CAPÍTULO 27

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Peter reprimiu o medo de machucá-la e a beijou. No beijo colocou todo o amor que sentia por ela, toda a reverência que ela lhe despertava. Ela era a melhor coisa que tinha acontecido na vida dele e ele queria que ela soubesse.
Ele beijou os olhos fechados dela, seu queixo, sua garganta e seus seios. Ele adorava aqueles montes macios e mais ainda aqueles mamilos. Eram tão pequenos, mas tão durinhos!
Ele foi descendo pelo corpo dela, a acariciando com uma mão enquanto continuava beijando seus seios, precisava deixá-la bem molhada. Com um dedo, Peter sondou a entrada da buceta dela. Molhada, mas muito apertada. Ele girou o dedo, tirou e colocou até que ela estava ainda mais molhada. Os gemidos dela, estavam o enlouquecendo. Ele abocanhou um seio, enquanto aumentava o ritmo em que seu dedo saía e entrava. Ela ia movimentando a pélvis de encontro a mão dele, e quando sua vagina começou a apertar seu dedo, ele o retirou.
Ela abriu os olhos e soltou um resmungo. Peter apenas sorriu.
"Você vai gozar Charlie, mas vai ser comigo todo enterrado dentro de você." Sua voz estava animalesca, mas sua Charlie era corajosa, ela sorriu.
"Promessas, promessas..."
Ele ia mostrar a ela! Quase entrou de uma vez, mas se lembrou a tempo e se freou. Enfiou um pouco, bem devagar, olhando no rosto dela. Ela fechou os olhos com força e gemeu, mas se empurrou contra ele. Aquilo foi o suficiente para Peter perder o controle e, quando viu, tinha enfiado todo o seu comprimento nela de uma vez só.
Ela soltou um gritinho e arregalou os olhos. Peter paralisou. Ele a machucou!
"Charlie, amor, eu sinto muito, eu não consegui segurar." Ele não sabia se retirava seu pau ou se o deixava dentro dela. Toda a alegria que sentiu quando a viu confirmar que era virgem se esvaiu. Ela talvez não o deixaria tocar nela nunca mais.
Ela respirou fundo.
"Nossa, doeu pra caralho!" Os olhos dela estavam marejados, mas Peter não deixou passar a oportunidade:
"Acho que essa expressão vem exatamente dessa situação." Ela deu um pequeno sorriso.
"E agora? Eu sei que devemos nos mexer, mas acho que vai doer mais." Ela acariciou o rosto de Peter.
Ele quase se retirou todo e voltou, a sensação quase explodindo sua cabeça. Merda! Era muito bom! Ele tirou e mais um vez, enfiou. O rosnado que saiu da boca dele deve ter sido ouvido por toda a casa. Mais uma vez, e outra, e novamente, quase saindo e voltando, Peter estava em transe. Imprimiu um ritmo devagar,mas com força e ela também gemeu. Ouvir o gemido dela fez a sensação ficar mais incrível e ele se forçou a abrir os olhos e encará-la.
O que viu, quase o fez perder o controle de novo. O rosto dela, lindo e suado, os olhos azuis brilhando e o olhando como se ele fosse a porra do único homem na terra. Peter aumentou o ritmo. Ela gemeu mais alto.
"Está doendo ainda?" Ele não sabia como ainda conseguiu perguntar, seus miolos estavam prestes a virar pudim.
"Não, não, não, Peter. Está tão bom! Continue, eu estou quase..." Ele aumentou o ritmo, agora a pressionava com força contra o colchão em cada arremetida. A cama estava balançando e ele rosnava. O barulho do coração dela ditava o ritmo.
"Peter! Peter! Meu Deus!" Ela gritou e sua buceta convulsionou ao redor do pau dele e ele uivou. O orgasmo veio como uma parede de tijolos caindo sobre ele. Peter poderia jurar que quase perdeu os sentidos. Seu pau pulsava e sua semente jorrava dentro dela, cada jato o esvaziando. Era a essência da alma de Peter que a inundava.
Ela continuava se movendo contra ele o sugando com a pélvis, o recebendo completamente dentro dela.
O inchaço veio, mas ele não se importou. Ele ficaria pra sempre ali. Tirar seu pau de dentro dela não fazia diferença. Charlie tinha seu coração atado ao dela.
E as horas foram passando e a fome de Peter por Charlie não acabava. Ele nem se retirou de dentro dela. A cada orgasmo, ele a beijava até que o inchaço diminuísse e ela começasse a se mover contra ele e daí eles se moviam enlouquecidos até gozarem de novo. Nem mudaram de posição. Ele ficou por cima dela, totalmente enterrado, até que ela suspirou e pediu para dormirem. O sol já tinha nascido a muito tempo, o quarto estava inundado de luz, mas ela fechou os olhos, Peter ainda preso nela e adormeceu. Ele sentiu o pau desinchar e lamentou ter de sair de dentro dela.
Ela ainda deu um sorriso satisfeito e se virou para a direita. Peter se encaixou contra ela a mantendo bem presa em seus braços. A respiração dela se normalizou, seu coração acalmou e ela começou a ressonar.
Peter não conseguiria dormir, é claro. Não depois do que ele sentiu dentro dela, não depois de descobrir como era fazer amor com a mulher que ele amava.
Seu estômago roncou. E outra necessidade se fez presente. Ele sabia que não poderiam ficar ali pra sempre, mas um fio de dor passou pelo coração dele quando se levantou da cama. E a cama! Estava quase se partindo ao meio. Ele esperava que ela não nutrisse apego àquele móvel.
Ele urinou, tomou um banho rápido, afinal seu pai já os tinha ouvido, empestear o nariz dele com o cheiro do que fizeram já seria demais.
Na cozinha, Mary olhou para o chão quando lhe disse que já tinham tirado a comida da sala de jantar, mas que ficaria feliz em preparar alguma coisa para ele. Peter concordou e se sentou na grande mesa que ficava no centro da enorme cozinha.
"Onde está a senhora Melvis?" Peter perguntou. Ele estava sem jeito de perguntar se não haveria problema em Mary fazer a comida dele.
"Ela saiu para compras. Mas não se preocupe. Eu sei como vocês gostam da sua carne." Na verdade, Peter comia qualquer coisa, ele não era tão aficionado por carne como os outros, e gostava da carne ao ponto, não quase crua como seu pai e Silent, por exemplo. Mas todos zoavam tanto Jericho por gostar da carne bem cozida que, quando estava com os outros ele comia a carne meio crua como todos.
Mary jogou um bife enorme em um tacho de cobre e o cheiro fez o estômago dele roncar alto.
"Me desculpe, Mary, eu estou faminto." Ele se justificou.
"Tudo bem, senhor Peter. Só me diga se quer mais cozido ou menos." Ela virou o bife.
"Pode deixar cozinhar." Ele disse e ela sorriu, porém tristemente.
"O que foi?" Mary era uma boa moça, muito bonita e tinha um olhar inteligente. Peter se lembrou de castigar Pride por ter se aproveitado dela. Só que ele não sabia quando voltaria para a Reserva. De repente, morar longe de Silent e os outros, pareceu um pouco difícil. Mas não se pode ter tudo, e seu pai estaria ali com ele.
"Eu me lembrei dos gêmeos zoando o senhor por achar que ninguém sabe que o senhor gosta da sua carne bem cozida." Ela desviou o olhar.
Peter sorriu. Aqueles idiotas!
"Eu vou sentir falta deles. Adorei conhecer Honor e Pride, a família deles parece bem divertida. Honor me enganou totalmente com sua imitação de James."
A carne ficou pronta e Peter começou a comer. Se ela soubesse que não tinha sido enganada apenas por Honor!
Seu pai entrou na cozinha e sorriu para Mary. Ela baixou os olhos, Era estranho ela ser tão tímida com eles e ter transado com Joe e Pride.
"Quer um bife também, senhor Vengeance?"
Ele sorriu.
"Claro que sim, Mary, obrigado. Mas faça um bife de macho pra mim, só doure os lados." Ele aumentou o sorriso.
"E eu gostaria de que você soubesse, Mary, que nem eu, nem Peter tivemos qualquer envolvimento com o que Pride fez. Nós inclusive vamos chutar o traseiro dele quando formos a Reserva."
Peter parou de mastigar. Que merda seu pai estava falando? Ela nem sabia que tinha sido enganada, por que tocar nesse assunto?
"Tudo bem, senhor Vengeance. Na verdade, ele não fez nada. Joe e eu nunca nos tocamos, nós somos apenas bons amigos. Eu fui levar comida para Joe, e ele me beijou. Eu fiquei tão assustada que quebrei o prato na cabeça dele. Aí, eu vi que não era Joe, e saí correndo. Eu até quero me desculpar por mentir quando não contei. Eu estava com muito medo de ser despedida."
Peter e Vengeance caíram na gargalhada. Pride seria zoado até sua terceira geração.


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