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M A T H E U S



choramingo quando abraço o travesseiro apenas com o perfume doce de Meridt, ela não pode dormir aqui em casa essa noite e eu fiquei muito triste. Não falei para ela das minhas condições.

Vou ao banheiro e fasso minha higiene matinal. Assim que termino desço as escadas do meu apartamento e vou para cozinha preparar algo para mim.

Esquento a água até ficar morna, coloco ela na mamadeira que ganhei de presente de Victoria. Ela é bonitinha, é branca sem muitos detalhes. Misturo a água com o leite e chaqualho ate que fiquem uniforme.

Coloco o que sujei na pia e vou ate o sofá para deitar com minha manta azul de carrinhos, também ganhei ela, foi de Âmbar. Ela disse que viu e não resistiu em comprar para mim.

Paro de andar assim que batem na minha porta, volto e vou para a porta, abro a mesma revelando Âmbar com algumas sacolas de compras e o seu sorriso radiante, que eu não entendo como alguém acorda cedo, faz comprar e esta feliz em pleno sábado.

Âmbar - bom dia! - exclama animada entrando feixando a porta, eu vou andando ate o sofá e me deitando.

Olho para Âmbar com olhinhos pidões, ela sorrir de modo animado e vem me cobrir com a manta. Ela me arruma do jeitinho confortável que ela sempre faz, liga a tv em um desenho, me da um beijo na bochecha e volta para a sala de estar onde tava arrumando o café da manhã.

Os cafés da manhã costumava a ser na casa de Antonieta, mas ele esta viajando e curtindo as férias.

Âmbar - você é fofo com essa mamadeira - fala colocando as chicaras de café.

Refiro os olhos e volto a olhar para a tv.

Matheus - um dos polteros disse que voxe tinha vindo aqui um dia desses - falo embolado pela mamadeira.

Âmbar - no seu prédio?

Matheus - humhum - murmuro.

Âmbar - vim ajudar um amigo, eu ainda nem tinha me tocado que você moravam no mesmo prédio - falou pensativa.

Matheus - que amigo? Um amigo homem? Seu único amigo homem sou eu! - falo tirando meu mama da boca.

Âmbar - não seja ciumento! Ele é apenas um amigo distante.

Cerro meu olhos me deitando novamente e me cobrindo.

Eu não sou ciumento, é apenas precaução, vai que um filha da puta que tirar minha irmã de mim. Eu mato ele em dois tempos.

Meu leite acaba e eu choramingo. Âmbar se aproxima tirando a mamadeira e colocando um chupeta na minha boca. Ela vai para a cozinha agora.

As vezes observo o jeito da loirinha, ela daria uma ótima mãe, tão cuidadosa e sempre preocupada.

Mais uma vez a porta é aberta, mas dessa vez quem passa por ela é Victoria e uma criança com uma chupeta azul igual a minh.

Tem cada invejoso no mundo...

Olho para criança que sorrir e me assena com a mão. Apenas comprimento o asseno.




Herdeiros Killer - 2         Onde histórias criam vida. Descubra agora