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A dor de perder o grande amor da sua vida é inexplicável, e Philippe Coutinho estava a sentindo, além de também acusar a si mesmo como o culpado pelo acidente de carro que sofreu com a mulher, Ainê Coutinho, onde esta acabou perdendo a vida...
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Enrique deu passos lentos e desajeitados até chegar onde Philippe estava e se jogar nos braços do pai. Este riu, segurando o menino e o jogando para o alto em seguida, dando parabéns pelos primeiros passos dele sozinho.
Nosso filho já havia tentado aquilo algumas vezes e sempre caía antes mesmo de conseguir colocar um pézinho na frente do outro.
— Você está crescendo tão rápido, eu vou chorar. — Digo fazendo bico e Philippe ri.
— Deixa de ser dramática, bê. — Pediu.
— Fica quieto, tá? — Resmungo, me aproximando dos dois e tomando Enrique do colo dele. — Parabéns, meu lindo!
Enrique sorriu e bateu palmas assim que escutou a palavra "parabéns" sair da minha boca. Estava o ensinando a bater palmas com a tradicional música de aniversário, assim ele bateria quando a cantássemos em sua festa de 1 ano, que estava próxima.
— Inteligente igual a mamãe. — Digo sorrindo.
— Está me chamando de burro?!
— Talvez. — Respondo e olho para Philippe, vendo seu rosto tomado por uma expressão de indignação. Rio e deixo um selinho em seus lábios. — Não, meu bê, você é muito inteligente.
— Aham, Raphaelle, tá bom. — Resmungou.
— O Enrique andou! — Mudo de assunto e o meu namorado solta uma gargalhada, negando com a cabeça.
* dias depois
Philippe colocou a caixa no chão e Enrique soltou um gritinho animado, se aproximando do pai e do objeto no meio da sala. Já eu, semicerrei os olhos, pensando ter escutado um chorinho.
— Vamos abrir o presente? — Meu namorado perguntou para o filho e ele respondeu "sim" diversas vezes.
Coutinho sorriu, se sentando no tapete e puxando Enrique para o seu colo. Juntos, os dois abriram a caixa e eu pude escutar, claramente dessa vez, o choro de um cachorrinho.
— Auau! — Enrique gritou sorrindo e se inclinou, querendo pegar o animal.
— Com carinho, Enrique. — Digo e ele balança a cabeça, passando devagarinho a mão na cabeça do cachorro. — Nós nem conversamos sobre isso, bebê. Você acha uma boa ideia mesmo?
— Tenho certeza que é uma ótima ideia. — Falou. — Enquanto não damos um irmãozinho humano para o Enrique, ele vai se divertindo com um auau.
Sorrio e nego com a cabeça, voltando a atenção para o meu filho com o novo integrante da família.
— E qual o nome dele? — Pergunto.
— Joseval.
Arregalo os meus olhos e encaro Philippe, que sorria.
— Você colocou o nome do meu próximo filho no cachorro?! — Falo indignada.
— Raphaelle, só nos seus sonhos que eu deixaria você chamar um filho nosso de Joseval. — Disse. — Você não acha que combinou? Depois podemos pegar uma fêmea e a chamar de Josefina.
Faço beicinho, abaixando os ombros.
— Esse ia ser o nome da nossa menininha. — Sussurro. Philippe riu como resposta, tombando a cabeça para trás.
— Meu bê, desiste. — Pediu. — Não vou deixar você colocar esses nomes nos nossos filhos.
— Você é um chato. — Resmungo, cruzando os braços.
Ele jogou um beijo para mim e voltou a atenção para Enrique, que conversava com o Joseval.
— Você gostou, meu amor? — Perguntou e o menor o olhou.
— Auau! — Repetiu sorrindo.
— Tem que tomar cuidado com ele, ok? É um neném igual você. — Philippe disse e bagunçou o cabelo de Enrique.
— Vamos brincar com o Joseval. — Digo e levanto do sofá, chamando o cachorro estalando os dedos.
O filhote balançou o rabinho e se aproximou dos meus pés, se sentando na frente deles e levantando a cabeça para me olhar. Sorrio e me agacho, o pegando no colo.