo de forma centrada, como sempre deve estar, porque Thea O'Connor não perde tão facilmente a compostura. Então soergo o queixo e dou passos mais confiantes agora. Quando estou a apenas cinco metros de distância dele, seus olhos azuis encontram-se com os meus, e é como se tudo o que vim tentando não transparecer até agora, não valesse de nada. 

Ofego.

Se eu der meia volta, ele vai achar que sou maluca? Ou melhor, se eu passar direto e fingir que não é com ele, Dylan vai me ver como uma mongolóide? 

— Tudo bem aí? — Escuto sua voz e só agora percebo que havia petrificado na areia. 

Limpo a garganta. 

— Sim, mas acho que pisei em um crustáceo — murmuro, olhando para meus pés a fim de concretizar minha atuação. 

Dylan sorri. 

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