- Acalme-se, não é o que está pensando!- Proferiu Samanta, agarrando o corpo de Arthur para que ele não matasse o melhor amigo.
Ou matasse a própria irmã.
- A minha irmã está praticamente nua... E agarrada com ele!-
- A Amanda estava aqui com o Mário, não sei o que aconteceu, mas devemos ouvir a explicação deles.- Insiste Samanta.
- Cara... Eu jamais me aproveitaria da sua irmã, há quanto tempo você me conhece?
- O Mário tentou me forçar a... Você sabe! Ele só me ajudou!- Amanda Gritou, ficando no meio dos dois.
- E-eu vi o seu...- Arthur desviou os olhos para qualquer outro lugar.
Tudo o que ele não precisava ver era os seios da própria irmã.
- Amiga... Acho melhor você se cobrir... Venha.- Samanta tirou a canga que estava usando amarrada na cintura, envolvendo-a no tronco de Amanda para cobri-la. - Deixaremos os dois conversarem a sós, mas não se matem... Estaremos esperando do outro lado da pedra.
Amanda parecia relutante em sair, mas sua amiga conseguiu convence-la.
- Eu vi quando ela se afastou com o Mário. Vim atrás para saber se estava tudo bem.-
- Deveria ter me chamado...-
- Pra que? Eu poderia muito bem ter resolvido pra você. Tenho certeza que se estivesse no meu lugar quando o viu tentar força-la, o teria acabado com ele.
Arthur olhou para o corpo de Mário jogado na areia. O rapaz estava insconsciente, mas respirava sem dificuldade.
- Precisamos levar esse idiota em um hospital antes de decidir o que fazer.- Nicolas fez menção de caminhar, mas Arthur segurou o seu pulso.
- Me perdoa por ter desconfiado de você, cara.-
- Tudo bem, cara. Você só ficou preocupado.
- Eu jamais te perdoaria se você ficasse com a minha irmã.
Em qualquer outra ocasião Nicolas responderia que a Amanda era como sua irmã caçula, más de uns tempos para cá começou a deixar de fazer sentido.
Ele não podia mentir para o melhor amigo.
Os dois ergueram o homem insconsciente do chão e caminharam com ele de volta para a área da praia que estavam reunidos.
Depois de explicarem o ocorrido para os outros que estavam com eles, Arthur e Nicolas ficaram encarregados de levarem as meninas para casa, já o restante dos meninos acompanharam Mário até o hospital.
Nicolás emprestou sua camisa para Amanda, que apesar de ter se enrolado na canga de Samanta morria de frio.
Jessica observou cada grupo partir em um carro diferente, e quando viu a irmã do Arthur com a camisa de Nicolas, não perdeu tempo em puxar o seu celular para fazer uma ligação.
- Raquel? Você não vai acreditar no que eu acabei de ver...-...
Horas mais tarde
Ainda deprimida com o ocorrido da praia, tudo que Amanda precisava era ficar sozinha no seu quarto, encolhida entre as cobertas. Suas amigas estavam com ela até pouco tempo, e apesar de machucar muito relembrar todo o ocorrido, ela precisava desabafar sobre o que tinha acontecido.
Dois toques fracos na porta do quarto a fizeram acordar de seus pensamentos distantes. Sabe aquele momento que você divaga, mas que não está pensando em nada específico?
Amanda costumava fazer aquilo com muita frequência.
- Pode entrar.- Ela disse com a voz ainda fraca, mas ele ouviu.
Nicolás abriu vagarosamente a porta do quarto da garota, adentrando-o e sentou ao lado dela na cama.
- Só precisava ver como você estava.-
Ela ficou em silêncio.
- Claro, não está bem psicologicamente, foi apenas uma força de expressão... Mal colocada eu diria.-
- E o Arthur?-
- Foi procurar informações a respeito do crápula do Mário.
- Eu não sei o que devo fazer. Todos esperem que eu o denuncie... Más só vai ser perda de tempo. Quem vai levar isso a sério? Eu quis ir até as pedras com ele. Eu deixei ele tocar em mim, mas...-
- Mandy, mesmo se você tivesse concordado em realizar o ato com ele e o pedisse para não continuar e ele não respeitasse a sua vontade, ainda assim se configuraria como estupro.
- Teoricamente. Mas sabe que na prática tudo muda.-
- E sempre será assim se as pessoas se calarem.-
Ela respirou fundo, parecia exausta.
Nicolas a trouxe para os seus braços, envolvendo-a em um abraço confortável.
- Independente do que escolher, todos aqueles que te amam irão te apoiar.
- Muito obrigada por me salvar... E muito obrigada pelas palavras.- A voz abafada entregava que ela estava prestes a chorar.
Nicolas segurou o rosto dela com as duas mãos, obrigando-a a olhá-lo.
- Isso não foi sua culpa.-
Talvez em um ato impulsivo num momento de fragilidade.
Ou talvez apenas porque ele foi o seu suporte nos momentos em que ela mais precisou.
Amanda não raciocinou muito bem quando capturou os lábios de Nicolas em um beijo urgente e desesperado.
Não interessa o motivo, ela precisava dele.
Nicolas levou uma de suas mãos a agarrarem os cabelos da nuca dela, e explorou toda a região úmida e quente da boca da garota com a língua. Puxando a cabeça dela para trás, ele pressionou seus lábios inchados por toda a linha delicada do pescoço da moça, até chegar em sua clavícula.
Por mais que a desejasse, ele hesitou, sabia que ela havia passado por uma situação difícil.
Mas ela o queria.
Quando os olhos deles se encontraram, Nicolas percebeu que Amanda implorava para ser tocada por ele.
E ele continuou. Deslizou seus lábios para o início dos seios dela, pressionando-os com as duas mãos. Ele tocou a ponta sensível do mamilo com o indicador, que automaticamente enrijeceu. Ele esfregou a língua pela divisão dos dois seios dela, e tomou um deles com a boca, chupando-o, e fez exatamente o mesmo com o outro.
Ela não pediu para que ele parasse, pelo contrário. Estava ofegante, agarrando os cabelos dele, e quando ele pensava em se afastar, ela o empurrava mais para a frente.
Nicolas deixou beijos pelo caminho de sua barriga, e quando abriu as pernas dela, aquela maldita camisola que Amanda sempre usava, subiu para quase o final de suas coxas.
Ele não resistiu em toca-la ali, no ponto mais quente e sensível de seu corpo.
No centro da sua feminilidade.
Ainda sob o tecido fino da calcinha ele pressionou o lugar com os dedos, massageando-o. A julgar por quão úmido estava a intimidade dela, Nicolas sentira que a garota estava quase pronta para ele.
O rapaz chegou a puxar as fitas da sua peça íntima para baixo, mas foi interrompido pelo barulho da campainha.
Era ele, Arthur, seu amigo, que houvera voltado muito antes do que o esperado.
Nicolás estava desesperado, não sabia o que fazer para esconder o estado em que estava.
E se não conseguisse esconder? O que ele diria?
Precisava urgentemente tomar uma solução rápida.———————-
Foi bem curtinho esse capítulo, não é? Mas estava devendo a vocês um extra pelo tempo que fiquei fora. Gente, vou deixar com vocês o meu Instagram, podem me perturbar sempre que quiserem kkkk
Instagram: @raissaquintas4
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O melhor amigo do meu irmão
RomanceO que você faria se, de repente, um amor platônico pelo melhor amigo de seu irmão mais velho, virasse realidade? Desde pequena, Amanda suspirava por Nicolas, mas devido a diferença de idade, além do fato de Arthur, irmão de Amanda, ser extremamente...