Capítulo 03

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Fotinha da Thea na multimídia ^^

— Thea, você está aí? É a Cíntia

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Thea, você está aí? É a Cíntia... — Nós dois arregalamos os olhos. Cíntia aparenta estar um pouco irritada pelo timbre de sua voz. — Precisamos ir pra casa! Está vindo chuva e você sabe o que temos que fazer quando isso acontece. — Bate na porta mais uma vez, me fazendo sentir a pancada da madeira contra minhas costas nuas e suadas. — Caramba, Thea! Você está aí? Posso entrar? — Cíntia força o trinco, mas está trancado.

— Cíntia, eu estou um pouco ocupada agora... — Franzo o cenho quando minha voz soa um pouco embargada pela excitação. — Merda — praguejo baixo, fazendo o garoto que ainda me segura em seu colo, sorrir minimamente.

Ele parece estar totalmente recuperado do recente orgasmo, mas ainda continua com as bochechas coradas e a respiração descompassada, o que anula a suposição. Seu peito sobe rapidamente, como se tomasse ar, logo soltando uma lufada densa dela contra a curva do meu pescoço. A ação me faz arrepiar, como se tudo o que tivéssemos feito agora a pouco não valesse de nada, e que meu corpo precisasse mais dele, mesmo o tendo ainda enterrado dentro de mim.

Desculpa interromper sua foda, de verdade, mas vamos perder as canoas se continuar aí! — Sua voz se eleva do outro lado da porta, me fazendo resmungo entre dentes. — Não faço idéia com quem você esteja agora, mas... Cara, por favor, larga minha amiga agora mesmo!

Ela está pedindo — o rapaz de cabelos acinzentados diz em leitura labial, me fazendo concordar mesmo a contra gosto quando ele resolve sair de dentro de mim.

— Estou indo, Cíntia! Me espere do lado de fora! — Respiro fundo, decendo do colo do rapaz.

Ofego com o distanciamento. Minha intimidade pulsa e o líquido viscoso se espalha por minhas coxas ao tê-las firmes no chão frio — em comparação com o corpo quente do rapaz. Tenho vontade de agarrá-lo novamente.

Uhm... tá bom. Mas vê se não demora, hein... — Parece hesitar, mas logo escuto seus passos se distanciando.

Respiro fundo, olhando de soslaio para o rapaz que se distancia um pouco de mim.

Não acredito que acabei de transar com um cara que recém chegou à cidade. A chance dele ser uma pessoa mau intencional é grande, mas é uma grande pena ele ser tão bonito e charmoso ao mesmo tempo em que é um cafajeste. Infelizmente isso tudo se encerra aqui memso.

Com minhas pernas ainda um pouco bambas, vou até meu vestido jogado ao chão do quarto e o cato, sentindo o olhar do rapaz a cada movimento meu. Passo a mão pelo pescoço e desgrudo um pouco do cabelo molhado de suor de cima da região. O ato no topo da cabeça em um nó desarrumado. Me sinto um pouco agitada ainda, mas preciso me controlar para não gritar de raiva por não poder virar essa noite com o gostosão desconhecido. Felizmente tenho uma ótima amiga empata foda.

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