Capítulo 25

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Acordei sentindo um peso insuportável em cima do meu quadril. O braço de Dylan me acolhia de forma protetora e intima demais para um patrão e sua funcionaria. Para falar a verdade, àquela altura, eu já não me importava tanto com nossos cargos. Havíamos passado daquela fase há muito.

O dia, apesar de frio, estava bem iluminado. Era possível notar alguns raios solares entrando pelas janelas. Como a casa ainda estava em um total silêncio, supus que não passavam das nove. Talvez até menos.

Tentei me mexer, mas fui puxada para o corpo atrás de mim. Dylan colou minhas costas em sua barriga e eu senti uma pressão acentuada na bunda. Fiquei alguns minutos sem me mexer. Ele não estava acordado, mas a rigidez do seu membro tirou meu sono.

Aos poucos, me afastei do seu abraço apertado e levantei com cuidado. Entrei no banheiro deixando a porta aberta para não fazer barulho. Fiz minhas necessidades rapidamente. O frio surpreendentemente deu espaço ao calor. Enquanto escovava os dentes olhava através do espelho que ficava de frente para a porta, dava para ver o reflexo daquele homem enorme esparramado na cama. Molhei a nuca e lavei o rosto, pensando seriamente em me masturbar para que aquele fogo que me consumiu de repente desaparecesse.

Qual seu problema? Nunca viu uma ereção antes? Me repreendi.

Inspirei fundo e comecei a cantar baixinho a música "veneno", da Anitta. Meu espanhol não era lá essas coisas, mas deu para distrair.

Retirei a roupa com o maior cuidado e liguei o chuveiro no frio.

— Eivy! — Dylan apareceu na porta com os braços cruzados — É sério isso?

— Preciso de um banho — sorri envergonhada. Cruzei os braços disfarçadamente para cobrir os seios.

Como se ele já não houvesse visto...

— E por que não me chamou?

— Você queria me dar banho?

— É exatamente isso que vou fazer!

— O...o quê? Dylan! — Ele arrancou a camisa e a calça rapidamente, ficando apenas de cueca.

Não sabia se tinha sido a água que esquentara de repente, mas com certeza a temperatura subiu quando senti suas mãos segurando minha cintura.

— Você é pior do que criança. Vira, eu vou passar sabão em suas costas.

Fiquei o encarando, paralisada.

Eu me conhecia o suficiente para saber que aquilo não ia funcionar. Não era cega, nem santa. Se ele quisesse transar ali no chuveiro, eu estava pronta.

Me virei devagar e senti suas mãos explorando minhas costas numa lentidão assustadora. Engoli em seco a medida que ele ensaboava as mãos e passava por meu traseiro.

— Dylan... — Praticamente gemi.

Ele estava me provocando. Ou era isso, ou minha cabeça estava criando coisas.

— Já estou terminando — sussurrou em meu ouvido.

Eu estava molhada, e não era por causa do banho.

Ele continuou sua provocante tarefa em me torturar. Passou a espumar minha barriga e seios.

— Não pode se colocar mais em risco Eivy — murmurou próximo do meu pescoço. — Poderia cair de novo. É perigoso...

— Ahã... eu sei — Fechei os olhos e molhei os lábios.— O que... você tá fazendo?

— Te dando banho. Não está claro?

A Minha Vez, Eivy - Livro 2 CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora