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M A T H E U S

21:00|noite

Pego o copo de wysk de cima do balcão e levo ate a boca tomando um cole. Estava no casino esperando as meninas. Meus olhos pecorrem o salão, não vejo nada de interesante, apenas pessoas jogando e alguns grupos de mulheres que vem para se divertir.

Duas delas estão olhando para ca então desvio o olhar para entrada onde vejo minhas garotas entrando. A lindinha, Âmbar, esta com um vestido branco colado, curto e amarrado dos lados; a estressadinha, Antonieta, esta com um vestido vermelho corto que esta marcando suas cruvas e seus seios fartos; doidinha, Eyle, esta com um vestido preto com um decote na perna; gotosinha, Victoria, estava com uma saia e um cooped - eu acho que esse é o nome do treco - ambos da cor dourada.

Elas me avistão sorrindo para mim e eu aceno sorrindo de lado. Sinto uma mão em meu ombro seguindo para meu pescoço, bufo e seguro o purço da mulher loira o tirando do meu corpo.

Normalmente não sei o que esta acontecendo, acho muitas mulheres bonitas, gostosas, mas nenhuma delas me anima, nenhuma faz meu amiguinho acorda.

A loira ensiste em tocar em mim, mas por sorte as meninas aparecem.

Antonieta — meu amor!! - ela vem ate mim e me abraça - estava morrendo de saudades!

Eu ja disse que adoro ter essas loucas na minha vida?

Matheus — eu também estava com saudades vida - sorrio de lado e ela pisca para mim si virando logo para a loira.

Antonieta — quem é essa amor? - pergunta grudada em meu pescoço e eu em sua cintira fina.

Antes que eu possa responder a mulher loira, com uma saia que parece mais um convite, sai pisando duro e quando virmos que ela ja estava longe o suficiente no afastamos.

Matheus — obrigado, te devo uma - falo pegando um sigarro de dentro do meu bolso.

Antonieta - otimo, preciso do seu jatinho, sabado as nove horas da manhã - fala se aproximando do balcão e perde um drink sem alcool.

Victoria - por que precisa do jatinho? - se aproxima de mim colocando o braço em meu ombro.

Âmbar — ela ira viajar - fala simples pedindo um copo de vinho — dois meses fora... Queria.

Evyle — pera, por que?

Antonieta — não sei, talvez por que eu nunca tirei ferias em 5 anos trabalhando - fala simples bebendo seu drink.

Matheus — você trabalha a cinco anos e nunca tirou ferias? - pergunto incredulo tirando o cigarro que ainda não assendi da boca.

Como ela consege? Eu tiro ferias três vezes no ano. A do Natal e ano novo, o meio do ano que so mesmo para fazer nada e de fevereiro que eu vou pro canaval no Brazil.

Victoria — ta, ok. Vamos agora? - sorrir de lado.

As outras meninas concordam e sai para os seus quartos que tem aqui. Passa-se alguns minutos, as luzes do lugar se apagam e assim eu fasso com o cigars que assendi a minutos atrás.

Vai começar o show.

As luzes vermelhar do palco se acendem, revelando as garotas mascaradas. Ambas garotas usavam um shot curto e um top.

Victoria e Antonieta estão atras, e Âmbar e Evyle na frente. Elas logo começão sua coreografia ganhando os olhares de todos.

As meninas com a mão direita segura o pole-dance e dão um giro sicronizado. E então, ainda o segurando pegam impulso e dão um segundo giro de 360° completo. Logo elas ficam de cabeça para baixo se segurando apenas pela perna.

Victoria como na coreografia é a primeira a voltar so normal e ficar rebolando e sensualisando de costas para o pole-dance. Assim as meninas fazem em sequencia de uma por uma.

Depois de terminar o show delas, as luzes se apagam e volta a ficar tudo escuto de novo. Nessa hora as meninas decidem se querem vir na plateia pegar algum homem e levar para o quarto, então o senhores presentes sempre ficam alerta a essa hora do show.

As luzes se assendem, por completo dessa vez, olho em volta esperando alguma das meninas, então vejo descendo as escada duas, Evyle e Antonieta. Elas vinham com as roupas que estava antes e coneversando destraidamente.

A N T O N I E T A

Evyle — eu preciso muito de uma cama - fala com manha.

Matheus — ja vai?

Evyle — ja, eu to com muito sono, o plantão de hoje mais cedo foi muito puxado.

Antonieta — eu te acompanho, quero dormir cedo, amanhã iria compra uma casa para mim. Realmente Âmbar tinha rasão, morar em apartamento é chato.

Matheus — ainda mais quando tem vizinhos com filhos de cinco anos.

Evyle — são criancinhas, Tetêu - fala como se fosse óbvio e ele revira os olhos para a irmã.

Antonieta — na verdade, meu amor. Eu vou procurar uma casa porque os meus irmãos veem passar uns dias comigo depois que eu chegar.

Evyle — amora, você vai abrir uma creche? - brinca.

Antonieta — e vocês também. Fiquei sabendo a Dadá - (Edha) — vai puxar o Titi - ( Cristian ) — para uma exposição dos novos carros que ela tinha lançado ano passada.

Matheus — eu fico com o Arthur!

Evyle — certo, certo. Você não passaria meia hora e estaria atravessando o corredor da cobertura para me pedir ajuda.

Matheus e Evyle compraram juntos um prédio com dois apartamentos na cobertura, ele bem grande e espaço. Matheus também tem um apartamento ao lado no meu, no prédio que eu moro. Ele é mais perto da minha empresa então fica mais fácil para mim.

Apesar te ter que escutar, em algumas noites os gemidos de Matheus e das putinhas que ele leva para lá, ja que ele nunca leva nenhuma mulher para sua casa, tirando as da familia. E do meu outro lado, tenho que escutar toda a manhã uma criancinha fofa e agitada que quer conhecer a cidade, mas nunca consegue por que o irmão sempre esta ocupado de mais.

É eu sou o tipo de vizinha que escuta tudo e comenta tudo, dentro do meu apartamento e comigo mesma.

Antonieta — coitada da criança... - murmuro pensativa.

Matheus — quem?

Evyle — que?

Antonieta — coitada da criança que vai ficar com Matheus - falo olhando para eles — ja pensou? Vai morrer de fome.

A gente começa a sorrir e ele fica com cara de tachó. Chamo Evyle com a mão para irmos embora e assim saímos daquele lugar.

Herdeiros Killer - 2         Onde histórias criam vida. Descubra agora