Capítulo 18

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Por Dylan

Não me reconhecia mais pelas minhas ações. Horas antes eu estava num hotel em outra cidade comemorando com Jones o nosso novo sucesso no trabalho. Foi só ver as fotos da Eivy com o desgraçado do Sebastian que saí de mim. Peguei o primeiro voo e vim pra Richmond.

Agora estava mais uma vez indo em contrapartida comigo mesmo, na casa dela, devorando sua boca como um lobo faminto. Quando se tratava da formidável Eivy Louise, eu me tornava um tolo desgovernado.

— Dylan, o... o café. — ela sussurrou buscando ar para respirar.

Eu não queria saber de café. Queria continuar a sentir seu gosto, sua pele, seu tesão. Era difícil pensar com sensatez quando se tinha suas mãos em minha nuca apertando meus cabelos.

Quando a segurei firme em sua coxa ela, se sobressaiu respirado rápido pela boca.

— Está tudo bem?

— Me machuquei hoje mais cedo, quando caí.

Tensionei o maxilar de raiva.

— Posso ver? — perguntei e ela me olhou indecisa.

Uma das coisas que mais gostava em Eivy era a sua dificuldade em esconder o que estava sentindo. Quando estava tímida ou envergonhada, seu rosto, avermelhado, logo lhe entregava. E quando estava indecisa, abraçava sua barriga e mexia os olhos para os lados enquanto pensava.

Devagar, puxei sua calça moletom até os joelhos e vi uma acentuada mancha escura em sua coxa.

— Não acredito que aquele filho da puta fez isso. — Toquei o local com cuidado, sentindo raiva de mim mesmo. Ele a machucara por minha causa.

Tinha certeza que o "acidente" era parte de um plano do Sebastian.

— Está tudo bem. Não precisa se preocupar. Sou acostumada a levar tombos como esse. — Ela tentou me tranquilizar, mas eu sabia que não estava tudo bem.

Apalmei pelo seu quadril e me debrucei para beijar aquele lugar de coloração roxo avermelhada. Não tinha pensado bem no que estava fazendo. Foi um automático. Queria dizer que sentia muito por ter causado aquilo. Entretanto percebi que Eivy prendeu a respiração momentaneamente e logo notei o motivo; Meu rosto estava tão próximo a sua calcinha de renda preta que podia ver boa parte da sua intimidade através do tecido fino.

Vendo aquilo, meu pau deu sinal de vida novamente. Me aproximei devagar até o meio da suas pernas e deixei que meu hálito quente encostasse em suas dobras.

— Dylan, o qu... que está fazendo? — Ela gaguejou, me excitando ainda mais.

Ah, quanto tempo não era acariciada naquela região?

Por alguma razão, me senti satisfeito com aquele pensamento.

— Só estou... me certificando se está bem.

Me ergui para olhá-la de perto enquanto eu tirava sua calcinha com a ponta dos dedos.

Se houvesse qualquer tipo de recusa, eu saberia pela sua fisionomia. Mas... caralho, ela abriu os lábios e fechou os olhos enquanto inclinava a cabeça para trás. Aproveitei para vislumbrar seu corpo curvilíneo.

Eivy era definitivamente a mulher mais interessante que já conheci. E não achava isso pela sua aparência, claro, isso também. Mas o que me encantava era seu jeito, muitas vezes até contraditórios. Ela não poupava opinião, se mostrava desavergonhada, mas quase sempre estampava um vermelho de timidez em suas bochechas. Ela sabia ser fofa, atraente, dengosa e sexy, mesmo estando em um pijama de pelúcia. Sem contar a sua autoconfiança no trabalho, sempre firme, convicta... e extremamente gostosa nos terninhos empresariais. Era a combinação perfeita, pra mim.

A Minha Vez, Eivy - Livro 2 CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora