Capitulo 21

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  Samanta deu a confirmação que Arthur precisava para se perder no calor da pele dela. Ele a beijou com muita vontade, tragando toda a essência doce de sua boca. As duas línguas se acolheram e se moveram, como em uma dança, e Arthur continuou a acariciar-lhe o mesmo seio que tinha em mãos anteriormente. Ele levou seus lábios a devorar aquele mesmo seio, friccionando com a língua o mamilo enrijecido. Samanta arfou de prazer, agarrando os cabelos dele enquanto se entregava ao deleite. Arthur ergueu a garota no colo, e ela enroscou as pernas ao redor do corpo dele enquanto ele caminhava com a mesma. Arthur deitou o corpo da garota no sofá, se colocando sobre ela, agarrando os cabelos de sua nuca e puxando sua cabeça para trás, devorando o traço fino do pescoço da moça. Ele desceu o vestido da Samanta ao puxá-lo por seus ombros, beijando-lhe os ombros nus.
  - Arthur.- Ela murmurou.
  - O que foi?- Ele lhe acariciou os cabelos castanhos.
  - O que vai acontecer depois disso?-
  - Eu não sei, Samanta.- Ele foi sincero, esfregando seus lábios aos lábios dela.- Mas eu não quero te perder.- Ele tornou a beijá-la, terminando de se desfazer daquele vestido, para então se desfazer das próprias roupas.
  Arthur pressionou sua intim.idade contra a de Samanta, que ainda mantinha os olhos fechados.
  - Está sentindo isso?- Ele perguntou.
  Samanta aquiesceu, olhando-o nos olhos.
  - Isso é a prova do quanto eu te desejo.- Ele pressionou mais um pouco o quadril.- Eu nunca quis alguém como eu quero você, Samanta.-
  E ele a beijou de novo, deslizando os dedos hábeis sob a renda do sutiã de Samanta, tirando-o em seguida. Arthur desceu um rastro de beijos pela curvatura dos se.iOS da jovem, até chegar em sua barriga, prosseguindo para a parte interna de suas coxas.
  -Arthur...- Samanta gemeu ao sentir os lábios quentes dele sobre a pele dela.
  Ele riu, caminhando com os lábios na direção da virilha de Samanta, beijando-lhe a carne macia que estava coberta pelo tecido da calcinha. Arthur afastou a peça íntima para o lado, mergulhando a língua no sabor doce do âmago dela, beijando-a até lhe arrancar gemidos e palavras incoerentes. Mas só quando ele encontrou a protuberância escondida em sua intim.idade foi que Samanta provou a sensação de todo o seu corpo ser tomado por uma frenesi incontrolável.
  - Arthur...- Ela repetiu o nome dele, dando espasmos de prazer.
  O corpo todo de Samanta se retesou e ela provou o orgasmo, derramando-se na boca de Arthur.
  Arthur cobriu o seu mem.bro rijo com o preservativo, arremetendo-o para dentro da fenda de Samanta. Os corpos dos dois se tornaram um só a medida que Arthur a penetrava, e até mesmo os sons que escapavam da garganta de ambos estava em perfeita sintonia.
  - Eu preciso de você.- Ele sussurrou próximo ao ouvido dela.
  - Eu também preciso de você.- Ela sussurrou de volta, colando seus lábios aos dele com os dois corpos em movimentos de vai e vem.
  Os dois chegaram junto ao limite, e após derramar sua semente, Arthur desaba sobre o corpo dela, abraçando-a.
  ...
  Amanda e Fábio já haviam se enturmado bem após o clima constrangedor que ficou devido a confusão na chácara, e os dois amigos ainda conversavam sobre toda a confusão Rachel-Nicolas-Arthur. Fábio sempre sentiu um certo interesse por Amanda, mas acima de tudo prezava a amizade da garota.
  - Acho que podemos tentar arrancar uma postura mais digna do meu primo.- Falou Fábio, cruzando os dedos uns nos outros.
  - Como assim?- Perguntou Amanda, mordendo um pedaço do sanduíche que a funcionária da casa de Fábio serviu para ela.
  - Se o Nic pensar que pode perder você para outro homem, talvez ele tome um posicionamento sobre assumir você para o mundo.-
  Amanda tamborilou os dedos no queixo, pensativa.
  - E com isso, você quer dizer que...- Amanda tenta arrancar uma resposta mais convincente do rapaz.
  - Com isso, minha querida Amanda, eu quero dizer...- Fábio deslizou pelo sofá, aproximando-se mais da garota.- Eu quero dizer que estou me candidatando ao posto de seu possível namorado para infernizar a vida do meu primo.-
  - Acha mesmo que pode funcionar?-
  -Acho... Mas precisaremos ser convincentes.- Fábio esboçou um sorriso malicioso, direcionando seus olhos para os lábios de Amanda.
  - Claro... Mas e se mesmo assim ele se negar a falar com o Arthur?-
  - Ah, aí você esquece que ele existe e segue a sua vida.-
  Amanda olhou com cara feia para Fábio, esperando que ele sugerisse algo relevante ao invés de lhe dar um banho de água fria.
  - Nossa, Fábio como você sabe ser reconfortante.- Ela disse ironicamente.
  - Eu sou sincero.-
  - E quando começaremos com nosso disfarce?-
  - Daqui a uma semana seu irmão vai fazer um encontro na casa de praia de vocês, não?-
  - Sim. Mas eu não pretendia ir. Acho que não aguento ter que suportar a Rachel por dois finais de semanas seguidos.-
  - Pois agora vai. É a chance perfeita de avisar a todo mundo de uma vez e causar um ataque de raiva no Nic.-
  - Por que estou começando a achar que você está achando muito divertido matar o seu primo de raiva?-
  - Porque de fato, eu estou...Se bem conheço o meu primo, ele vai ficar subindo pelas paredes com a notícia.-
  - Aí, Fábio... O que será que ele está fazendo agora?-
  ...
  Nicolas estava atordoado desde que Amanda saiu, colocando fogo pelas ventas, de seu apartamento. Ele não queria que ela o odiasse, mas tampouco conhecia um jeito apropriado de terminar tudo.
  Nicolas duvidava de que existia uma forma correta de se levar um relacionamento ao fim sem causar grandes tumultos. Mas ele não podia deixar que as coisas com Amanda tomassem um rumo tão trágico. O problema é que ele não conseguia chegar perto dela sem sentir vontade de beijá-la.
  De beijá-la na boca.
  De beijá-la pelo pescoço.
  De beijá-lá em cada centímetro de pele nua.
  Só de Nic lembrar da sensação de tê-la ele sentia aquilo como um soco no estômago.
  Ele a perdeu.
  Perdeu a única mulher por quem foi apaixonado de verdade.
  Mas como pudera? Foi justamente se apaixonar por uma miragem. Amanda jamais seria mais do que uma miragem para Nicolas.
  Amanda era o seu amor impossível que jamais se realizaria. Nicolas foi tirado de seu estado de transe quando ouviu a campainha tocar. Ele correu para abrir a porta pensando que poderia ser Amanda que tinha voltado, e quando girou a maçaneta se deparou com Rachel, que tinha a cara mais lavada do mundo.
  - Rachel... Eu disse para não voltar mais aqui!-
  Maldito senhor Diógenes. O fato dele sempre abandonar o seu posto nunca incomodou Nicolas, mas agora, quando precisava que ele se mantivesse firme em seu posto, ele deixava visitas indesejadas adentrarem o prédio para importunarem os moradores.
  - Eu só vim aqui porque o que tenho para falar com você é de extrema importância.-
  - Não temos nada para conversar, e eu te agradeço se deixasse de ser insistente. Você está sendo muito inconveniente.-
  Rachel pigarreou, respirando fundo para tentar conter a mágoa. Ela não entendia o porquê continuava gostando do ex noivo, já que ele só a desprezava, mas nos últimos tempos ter Nicolas tornou-se um desafio, um capricho.
  - Ah, temos sim.- Rachel invadiu o apartamento.
  - Não me faça tirá-la daqui a força.- Rosnou Nicolas.
  - Eu só vou sair quando você me ouvir!-
  - E por que não fala logo?-
  - Porque você não me deixa falar!-
  - Então fala de uma vez e vai embora!-
  - Eu estou grávida!- Rachel gritou.
  Não... Nicolas só pode ter entendido mal. Sua cabeça deu voltas incontáveis, e seus ouvidos se recusavam a ouvir que teria um elo para toda a vida com aquela mulher inescrupulosa.
  - O que disse?- Ele precisava ouvir de novo.
  Tinha toda a certeza do mundo que não escutou bem.
  - Eu vou ter um filho seu, Nicolas.-
  - Não...-
  A ficha ainda não tinha caído, mas ele já estava na fase de negação.
  - Não... Não pode ser. Como... Como isso...-
  - Vai mesmo perguntar como isso aconteceu, Nicolas?- Rachel cruzou os braços.- Não sabe como duas pessoas têm um filho?-
  Nicolas esfregou as têmporas. Ele sabia que não deveria ter trans.ado algumas vezes com a Rachel sem camisinha - Mesmo tendo certeza que ejaculou fora todas as vezes-.
  - Já foi ao médico fazer o exame de beta HCG para ter certeza?-
  - Sim. A minha menstruação estava atrasada e eu fiz o teste de farmácia por três vezes, e as três vezes saiu o resultado positivo. Depois, para ter mais certeza ainda eu fui ao médico fazer exames.-
  - Iremos fazer outros exames. Quero ver o resultado com meus próprios olhos.-
  - O que é isso, Nic? Está desconfiando de mim?-
  - Eu não confio em você, Rachel. Você é capaz de fazer tudo para conseguir o que quer.-
  - Pois muito bem, Nicolas. Amanhã iremos ao médico e eu vou esfregar na sua cara o resultado do exame.- Irritada, Rachel pisou duro para fora da casa.
  ...
  Na manhã seguinte, como o combinado, Nicolas buscou Rachel em casa para irem juntos ao hospital. O percurso feito no carro foi todo feito em silêncio, já que Rachel estava muito ofendida com a postura que Nicolas teve com ele na noite anterior. Ela o olhou de esguelha, mas ele estava distraído demais para lhe retribuir o olhar. Rachel já havia amado aquele homem com loucura, mas agora o odiava.
  Amor e ódio são uma linha tão fina, que Rachel começou a entender o seu desejo de mantê-lo ao seu lado para tornar a sua vida miserável e infeliz. Rachel teria o filho de Nicolas apenas para tornar a sua vida impossível.
  Ao chegarem no médico, Nicolas entrou com a Rachel na sala de exames e esperou a todo o momento os resultados na sala de espera. Ele conferia as horas no relógio de parede, e vez ou outra esticava o corpo para olhar se o médico estava se aproximando. Mais de uma hora de angústia e aflição, o médico aparece segurando os papéis do exame de Rachel, entregando-os diretamente na mão dela. Nicolas se adianta em puxá-lós para conferir o resultado, quase tendo uma síncope quando o valor deu bem acima de 25 mUI/mL.
  - Felicidades ao casal. Vocês vão ter um filho.- Disse o médico, com um sorriso largo.

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora