Disposto a largar tudo para trás e viver em um novo lugar, Dylan Campbell embarca na jornada de se mudar para Surville, uma pequena cidade litorânea recheada de novidades.
Não sabendo muito bem o que fazer de seu passado, Dylan ocupa sua mente com...
Eu sei que já tem um tempinho que não atualizo, mas meu novembro foi muito agitado, além de que acabei ficando doente uns dias atrás, garanto que não foi preguiça KKKKKKK enfim, BOAS VINDAS ÀS NOVAS PESSOAS QUE CHEGARAM, espero que todos possam gostar do capítulo e boa leitura! Não esqueçam dos votos e comentários para me ajudar ^^
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Inspiro profundamente e estico meus braços e pernas o quanto consigo. As cobertas à minha volta me aconchegam e aquecem meu corpo, mas uma voz ao fundo da minha mente não permite que eu volte a dormir quando viro de lado em posição fetal.
Uma mão coloca meus cabelos para longe do meu rosto e mais uma vez alguém me chama.
— Thea, acorda.
Resmungo, meu estômago ronca.
— Já 'tá na hora do café da manhã. O pessoal desceu pro restaurante, e o Dylan 'tá aqui te esperando.
Finalmente reconheço a voz da Villares. E por algum motivo bobo meu coração dá um salto contente quando escuto o nome do novato.
— Vamos logo. — Ela chacoalha meu ombro. — Você 'tá melhor? Ainda sente vontade de vomitar? E por que mesmo você dormiu na cama da Evelyn? A coitada teve que ficar na sua bagunça.
Entreabro os olhos, o suficiente para vê-la com o rosto quase colado no meu e uma careta preocupada ocupando sua face. Então ela dá um pulinho de susto.
— Não me sinto mal. Acho que 'tô bem. Longa história — respondo suas perguntas.
— Achei que ainda ‘tava dormindo… — Revira os olhos e se afasta. — Enfim, já que 'tá boa, levanta logo. Eu já vou descendo também. A fome 'tá pra me matar.
Afasto as cobertas e uso os cotovelos para me sentar na cama. Minha cabeça roda em uma tontura leve que dura milésimos. Quando me situo, olho para mim mesma e noto a camisa do Dylan ainda em meu corpo. Meu rosto esquenta, e não consigo ignorar os vários grãos de areia espalhados pelo restante da minha pele e cabelos, assim como pelos lençóis da cama.
Cíntia também me analisa e solta um risinho. Faço uma careta, prevendo as palavras afiadas da minha amiga.
— Ih, parece que você não foi dormir depois que saiu do bar, afinal. — Seu sorriso se alarga e ela aponta para mim de forma acusatória. — Você 'tá destruída. Aposto que se pegaram horrores na praia, não é? Pela quantidade de areia eu tenho certeza! Quando for tomar banho, tenha certeza de que não deixou nenhum grão perdido lá na sua preciosa. — Ela se diverte com meu estado, e quando penso que acabou, seus olhos castanhos se esbugalham. — E ainda tem aquele negócio de "minha garota", que rolou lá no bar. Você vai me contar tintim por tintim depois.
