Capitulo 6

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- Acalme-se, não é o que está pensando!- Proferiu Samanta, agarrando o corpo de Arthur para que ele não matasse o melhor amigo.
Ou matasse a própria irmã.
- A minha irmã está praticamente nua... E agarrada com ele!-
- A Amanda estava aqui com o Mário, não sei o que aconteceu, mas devemos ouvir a explicação deles.- Insiste Samanta.
- Cara... Eu jamais me aproveitaria da sua irmã, há quanto tempo você me conhece?
- O Mário tentou me forçar a... Você sabe! Ele só me ajudou!- Amanda Gritou, ficando no meio dos dois.
- E-eu vi o seu...- Arthur desviou os olhos para qualquer outro lugar.
Tudo o que ele não precisava ver era os seios da própria irmã.
- Amiga... Acho melhor você se cobrir... Venha.- Samanta tirou a canga que estava usando amarrada na cintura, envolvendo-a no tronco de Amanda para cobri-la. - Deixaremos os dois conversarem a sós, mas não se matem... Estaremos esperando do outro lado da pedra.
Amanda parecia relutante em sair, mas sua amiga conseguiu convence-la.
- Eu vi quando ela se afastou com o Mário. Vim atrás para saber se estava tudo bem.-
- Deveria ter me chamado...-
- Pra que? Eu poderia muito bem ter resolvido pra você. Tenho certeza que se estivesse no meu lugar quando o viu tentar força-la, o teria acabado com ele.
Arthur olhou para o corpo de Mário jogado na areia. O rapaz estava insconsciente, mas respirava sem dificuldade.
- Precisamos levar esse idiota em um hospital antes de decidir o que fazer.- Nicolas fez menção de caminhar, mas Arthur segurou o seu pulso.
- Me perdoa por ter desconfiado de você, cara.-
- Tudo bem, cara. Você só ficou preocupado.
- Eu jamais te perdoaria se você ficasse com a minha irmã.
Em qualquer outra ocasião Nicolas responderia que a Amanda era como sua irmã caçula, más de uns tempos para cá começou a deixar de fazer sentido.
Ele não podia mentir para o melhor amigo.
Os dois ergueram o homem insconsciente do chão e caminharam com ele de volta para a área da praia que estavam reunidos.
Depois de explicarem o ocorrido para os outros que estavam com eles, Arthur e Nicolas ficaram encarregados de levarem as meninas para casa, já o restante dos meninos acompanharam Mário até o hospital.
Nicolás emprestou sua camisa para Amanda, que apesar de ter se enrolado na canga de Samanta morria de frio.
Jessica observou cada grupo partir em um carro diferente, e quando viu a irmã do Arthur com a camisa de Nicolas, não perdeu tempo em puxar o seu celular para fazer uma ligação.
- Raquel? Você não vai acreditar no que eu acabei de ver...-

...

Horas mais tarde

Ainda deprimida com o ocorrido da praia, tudo que Amanda precisava era ficar sozinha no seu quarto, encolhida entre as cobertas. Suas amigas estavam com ela até pouco tempo, e apesar de machucar muito relembrar todo o ocorrido, ela precisava desabafar sobre o que tinha acontecido.
Dois toques fracos na porta do quarto a fizeram acordar de seus pensamentos distantes. Sabe aquele momento que você divaga, mas que não está pensando em nada específico?
Amanda costumava fazer aquilo com muita frequência.
- Pode entrar.- Ela disse com a voz ainda fraca, mas ele ouviu.
Nicolás abriu vagarosamente a porta do quarto da garota, adentrando-o e sentou ao lado dela na cama.
- Só precisava ver como você estava.-
Ela ficou em silêncio.
- Claro, não está bem psicologicamente, foi apenas uma força de expressão... Mal colocada eu diria.-
- E o Arthur?-
- Foi procurar informações a respeito do crápula do Mário.
- Eu não sei o que devo fazer. Todos esperem que eu o denuncie... Más só vai ser perda de tempo. Quem vai levar isso a sério? Eu quis ir até as pedras com ele. Eu deixei ele tocar em mim, mas...-
- Mandy, mesmo se você tivesse concordado em realizar o ato com ele e o pedisse para não continuar e ele não respeitasse a sua vontade, ainda assim se configuraria como estupro.
- Teoricamente. Mas sabe que na prática tudo muda.-
- E sempre será assim se as pessoas se calarem.-
Ela respirou fundo, parecia exausta.
Nicolas a trouxe para os seus braços, envolvendo-a em um abraço confortável.
- Independente do que escolher, todos aqueles que te amam irão te apoiar.
- Muito obrigada por me salvar... E muito obrigada pelas palavras.- A voz abafada entregava que ela estava prestes a chorar.
Nicolas segurou o rosto dela com as duas mãos, obrigando-a a olhá-lo.
- Isso não foi sua culpa.-
Talvez em um ato impulsivo num momento de fragilidade.
Ou talvez apenas porque ele foi o seu suporte nos momentos em que ela mais precisou.
Amanda não raciocinou muito bem quando capturou os lábios de Nicolas em um beijo urgente e desesperado.
Não interessa o motivo, ela precisava dele.
Nicolas levou uma de suas mãos a agarrarem os cabelos da nuca dela, e explorou toda a região úmida e quente da boca da garota com a língua. Puxando a cabeça dela para trás, ele pressionou seus lábios inchados por toda a linha delicada do pescoço da moça, até chegar em sua clavícula.
Por mais que a desejasse, ele hesitou, sabia que ela havia passado por uma situação difícil.
Mas ela o queria.
Quando os olhos deles se encontraram, Nicolas percebeu que Amanda implorava para ser tocada por ele.
E ele continuou. Deslizou seus lábios para o início dos seios dela, pressionando-os com as duas mãos. Ele tocou a ponta sensível do mamilo com o indicador, que automaticamente enrijeceu. Ele esfregou a língua pela divisão dos dois seios dela, e tomou um deles com a boca, chupando-o, e fez exatamente o mesmo com o outro.
Ela não pediu para que ele parasse, pelo contrário. Estava ofegante, agarrando os cabelos dele, e quando ele pensava em se afastar, ela o empurrava mais para a frente.
Nicolas deixou beijos pelo caminho de sua barriga, e quando abriu as pernas dela, aquela maldita camisola que Amanda sempre usava, subiu para quase o final de suas coxas.
Ele não resistiu em toca-la ali, no ponto mais quente e sensível de seu corpo.
No centro da sua feminilidade.
Ainda sob o tecido fino da calcinha ele pressionou o lugar com os dedos, massageando-o. A julgar por quão úmido estava a intimidade dela, Nicolas sentira que a garota estava quase pronta para ele.
O rapaz chegou a puxar as fitas da sua peça íntima para baixo, mas foi interrompido pelo barulho da campainha.
Era ele, Arthur, seu amigo, que houvera voltado muito antes do que o esperado.
Nicolás estava desesperado, não sabia o que fazer para esconder o estado em que estava.
E se não conseguisse esconder? O que ele diria?
Precisava urgentemente tomar uma solução rápida.

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Foi bem curtinho esse capítulo, não é? Mas estava devendo a vocês um extra pelo tempo que fiquei fora. Gente, vou deixar com vocês o meu Instagram, podem me perturbar sempre que quiserem kkkk

Instagram: @raissaquintas4

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