Disposto a largar tudo para trás e viver em um novo lugar, Dylan Campbell embarca na jornada de se mudar para Surville, uma pequena cidade litorânea recheada de novidades.
Não sabendo muito bem o que fazer de seu passado, Dylan ocupa sua mente com...
Ah! Enquanto estou lembrando... vocês querem que eu traga imagem dos outros personagens? Tipo a Aubrey, Cíntia e do Noah? Me diz aí hehe
Boa leitura ^^
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— Volta pra lá e deixa as coisas acontecerem naturalmente — Cíntia me fita, parecendo realmente sincera. — Se ele insistir, ouça seu corpo, não seu cérebro. — Pisca um olho, voltando para o lado de fora, me deixando boquiaberta para trás.
Céus!
***
A música alta invadiu meus tímpanos quando alcancei o salão do bar.
Muitas pessoas estão sentadas em suas respectivas mesas, bebendo e conversando, enquanto outra grande maioria dança em um canto mais reservado do local. Um entusiasmo gostoso balança meu corpo para acompanhar os movimentos de alguns amigos que passam ao meu lado enquanto faço minha trajetória. Gosto do clima confortável que o Pubwaii oferece. Por apenas conter muretas no lugar das paredes, o vento úmido que sai do mar vem todo em direção ao estabelecimento. Refresca os frequentadores. Entretanto, não é apenas o vento que o qualifica à melhoria, mas o luar que podemos ver com facilidade na parte de fora do salão — onde pessoas se divertem ao ar livre, com pés descalços, alcançando a areia fofa —, o torna único.
O Pubwaii é o orgulho dos O'Connor's.
Meus pés guiam-me até uma das mesas mais próximas do balcão. Sirvo os dois clientes rechonchudos para lá de bêbados, enquanto sinto o olhar afiado do acinzentado a cada movimento meu. Dylan continua no mesmo lugar que eu havia visto com a Cíntia um minutos antes. Ele está a apenas cinco metros de distância de mim, mas é como se seu rosto estivesse enfurnado em minha nuca, vagando pela epiderme. Sinto sua orbes percorrendo a extensão do meu corpo. Minha espinha dorsal se arrepia apenas com a constatação, me fazendo resmungar baixo.
Termino de servir os dois clientes. Respiro fundo e, em um ato de coragem, me viro em direção a ele, recebendo seu olhar prontamente, acompanhado com o do meu pai que está logo ao seu lado? Vinco as sobrancelhas. Os dois conversam como velhos amigos, e parece que o principal assunto do momento é sobre mim, porque Owen O'Connor sorri e aponta em minha direção a cada palavra que escapa de sua boca. E isso é o suficiente para me levar até os dois.
— Querida, venha até aqui! — meu pai me chama, sorrindo aos ventos, como se fosse me apresentar ao futuro pretendente de sua filha.
Dou passos para mais perto deles, desviando de algumas mesas no meio do caminho.
— Sim? — Rodeio o balcão e paro ao seu lado, que me abraça pelos ombros prontamente. Dylan que está à nossa frente não esboça mais o sorriso travesso e de segundas intenções nos lábios, apenas um olhar mais relaxado, como o de um bom moço conversando com seu futuro sogro.
