Capitulo 18

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Tanto Nicolas quanto Amanda esqueceram que estavam em uma casa cheia de gente, e que, grande parte dessas pessoas detonariam com eles dois se soubessem de tudo o que já aconteceu - principalmente Arthur-.

No calor do momento, com o peso de seu corpo apoiado sobre o dela e enquanto capturava os lábios macios e avermelhados em um beijo apaixonado, Nicolas nem sequer lembrou dos riscos que corria. Ele percorreu um caminho de beijos pelo pescoço, abrindo os botões da blusa de malha fina de modo que seus lábios pudessem tocar os centímetros de pele escondida, e só precisou afastar o tecido do sutiã um pouco para o lado para devorar o contorno suave do s.e.io da garota. Amanda arfou ao sentir a língua de Nicolas fazendo movimentos circulares em seu mami.lo, e pressionou os lábios para tentar inutilmente prender um gemido. Nicolas repetiu o mesmo movimento do outro lado, descendo com boca para a barriga, depois para a parte interna das coxas dela, até chegar na sua virilha. A cada vez que Nicolas chegava perto da parte mais quente e sensível de seu corpo, Amanda se sentia estremecer. Sua respiração já estava muito ofegante, e inconscientemente o seu corpo arqueava na direção dele. O rapaz levou um de seus dedos a invadir o short, tocando a intim.idade da moça, pressionando-a e massageando-a, até que a lubrificação produzida fosse mais intensa. Amanda gemía em desespero a cada vez que sentia um toque dele, e Nicolas sentia o próprio membro latejar como se a qualquer momento fosse explodir. Ele precisava dela, não podia mais negar isso. Não conseguia ficar longe dela, não conseguia passar muito tempo sem pensar nela, e a sua pele ardia em necessidade de tocar a pele dela. O que estava acontecendo? Não tinha nenhuma explicação lógica para isso. Nicolas olhou para ela enquanto sua respiração ainda estava irregular, e ela estava adoravelmente corada, totalmente entregue a situação.

- Amanda.- Ele sussurrou.

Ela apenas o olhou, não parecía capaz de reunir forças o suficiente para falar alguma coisa.

" Eu te amo" era o que ele queria dizer, e até chegou a abrir os lábios para falar, mas na hora o que saiu foi:

- Eu preciso de você.-

- Eu também preciso de você.- A voz dela saiu fraca, e se Nicolas não estivesse tão perto não teria escutado.

Ele a beijou, pela milésima vez, ele a beijou, mas parecía menos saciado do que todas as outras. Ele escorregou o seu dentro para dentro da calcinha dela, de modo que tocasse a carne macia que ficava entre as pernas dela. Em meio ao beijo, Amanda abriu os lábios para ofegar, levando uma de suas mãos a puxar a nuca de Nicolas enquanto ele fazia movimentos de vai e vem com o dedo. Ao achar que ela estava pronta o suficiente, após vários espasmos de prazer, Nicolas agarrou os longos cabelos escuros da moça, erguendo a cabeça dela de modo que os seus olhos se encontrassem. Acomodando-se no meio das pernas dela, Nicolas tirou o seu m.em.bro de dentro da calça que usava para dormir, enterrando-se na fenda dela. Ele produziu com o corpo movimentos acelerados, de modo que os quadris de ambos se chocassem com veemência.

- Nicolas.- Ela sussurrou, com a cabeça ainda erguida por uma das mãos dele.

- Hum?-

- Eu acho... Eu acho que...- A respiração irregular impedía que Amanda formulasse uma frase coerente.

- Acha o que?- Ele parou de movimentar-se, ficando parado dentro dela.

- Eu acho que gosto de você.-

Ele deu um sorriso de lado, apertando um pouco mais os fios de cabelo entre as suas mãos.

- Eu sempre soube que você nunca me odiou de verdade.-

- Bom... É verdade. Mas o que eu quero dizer é que acho que estou me apaixonando por você.-

Aquilo repercutiu como uma pancada na boca do estômago - se o estômago de fato tivesse uma boca-.

Ele também estava se apaixonando por ela, tinha certeza disso.

Amanda abaixou os olhos, parecendo um pouco envergonhada por ter admitido os seus sentimentos de forma tão direta.

- Eu acho que eu também estou me apaixonando por você.- Ele acaricia o rosto dela com uma das mãos.- E devido a toda a nossa situação, isso é o que mais me põe preocupado.-

Ela abriu um sorriso satisfatório. Nicolas deixou um beijo na ponta do seu nariz, tornando mover o quadril de forma que os dois corpos entrassem de novo em sintonia.

Eles chegaram ao clímax juntos, e Nicolas desabou o peso de seu corpo sobre o dela, ambos com a respiração ainda muito ofegante. Eles passaram um bom tempo deitados á grama, um olhando para o outro, e quando se levantaram para ir embora já estava prestes a amanhecer. Nicolas é Amanda saíram juntos do jardim, ainda estavam tão extasiados que nem se deram conta de que alguma das janelas ficavam de frente para a área verde em que eles estavam. Priscila acordou junto com o canto dos pássaros, provavelmente ainda tinha sérias dificuldades em dormir em lugares estranhos, e quando se deu conta de duas presenças solitárias saindo juntas do jardim, ela não perdeu a oportunidade de posicionar o seu celular e tirar uma foto.

...

Horas mais tarde do encontro amoroso no jardim, os outros convidados da chácara estavam todos na sala de jantar, á espera do café da manhã, exceto Nicolas e Amanda, que continuavam dormindo em seus respectivos quartos. Do lado direito da mesa estava Arthur, cercado por Telma, uma das convidadas, Priscila e Samanta. Após levar uma garfada de ovos mexidos á boca, Priscila olhou maliciosamente para Rachel que estava bem de frente para ela.

- Rachel, você já viu como a vista fica bonita no pôr do sol?-

- Já sim, Pri. O Nicolas e eu quando vínhamos para cá costumávamos dormir depois do sol se pôr.-

Samanta nitidamente revirou os olhos bem na cara das duas.

Letícia e Ingrid que estavam na outra ponta da mesa tentavam ouvir o que conversavam, mas um trio de homens - amigos da anfitriã- conversavam muito alto, o que acabou atrapalhando.

Das quatro, apenas Samanta tinha o hábito de acordar cedo para o café, e por mais que tentasse levar suas amigas, elas nunca pareciam dispostas a levantar da cama.

- Vocês precisam ver a foto que eu tirei.- Erguendo um sorriso com o canto do lábio, Priscila esticou o braço para entregar o celular á Rachel, que logo o pegou.

Com os olhos de lince que tinha, a mulher logo percebeu a presença de duas pessoas bem abaixo do céu alaranjado. Rachel deu um zoom na tela do celular, vendo nitidamente do que se tratava.

Um sorriso satisfatório brotou do lábio de Priscila ao ver a expressão de choque brotar no rosto de Rachel. Aquela situação preocupou muito Samanta.

- Arthur, você já viu isso?- Rachel entregou o celular á Arthur, que ficou bastante preocupado ao ver o estado a beira da histeria no qual se encontrava a ex noiva do seu melhor amigo.

- Mas o que aconteceu de tão terrível para...- Suas palavras foram interrompidas pelo susto que tomou.- O que significa isso?- Ele perguntou para Priscila, que se fez de desentendida.

- Isso o que?- Perguntou a moça, com ar angelical.

Arthur estendeu o aparelho para a sua prima, ainda com a mão trêmula.

- Você sabia disso, Samanta?-

- Disso o que?- Perguntou Samanta, completamente por fora do que estava acontecendo.

Arthur empurrou a cadeira para trás com o próprio corpo, praticamente pulando para fora da mesa. Ele subiu um lance de escadas com as irmãs de sua irmã logo atrás dele, parando primeiro no quarto em que dormia Nicolas, que tinha acabado de acordar.

- O que diabos você estava fazendo sozinho com a minha irmã no jardim?-

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora