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Estacionei a Hani de frente a calçada da casa de Noah. Desci da minha moto e retirei o capacete, o apoiando embaixo do ombro e me encostando no banco.

Pensei em mandar uma mensagem a ele avisando que já havia chegado, mas escolhi guardar de volta o celular no bolso da calça e resolvi bater na sua porta.

Sua tia quem me atendeu.

Me forçei a sorrir educado e me curvei em cumprimento.

ㅡ Bom dia Sra. Urrea. Vim buscar o Noah, nós combinamos de ir juntos para o colégio hoje.

Ela me encarou da cabeça aos pés com um olhar duvidoso e bastante superior, que nem da primeira vez que a vi.

ㅡ Apenas Emilly.ㅡ foi o que ela me respondeu, me repreendendo pelo modo come a cumprimentei. Escondi a vontade que estava de revirar os olhos.ㅡ Você até que é bonitinho. Mas esse rosto meigo não me engana, garoto. O que quer com o meu sobrinho?

ㅡ Não compreendi Sra. Urrea.ㅡ a respondi, fazendo questão de chamá-la do jeito formal novamente apenas para irritá la um pouco mais. O que funcionou, pois eu percebi que ela sabia que eu estava fazendo de propósito.

Sua feição era puro desgosto para mim. E eu apenas lançei um sorriso largo pra ela de volta.

ㅡ Que garoto mais audacioso você.ㅡ ela cuspiu, com a voz ríspida, cheia de ofensa.

O que na verdade não me ofendeu em nada. Essa mulher definitivamente não me abala nem um pouco, por mais que ela esteja tentando me assustar. Não vai dar certo.

ㅡ Tia Emilly.

Ouvi aquela voz meiga e doce soar lá do alto da escada que vai para o segundo andar. Levei minha atenção até ele, o vendo descer os degraus devagar e parar ao lado da megera que ele chama de tia.

ㅡ Estou pronto, podemos ir.ㅡ Noah me disse, pegando sua mochila e a colocando no seu ombro.

Assim que dei espaço pra ele passar primeiro, ouvimos sua tia falar por trás.

ㅡ Não estavam indo pra escola? Por que não estão de uniforme?

Meu Noah parou na descida do último degrau da entrada de sua casa e se virou pra ela.

ㅡ Hoje é dia de não usar uniforme. Tchau tia Emilly.ㅡ ele apenas respondeu isso, voltando a se virar e caminhar até a calçada.

Mas eu achei bem estranha essa sua resposta.

Quando ouvimos a porta bater indicando que sua tia havia voltado pra dentro de casa, eu parei ao seu lado e cutuquei seu ombro.

ㅡ Por que mentiu?

ㅡ Não quero que ela saiba da feira de talentos se não ela irá querer ir.

Assenti com a cabeça e apontei com o queixo para minha Hani, lhe entregando o outro capacete.

Antes de subir na moto, ele deslizou sua mão devagar por toda a extensão dela e sorriu mínimo, dizendo baixinho:

ㅡ Olá Hani. Quanto tempo.

Fiquei chocado.

ㅡ O que?ㅡ ele resmungou, assim que viu minha careta assustada na sua direção.

ㅡ Você disse o nome dela. Estou emocionado.ㅡ o respondi, colocando a palma aberta no meu peito bem acima do coração e encenando uma feição bem comovida.

Ouvi sua risada soar com a minha reação dramática e seus olhinhos se fecharem por completo, o que sempre acontece quando ele sorrir muito. Lindo.

Lindo. Lindo. Lindo demais.

ㅡ Quero muito te beijar, agora mesmo.ㅡ revelei de repente, o pegando desprevenido e o fazendo corar por completo.

Quase avançei nele, ali mesmo naquela calçada de frente a sua casa, mas sua fala me deteve no último segundo.

ㅡ Não podemos. Aqui não.

Lhe lançei um sorriso malicioso e cheio de segundas intenções, e ele logo virou o rosto pro lado e mordeu o interior da bochecha, todo nervoso.

ㅡ No colégio você faz isso.ㅡ ouvi ele sussurrar, bem baixo.

Abri o maior sorriso e aproximei meu rosto do seu, o deixando mais vermelho ainda.

ㅡ Eu vou cobrar leãozinho.ㅡ sussurrei de volta, com a boca bem próxima da sua orelha.

Senti ele se arrepiar todo, até seus ombros se encolheram de leve. Ousei ultrapassar um pouquinho mais dos nossos limites e afundei meu rosto no seu pescoço, dando uma fungada naquela área e sentindo seu cheiro gostoso. Então aproximei minha boca da sua pele e depositei um selar no vão do seu pescoço, seguido de uma mordidinha leve na mesma área, o fazendo tremer da cabeça aos pés e se encolher todo.

Me afastei tão rápido quanto me aproximei e fitei seu olhar já me encarando boquiaberto e com a respiração fraca. Sorri na sua direção todo sacana e depois subi na minha moto, colocando meu capacete.

Esperei belos segundos ele se recompor e então senti ele sentar atrás de mim e envolver seus braços na minha cintura com força.

Ri do estado em que o deixei e ele logo me beslicou forte por cima da minha blusa.

ㅡ Cala a boca e vamos logo.

ㅡ Nossa, que apressado. Quer tanto assim me beijar, amor?ㅡ rebati, gargalhando alto quando ele me beliscou novamente.

Então parti com a Hani pelas as ruas até o colégio.

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primeiramente, oikkk

me desculpem pela demora, tive a demorada semana de provas e logo depois fui viajar em um lugar que quase não tinha internet :/

mas volteeeei, espero que agora eu consiga atualizar diariamente :)

eu amo o apoio de vocês ♡

𝐓𝐡𝐞 𝐛𝐨𝐲 𝐨𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐫𝐢𝐝𝐠𝐞 ⁿᵒˢʰ [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora