- Se recomponha no banheiro, eu abro a porta.- Amanda praticamente o empurrou para fora de sua cama.
A sorte dos dois é que o Arthur sempre esquecia das chaves.
E quanto ao Nicolas... Seu membro continuava duro, como uma pedra, e ele precisava de algo que o fizesse voltar ao normal.
Mas o que poderia ajudar?
Ele pensava enquanto caminhava até o banheiro social.
- Pense em coisas que te ajudem a brochar.- Sussurrou para si mesmo.
Ele ouviu a voz de seu amigo perguntando por ele e a resposta da Amanda ao dizer " Está no banheiro".
- Peixe boi de calcinha, Pericles rebolando de saia, minha tia Clotilde sem roupa.-
Aquilo já fora o bastante, Nic nem precisava de nada mais. Além de ficar com a sensação de enjoo, a sua parte íntima houvera ficado mais mole que manteiga derretida. Ele a tocou para confirmar, suspirando de alívio.
Quando abriu a porta do banheiro, se deparou com Arthur passando pelo corredor.
- Espero que tenha lembrado de lavar as mãos.- Brincou o outro.
- Mas é claro.-
- Você parece nervoso.- Arthur olhou desconfiado.
- Prisão de ventre... Me deixa muito nervoso.- Nicolas atuou, pressionando as têmporas.
Ele odiava mentir para o seu melhor amigo, e com certeza se achava a pior pessoa da face da terra.
- Cara... Vai comer mamão.-
- Está pedindo que eu te coma?- Nic não evitou a piada.
Precisava de uma para aliviar a tensão.
Ele quase transou com a Amanda.
Com a garota que ele jurou que amava com sua irmã mais nova.
Arthur apenas mostrou o dedo do meio, revirando os olhos depois.
- O Mário não morreu, amanhã ele sai do hospital. Os meninos disseram que foi uma briga na praia, porque ele estava ficando com uma mulher casada.-
- Pouco me importa esse imbecil... Mas também não queria que ele morresse.-
- Eu ainda não consigo acreditar que o Mário foi capaz de algo assim.- Arthur encostou o corpo na parede.
- Vamos comer alguma coisa, não há mais nada que possamos fazer... Pelo menos por enquanto.-
- Claro que há! Precisamos denunciar aquele filho... Da mãe.-
- Isso depende da sua irmã.-
- Ela não tem escolha. Vou levá-la agora mesmo na delegacia.-
- Arthur...- Nic colocou o braço na frente do amigo.- Respeite o tempo dela, ainda está em choque.-
- Conversou com ela?-
-S-sim... Conversei.-
Ele engoliu em seco.
Em partes não foi mentira, eles conversaram antes de usarem a boca para outras coisas.
- Tudo bem. Vamos pedir alguma coisa pra comer.- Arthur deu meia volta com o corpo, caminhando até a sala de estar.
Nicolas suspirou de alívio.
Ele não pretendia se demorar muito ali.
Precisava ver Amanda o mínimo possível, e evitá-la o máximo que conseguisse....
Horas mais tarde, quando estava em seu próprio apartamento, Nicolas ainda se culpava pelo que fizera mais cedo. Arthur deixou claro que jamais o perdoaria se ele encostasse na Amanda.
E ele se atreveu a encostar.
Talvez fez até um pouco mais.
Ele a beijou, tocou seus seios, tocou sua...
Sua intimidade. E ele amou tocar ali.
Só de pensar na protuberância macia e carnuda que ficava entre as pernas dela, o seu membro enrijeceu novo.
Nicolas segurou o lugar com as mãos, estava latejando mais do que o normal e chegava a doer.
Era muita incômoda a sensação.
- Que merda... Que inferno.- Ele praguejou.
Para o seu desespero - maior do que já estava- a campainha tocou. Dessa vez não teria como se safar, ele precisava abrir a porta. Tentou olhar no olho mágico, mas alguém pusera o dedo.
- Quem é?- Ele perguntou com impaciência.
O porteiro não houvera interfonado.
Só podia ser uma pessoa.
- Sou eu.- A voz feminina conhecida tirou o dedo do olho mágico, permitindo que ele visse sua imagem.
- Rachel...-
Não tinha como aquilo ficar pior.
Talvez não tivesse dito isso, mesmo sendo em voz baixa.
As coisas sempre podiam piorar.
Nicolas abriu a porta, e sua ex noiva invadiu o seu apartamento como um furacão.
O primeiro lugar que ela olhou foi na direção exata de uma parte que ficava abaixo da barriga.
Ele precisava concordar, estava chamativa.
- O seu amigo sabe que você está ficando com a irmã dele?- A mulher varria o local com os olhos, parecia procurar algo.
Nicolas engoliu em seco.
Ou aquela mulher foi em uma cartomante, ou ela era o próprio diabo.
- Do que está falando? Ficou maluca?- Conseguiu dissimular.
- Não se faça de idiota, sabemos que você não é nenhum estúpido. Fontes seguras viram vocês dois na praia.-
Ele quase suspirou aliviado, mas daria muita bandeira.
- Ah... Então foi isso.-
- Jess a viu com a sua roupa.-
- Então peça a Jess para contar o resto da história. Não me interessa o que vocês duas acham, agora faça o favor de ir embora.-
A maldita era uma cobra.
Estava furando o olho da próprio prima enquanto o beijava, e a primeira coisa que fez foi correr e contar para ela do suposto envolvimento de Nicolas e Amanda.
- Gosto mais de você quando fica agressivo...- Rachel se aproximou dele como um cão quando via um pedaço de carne, encurralando-o contra a parede.
- Rachel... Eu não vou pedir de novo.-
- Pedir o que?- Ela agarrou as partes íntimas dele com uma das mãos.
Ele arfou com o toque, não tinha como evitar.
Precisava aliviar o que sentia desde quando estava na casa de Arthur, mas não era possível.
Seria covardia colocar culpa na carne fraca.
Sim, a carne dele é fraca, e ele é fraco, mas talvez poderia controlar se quisesse.
Ele precisava de qualquer âncora que o puxasse para cima e tirasse Amanda de seus pensamentos. Ja amara Rachel um dia, e gostava de fazer amor com ela.
- Há algo mais que queira me pedir, Nic?- Ela o provocou.
Nicolas levou um de seus braços a contornarem as costas dela, empurrando-a de frente para a parede. Rachel estava de costas, e Nic levou uma de suas pernas a abrirem a perna da mulher até que o espaço fosse o suficiente para que ele adentrasse uma das mãos por seu vestido. Ele pressionou a intimidade dela, que automaticamente soltou um gemido, e levou os dedos a própria boca, tornando-os úmidos e voltando com eles para o mesmo lugar.
Ele massageou a parte íntima dela por cima da calcinha, e afastou o tecido para o lado, introduzindo no lugar o dedo do meio. A respiração dos dois estava ofegante, ele agarrava os cabelos dela com uma das mãos e usava a outra para tocá-la. Quando sentiu que ela estava molhada o suficiente, ele empurrou o corpo da mulher contra a mesa da sua sala de estar, descendo as próprias calças e introduzindo o membro ereto nela.
Não, ele não pensou na camisinha, o que foi claramente um erro.
Não costumava cometer aquele erro, mas conhecia Rachel tempo o suficiente para saber que ela ia com frequência a ginecologista e que não tinha nenhuma doença venérea.
Sobre gravidez... Ele acreditava no conto de que poderia evitar.
Enquanto realizava o ato, fazendo movimentos de vai e vem, Nicolas segurava os quadris de Rachel. Ele não foi gentil, e nem paciente, mas não conseguia ser egoísta ao ponto de somente satisfazer o seu próprio prazer.
Ele levou o seu indicador a pressionar a protuberância que ficava dentro da intimidade de sua ex noiva, massageando-a e puxando-a, até que a mulher atingisse o seu ápice. Pouco tempo depois, ele também conseguiu se aliviar, tirando o membro a tempo de ejacular sobre o tapete da sua casa.
- Pode usar o banheiro do meu quarto para tomar banho, se quiser, e tem comida na geladeira se estiver com fome.-
- Por que está me falando tudo isso?- Ela o olhou enquanto ele colocava de volta as próprias calças.
- Porque depois que fizer tudo isso, eu quero que pegue as suas coisas e vá embora.- Essas palavras foram sua deixa. Depois delas, Nicolas deu meia volta e se trancou no seu escritório.
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O melhor amigo do meu irmão
RomanceO que você faria se, de repente, um amor platônico pelo melhor amigo de seu irmão mais velho, virasse realidade? Desde pequena, Amanda suspirava por Nicolas, mas devido a diferença de idade, além do fato de Arthur, irmão de Amanda, ser extremamente...