Disposto a largar tudo para trás e viver em um novo lugar, Dylan Campbell embarca na jornada de se mudar para Surville, uma pequena cidade litorânea recheada de novidades.
Não sabendo muito bem o que fazer de seu passado, Dylan ocupa sua mente com...
Gente, quero agradecer vocês por cada voto, comentário e visualização. Você são fodas! OBRIGADAAA ❤
Como o capítulo de hoje atrasou pra sair, eu resolvi fazê-lo maior, então está aí. Espero que gostem e, por favor, deixe seu comentário (até uns 5 já me deixaria chorando de felicidades).
ATENÇÃO: Nesse capítulo contém temática +16. Então se você tem restrições às cenas explícitas, por favor, leia o capítulo com cautela. Não é ele inteiro de putaria, na verdade ela só começa no momento em que o Dy leva a Thea para a sala. Daí pra frente você pode pulá-lo caso se sinta desconfortável com o assunto.
Por favor, não quero ninguém desconfortável aqui^^
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É incrível como ela continua bonita até mesmo brava, com o rosto corado e as bochechas um pouco infladas.
Há uma clara mescla de ironia e provocação nas íris verdes que me fitam. Thea não aparenta estar literalmente irritada, mas sim com o orgulho perfurado por uma adaga afiada. E sei disso, porque não é a primeira vez que presencio um dos momentos de afinco da loira à minha frente. Confesso que é uma graça vê-la desse jeito, irredutível. Mas agora eu tenho que acalmar a onça, porque ela me atiçou e preciso dá-la o que tanto quis com exatidão. Não a deixarei escapar, pois promessa é divida e eu repito isso em minha consciência como um mantra enquanto introduzo passos para perto da garota.
Quando sei que chego em uma distância considerável dela, curvo meu corpo contra o seu e deixo minhas mãos sobre a borda da pia esverdeada, com cada uma delas ao lado da sua cintura. É a posição essencial para fazê-la erguer o queixo ao alto para me fitar de volta, com intensidade. Talvez a cena me mostre com soberania sobre ela, como um alfa tem sobre a ômega, mas é a loira que domina a situação. É ela quem tem total domínio do que iremos ou não fazer essa noite. E só pelo falo de ela corresponder meu olhar com a mesma energia e necessidade que eu, sei que nos distanciar é a última opção para hoje.
Por isso, não me afasto, e fico.
— Tem certeza de que quer assistir outro filme? — questiono com seriedade na voz, mesmo estando bem calmo.
Na real mesmo, eu não queria ter demorado tanto tempo para vir até a casa dos O'Connor's, o problema é que uma certa mensagem que recebi diretamente de Nashwood mexeu com alguma coisa dentro de mim que me impossibilitou de sair do meu apartamento sem sentir um gosto amargo no paladar. Eu soube muito bem o que era aquilo, por isso permaneci duas horas esperando a coragem chegar e a vergonha na cara passar para me encontrar com uma pessoa que tem muito mais direito de ter toda a minha atenção e pensamentos nesse momento; e ela é Thea O'Connor.
Assistir um filme só foi um protesto para eu ter mais alguns minutos para pensar e colocar a cabeça no seu devido lugar. Em momento algum consegui prestar atenção no que se dissera o filme, mas muitas cenas se reproduziram em meus pensamentos quando concluí que não havia motivos concretos para eu estar desperdiçando meu tempo com situações desagradáveis ao invés de aproveitar meus segundos com uma garota incrível feito a loira à minha frente.