✿*:・゚
ㅤ
A dor de perder o grande amor da sua vida é inexplicável, e Philippe Coutinho estava a sentindo, além de também acusar a si mesmo como o culpado pelo acidente de carro que sofreu com a mulher, Ainê Coutinho, onde esta acabou perdendo a vida...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pulo de susto quando Philippe aperta a minha cintura. Ele parou atrás de mim e deixou um beijo em meu ombro, apoiando o queixo ali em seguida.
— Você me assusta chegando assim do nada. — Digo.
— É engraçadinho. — Riu baixo.
Reviro os olhos e nego com a cabeça, voltando a atenção à receita de bolo que eu lia em um livro de culinária.
— O que você acha desse aqui? — Pergunto.
— Meu bê, você sabe que dia é hoje? — Devolveu outra pergunta e eu franzi o cenho.
Me viro para Philippe, sem sair de seus braços, e analiso o rosto dele enquanto forçava a minha mente a lembrar de todas as datas importantes que tínhamos em comum.
— Hoje é terça-feira, não é? — Digo.
— Sim. E o que mais?
— Não lembro em que número do mês nós estamos. — Confesso. — O que tem hoje?
— Estamos completando cinco meses de namoro. — Respondeu e sorriu.
— Eu não lembro de ter sido pedida em namoro. — Me faço de desentendida e olho para a minha mão, fazendo menção de que não tinha nenhuma aliança ali.
— Raphaelle!
Rio e passo meus braços ao redor do seu pescoço, deixando um beijo breve em seus lábios.
— Mas é verdade! — Digo, vendo Coutinho fazer beicinho. — Desculpa, meu bebê, acabei não me lembrando, mas feliz cinco meses de namoro sem pedido para nós. — Completo sorrindo.
— Nós nunca falamos sobre isso de pedido e como continuamos mesmo assim, eu achei que... — Falou preocupado e eu o interrompi, juntando meus lábios aos seus novamente e iniciando um beijo mais demorado.
As mãos de Philippe me apertaram contra ele e eu suspirei, deixando o calor do seu corpo esquentar o meu quase que imediatamente e seu beijo me fizesse sentir borboletas no estômago, como sempre.
Nos separo com alguns selinhos e observo seu rosto em seguida.
— Só estou brincando. — Falo baixo. — É claro que estamos namorando.
— Posso fazer um pedido. — Sugeriu.
— Não precisa, meu bê. — Sussurro. — Nós estamos indo muito bem e eu estou amando tudo o que estamos vivendo. Para mim, eu disse sim desde aquela noite em que nos beijamos sem dizer que era um erro.